Grã-Bretanha: Governo vai avaliar relatório a defender limitadores de velocidade
- O Governo britânico vai avaliar um relatório de dois órgãos
consultivos que recomendam a instalação de limitadores de velocidade
nos carros, uma medida que poderá reduzir os acidentes de trânsito nas
estradas em 29 por cento.
A recomendação foi apresentada ao Executivo pela Comissão do
Transporte Integrado das Transportadoras, que apela à promoção da
generalização deste sistema, que iria reduzir substancialmente as
emissões de dióxido de carbono (CO2).
Em declarações ao canal público BBC, o porta-voz do Foro de
Automóveis, John Lewis, defendeu a introdução da limitação de forma
voluntária. "Que sejam os motoristas a decidir se querem ou não
instalá-los, que sejam eles a decidirem se querem ou não ultrapassar o
limite de velocidade ou não", disse.
O dispositivo, ligado a um sistema de GPS com os limites de
velocidade em todas as vias do país, reduz automaticamente o andamento
do automóvel quando este ultrapassa a velocidade máxima permitida, o
que para os promotores não só reduz os acidentes, como as multas e a
perda de pontos.
Existem empresas britânicas, como a British Gás, que já utilizam
este sistema nas suas viaturas, que estão impedidas de ultrapassar os
112 quilómetros por hora.
De acordo com Jon York, chefe da frota da British Gas, os acidentes
dos seus empregados diminuíram desde a introdução do limitador, uma
medida que, na sua opinião, deve ser articulada com uma mudança no
ensino da segurança rodoviária para os motoristas.
Mas a iniciativa não agrada nada a alguns grupos, como o "Velocidade
Segura", cujo porta-voz, Claire Armstrong, considera que os limitadores
levam os motoristas a conduzirem como uns "zumbis" e são, por isso,
potencialmente perigosos.
De acordo com Claire Armstrong, existem estudos que demonstram esse
perigo, como no caso dos condutores de camiões que já utilizam esses
dispositivos e se "cansam mais rapidamente da condução".
Derek Charter, da Associação de Pesquisa da Indústria Automóvel, vai
mais longe ao afirmar que os limitadores de velocidade provocaram mais
acidentes do que aqueles que evitaram.
- O Governo britânico vai avaliar um relatório de dois órgãos
consultivos que recomendam a instalação de limitadores de velocidade
nos carros, uma medida que poderá reduzir os acidentes de trânsito nas
estradas em 29 por cento.
A recomendação foi apresentada ao Executivo pela Comissão do
Transporte Integrado das Transportadoras, que apela à promoção da
generalização deste sistema, que iria reduzir substancialmente as
emissões de dióxido de carbono (CO2).
Em declarações ao canal público BBC, o porta-voz do Foro de
Automóveis, John Lewis, defendeu a introdução da limitação de forma
voluntária. "Que sejam os motoristas a decidir se querem ou não
instalá-los, que sejam eles a decidirem se querem ou não ultrapassar o
limite de velocidade ou não", disse.
O dispositivo, ligado a um sistema de GPS com os limites de
velocidade em todas as vias do país, reduz automaticamente o andamento
do automóvel quando este ultrapassa a velocidade máxima permitida, o
que para os promotores não só reduz os acidentes, como as multas e a
perda de pontos.
Existem empresas britânicas, como a British Gás, que já utilizam
este sistema nas suas viaturas, que estão impedidas de ultrapassar os
112 quilómetros por hora.
De acordo com Jon York, chefe da frota da British Gas, os acidentes
dos seus empregados diminuíram desde a introdução do limitador, uma
medida que, na sua opinião, deve ser articulada com uma mudança no
ensino da segurança rodoviária para os motoristas.
Mas a iniciativa não agrada nada a alguns grupos, como o "Velocidade
Segura", cujo porta-voz, Claire Armstrong, considera que os limitadores
levam os motoristas a conduzirem como uns "zumbis" e são, por isso,
potencialmente perigosos.
De acordo com Claire Armstrong, existem estudos que demonstram esse
perigo, como no caso dos condutores de camiões que já utilizam esses
dispositivos e se "cansam mais rapidamente da condução".
Derek Charter, da Associação de Pesquisa da Indústria Automóvel, vai
mais longe ao afirmar que os limitadores de velocidade provocaram mais
acidentes do que aqueles que evitaram.