O F.C. Porto hipotecou a revalidação do título em Alvalade, ao perder
3-0 com o Sporting e aumentar para nove pontos a distância
para o Benfica, quando faltam nove jornadas para
o final do campeonato. Foi a segunda vitória consecutiva do Sporting,
depois
de sete jogos sem ganhar, e há muito que os
adeptos não sorriam assim. O leão condenou o dragão e recuperou o quarto
lugar
europeu, o melhor a que pode aspirar nesta
época. Em dia de aniversário, os encarnados agradecem o presente,
sobretudo Jorge
Jesus. Nunca o F.C. Porto imaginou que o leão
rugisse assim, mesmo sabendo que o adversário estava moralizado pela
vitória sobre o Everton na Liga Europa. Nunca
imaginou, porque o Sporting começou por impor o seu jogo nos primeiros
45 minutos,
para gerir os seguintes de forma igualmente
eficaz. Nunca imaginou, porque a obrigatoriedade de ganhar associada à
goleada
ao Sp. Braga na ronda anterior seria inspiradora
q.b. de uma exibição imaculada. Isso aconteceu sim, mas com o Sporting.
Tal
como sucedeu com o Everton, o Sporting foi
agressivo, rigoroso e bem sucedido. Disputou cada lance e só a espaços
permitiu
que o adversário se envolvesse. A determinação
foi compensada e os golos surgiram naturalmente. Carlos Carvalhal
apostou na
mesma equipa que venceu o Everton e nem o
regresso de João Pereira, após castigo, fez com o que treinador
alterasse o onze.
Também Jesualdo Ferreira apostou praticamente na
mesma equipa que goleou o Sp. Braga, com uma alteração, a entrada de
Tomás
Costa, forçada pela lesão de Fernando. Três
erros defensivos custaram a derrota do F.C. Porto e alimentaram a
vitória
do Sporting. Primeiro Rolando, a seguir Bruno
Alves, depois todos. Pesadelo de 84 minutos O
pesadelo
começou logo aos seis minutos. Um cruzamento de
João Moutinho é mal cortado por Rolando, a bola sobrou para Djaló e este
bateu
Helton na primeira oportunidade. O F.C. Porto
alegou fora-de-jogo, mas Izmailov não tocou na bola. Três minutos
depois, reclamou
grande penalidade sobre Falcao, mas João
Ferreira mandou seguir. Abel estava nas costas do avançado, que caiu na
área após
um cruzamento da direita de Ruben Micael. Helton
evitou o pior pouco depois, negando o segundo a Liedson aos... 11
minutos
de jogo. Varela, Falcao e Mariano
raramente intimidaram Rui Patrício. Para lá chegarem tinham de passar
pela defesa
leonina e esta esteve sempre atenta. Abel
cumpriu o seu papel junto de Varela e só a meio da primeira parte deu
sinal de alguma
quebra física, que viria, contudo, a superar.
Grimi tomou conta do compatriota e Carriço, sobretudo, cortou o que
havia para
cortar. Do lado do F.C. Porto, Fucile não
chegava para as encomendas - Djaló, Moutinho, Veloso e até Grimi
deram-lhe
imenso trabalho -, a defesa esteve aquém, o
meio-campo apresentou-se pouco inspirado e a frente nada produtiva. Em
cima do
intervalo, Izmailov materializou a superioridade
do Sporting. Um cruzamento de Grimi da esquerda à procura de Liedson é
mal
aliviado por Bruno Alves, preocupado que estava
com o «levezinho» e a bola sobrou para Izmailov que bateu Helton pela
segunda
vez (pelo menos nesta época). Mas o pior
estava para vir. Com 45 minutos para jogar, o F.C. Porto podia acreditar
na
recuperação. Jesualdo trocou Meireles por
Belluschi, o campeão nacional entrou de cabeça erguida, mas levou com as
garras
afiadas do leão pela terceira vez. Liedson
entrou pela direita, acertou no poste, a bola sobrou para Miguel
Veloso,
que, sem oposição, vem detrás e enche o pé para o
terceiro dos leões. Ouviam-se «olés» em Alvalade por esta altura, um
cenário
tão imaginável quanto real. Na primeira
volta, o F. C. Porto perdeu com o Sp. Braga antes de ganhar ao Sporting,
agora
perdeu com o Sporting depois de ganhar ao Sp.
Braga.
3-0 com o Sporting e aumentar para nove pontos a distância
para o Benfica, quando faltam nove jornadas para
o final do campeonato. Foi a segunda vitória consecutiva do Sporting,
depois
de sete jogos sem ganhar, e há muito que os
adeptos não sorriam assim. O leão condenou o dragão e recuperou o quarto
lugar
europeu, o melhor a que pode aspirar nesta
época. Em dia de aniversário, os encarnados agradecem o presente,
sobretudo Jorge
Jesus. Nunca o F.C. Porto imaginou que o leão
rugisse assim, mesmo sabendo que o adversário estava moralizado pela
vitória sobre o Everton na Liga Europa. Nunca
imaginou, porque o Sporting começou por impor o seu jogo nos primeiros
45 minutos,
para gerir os seguintes de forma igualmente
eficaz. Nunca imaginou, porque a obrigatoriedade de ganhar associada à
goleada
ao Sp. Braga na ronda anterior seria inspiradora
q.b. de uma exibição imaculada. Isso aconteceu sim, mas com o Sporting.
Tal
como sucedeu com o Everton, o Sporting foi
agressivo, rigoroso e bem sucedido. Disputou cada lance e só a espaços
permitiu
que o adversário se envolvesse. A determinação
foi compensada e os golos surgiram naturalmente. Carlos Carvalhal
apostou na
mesma equipa que venceu o Everton e nem o
regresso de João Pereira, após castigo, fez com o que treinador
alterasse o onze.
Também Jesualdo Ferreira apostou praticamente na
mesma equipa que goleou o Sp. Braga, com uma alteração, a entrada de
Tomás
Costa, forçada pela lesão de Fernando. Três
erros defensivos custaram a derrota do F.C. Porto e alimentaram a
vitória
do Sporting. Primeiro Rolando, a seguir Bruno
Alves, depois todos. Pesadelo de 84 minutos O
pesadelo
começou logo aos seis minutos. Um cruzamento de
João Moutinho é mal cortado por Rolando, a bola sobrou para Djaló e este
bateu
Helton na primeira oportunidade. O F.C. Porto
alegou fora-de-jogo, mas Izmailov não tocou na bola. Três minutos
depois, reclamou
grande penalidade sobre Falcao, mas João
Ferreira mandou seguir. Abel estava nas costas do avançado, que caiu na
área após
um cruzamento da direita de Ruben Micael. Helton
evitou o pior pouco depois, negando o segundo a Liedson aos... 11
minutos
de jogo. Varela, Falcao e Mariano
raramente intimidaram Rui Patrício. Para lá chegarem tinham de passar
pela defesa
leonina e esta esteve sempre atenta. Abel
cumpriu o seu papel junto de Varela e só a meio da primeira parte deu
sinal de alguma
quebra física, que viria, contudo, a superar.
Grimi tomou conta do compatriota e Carriço, sobretudo, cortou o que
havia para
cortar. Do lado do F.C. Porto, Fucile não
chegava para as encomendas - Djaló, Moutinho, Veloso e até Grimi
deram-lhe
imenso trabalho -, a defesa esteve aquém, o
meio-campo apresentou-se pouco inspirado e a frente nada produtiva. Em
cima do
intervalo, Izmailov materializou a superioridade
do Sporting. Um cruzamento de Grimi da esquerda à procura de Liedson é
mal
aliviado por Bruno Alves, preocupado que estava
com o «levezinho» e a bola sobrou para Izmailov que bateu Helton pela
segunda
vez (pelo menos nesta época). Mas o pior
estava para vir. Com 45 minutos para jogar, o F.C. Porto podia acreditar
na
recuperação. Jesualdo trocou Meireles por
Belluschi, o campeão nacional entrou de cabeça erguida, mas levou com as
garras
afiadas do leão pela terceira vez. Liedson
entrou pela direita, acertou no poste, a bola sobrou para Miguel
Veloso,
que, sem oposição, vem detrás e enche o pé para o
terceiro dos leões. Ouviam-se «olés» em Alvalade por esta altura, um
cenário
tão imaginável quanto real. Na primeira
volta, o F. C. Porto perdeu com o Sp. Braga antes de ganhar ao Sporting,
agora
perdeu com o Sporting depois de ganhar ao Sp.
Braga.