Uma imagem de videovigilância obtida na Nova Zelândia, com uma menina
parecida com Madeleine McCann, foi hoje publicada por vários jornais
britânicos como fazendo parte de um conjunto de pistas que a polícia
portuguesa nunca terá investigado.
Vários jornais, entre os quais "The Sun" e "Daily Mail", referem que
as autoridades portuguesas possuem um arquivo de mais de duas mil
páginas com informação recolhida desde o arquivamento da investigação, a
julho de 2008. Entre as alegadas pistas estão testemunhos de
avistamentos em Portugal, França e Espanha que, segundo os jornais, não
terão sido consideradas fiáveis pela polícia.
A existência da informação foi dada a conhecer durante o julgamento
sobre a suspensão do livro de Gonçalo Amaral, ex-inspector da Polícia
Judiciária, mas só agora foi tornada pública.
Na altura, os pais de Madeleine McCann pediram a realização de uma
revisão de todas as pistas disponíveis, lamentando que muitos dados
credíveis estivessem a ser arquivados sem serem devidamente
investigados.
Kate e Gerry McCann estão "chocados"
Hoje, o porta-voz do casal, Clarence Mitchell, disse que Kate e
Gerry McCann estão "chocados e aborrecidos" por as potenciais pistas só
serem dadas a conhecer agora, cerca de 18 meses depois do arquivamento
do processo, e que aparentemente a polícia não tenha feito nada para as
seguir.
"É muito frustrante que a fotografia que os jornais mostram hoje
date de dezembro de 2007", lamentou, em declarações à agência Lusa.
Mitchell adianta que parte da informação foi providenciada pelos
detetives privados contratados pelos McCann, mas que outra parte era
desconhecida da investigação que dois ex-polícias britânicos estão a
levar a cabo. "Todas as informações agora reveladas serão devidamente
investigadas", promete.
Madeleine McCann desapareceu a 3 de maio de 2007, poucos dias antes
de completar quatro anos, de um apartamento na Praia da Luz, no
Algarve, onde passava férias com a família. Desde então, os pais mantêm
uma campanha para tentar encontrar a filha, cuja investigação em
Portugal foi encerrada por falta de provas.
parecida com Madeleine McCann, foi hoje publicada por vários jornais
britânicos como fazendo parte de um conjunto de pistas que a polícia
portuguesa nunca terá investigado.
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Vários jornais, entre os quais "The Sun" e "Daily Mail", referem que
as autoridades portuguesas possuem um arquivo de mais de duas mil
páginas com informação recolhida desde o arquivamento da investigação, a
julho de 2008. Entre as alegadas pistas estão testemunhos de
avistamentos em Portugal, França e Espanha que, segundo os jornais, não
terão sido consideradas fiáveis pela polícia.
A existência da informação foi dada a conhecer durante o julgamento
sobre a suspensão do livro de Gonçalo Amaral, ex-inspector da Polícia
Judiciária, mas só agora foi tornada pública.
Na altura, os pais de Madeleine McCann pediram a realização de uma
revisão de todas as pistas disponíveis, lamentando que muitos dados
credíveis estivessem a ser arquivados sem serem devidamente
investigados.
Kate e Gerry McCann estão "chocados"
Hoje, o porta-voz do casal, Clarence Mitchell, disse que Kate e
Gerry McCann estão "chocados e aborrecidos" por as potenciais pistas só
serem dadas a conhecer agora, cerca de 18 meses depois do arquivamento
do processo, e que aparentemente a polícia não tenha feito nada para as
seguir.
"É muito frustrante que a fotografia que os jornais mostram hoje
date de dezembro de 2007", lamentou, em declarações à agência Lusa.
Mitchell adianta que parte da informação foi providenciada pelos
detetives privados contratados pelos McCann, mas que outra parte era
desconhecida da investigação que dois ex-polícias britânicos estão a
levar a cabo. "Todas as informações agora reveladas serão devidamente
investigadas", promete.
Madeleine McCann desapareceu a 3 de maio de 2007, poucos dias antes
de completar quatro anos, de um apartamento na Praia da Luz, no
Algarve, onde passava férias com a família. Desde então, os pais mantêm
uma campanha para tentar encontrar a filha, cuja investigação em
Portugal foi encerrada por falta de provas.