“Não matei com a chave”
"Nunca
toquei na chave de rodas nem faço ideia de como pode ter vestígios de
sangue", disse ontem o agente da PSP Mário Pereira no Tribunal do
Cartaxo, onde está a ser julgado pela morte do seu ex-cunhado, Luís
Fernandes.
O arguido, que confessou ter
cometido o homicídio e ocultado o cadáver numa ravina na serra de
Montejunto, tentou desmentir a tese da Polícia Judiciária, que o deteve
após testes de ADN feitos ao sangue encontrado na ferramenta.
A
PJ acredita que Mário Pereira, de 28 anos, matou a vítima com a chave
de rodas, encontrada seis meses depois na bagageira de uma Renault 4L
pertencente ao polícia. No processo é também arguida a irmã do agente,
Célia Pereira, de 35 anos, acusada de ocultação e profanação de cadáver.