‘Ana’ (na foto)
encontrou a amiga ‘Maria’ ensanguentada, na casa de banho, e diz que o
feto estava na sanita
Guimarães:
Jovem escondeu a gravidez e abortou na sanita em casa da amiga
Autópsia a feto está ainda por confirmar
Maria
(nome fictício) terá abortado aos sete meses de gestação na casa de
banho em casa da amiga, mas ainda hoje nega a gravidez que terminou
alegadamente com um aborto espontâneo, na tarde de 22 de Fevereiro, em
S. Cristóvão de Selho, Guimarães. O feto, que a GNR tenta localizar há
mais de uma semana, estará, segundo comunicou ontem o Centro Hospitalar
do Alto Ave, no Centro de Genética do Porto para ser sujeito a um estudo
anatomopatológico e genético.
A informação
oficial do hospital não esclarece se foi realizada autópsia, nem por que
foi enviado para aquele centro. As autoridades dizem que este não é um
procedimento normal por parte da unidade de saúde, que deveria ter
enviado o feto para o Instituto de Medicina Legal, dadas as
circunstâncias em que foi encontrado, dentro da sanita. A GNR questionou
o hospital precisamente para averiguar as causas da morte, uma vez que
suspeitou que Maria pudesse ter provocado um aborto e matado o bebé.
Ao CM, Maria, de 18 anos, recusou falar do assunto mas,
além dos bombeiros e da equipa do INEM, também a amiga Ana (nome
fictício) e familiares viram o feto. "Fui eu que o pus no saco de
plástico. Era um rapagão e estava todo negro", disse ao CM a mãe de Ana.
A amiga, que encontrou Maria na casa de banho,
ainda está chocada. "Ela nunca disse a ninguém que estava grávida, mas
percebia--se. Naquele dia fui dar com ela cheia de sangue, sentada na
sanita. Disse que lhe tinha saído uma coisa", contou. O pai de Ana
refere que os bombeiros tiveram de remover a sanita para retirar o feto.
"Eu vi-o. Era um menino", recordou.
PORMENORES
CASO NO MP
A GNR de Lordelo já
remeteu a única informação do Centro Hospitalar do Alto Ave para o
Ministério Público, que assumiu o caso após a participação da guarda.
FAMÍLIA
A família de ‘Maria’
também não saberia da avançada gravidez da jovem. No dia em que ocorreu o
aborto, disse à amiga que estava doente da bexiga e que tinha muitas
dores.
NOTIFICADA
A GNR
notificou ‘Maria’ para prestar declarações, mas até ontem a jovem não
tinha comparecido no posto. Todas as testemunhas já foram depor sobre os
factos.
encontrou a amiga ‘Maria’ ensanguentada, na casa de banho, e diz que o
feto estava na sanita
Guimarães:
Jovem escondeu a gravidez e abortou na sanita em casa da amiga
Autópsia a feto está ainda por confirmar
Maria
(nome fictício) terá abortado aos sete meses de gestação na casa de
banho em casa da amiga, mas ainda hoje nega a gravidez que terminou
alegadamente com um aborto espontâneo, na tarde de 22 de Fevereiro, em
S. Cristóvão de Selho, Guimarães. O feto, que a GNR tenta localizar há
mais de uma semana, estará, segundo comunicou ontem o Centro Hospitalar
do Alto Ave, no Centro de Genética do Porto para ser sujeito a um estudo
anatomopatológico e genético.
A informação
oficial do hospital não esclarece se foi realizada autópsia, nem por que
foi enviado para aquele centro. As autoridades dizem que este não é um
procedimento normal por parte da unidade de saúde, que deveria ter
enviado o feto para o Instituto de Medicina Legal, dadas as
circunstâncias em que foi encontrado, dentro da sanita. A GNR questionou
o hospital precisamente para averiguar as causas da morte, uma vez que
suspeitou que Maria pudesse ter provocado um aborto e matado o bebé.
Ao CM, Maria, de 18 anos, recusou falar do assunto mas,
além dos bombeiros e da equipa do INEM, também a amiga Ana (nome
fictício) e familiares viram o feto. "Fui eu que o pus no saco de
plástico. Era um rapagão e estava todo negro", disse ao CM a mãe de Ana.
A amiga, que encontrou Maria na casa de banho,
ainda está chocada. "Ela nunca disse a ninguém que estava grávida, mas
percebia--se. Naquele dia fui dar com ela cheia de sangue, sentada na
sanita. Disse que lhe tinha saído uma coisa", contou. O pai de Ana
refere que os bombeiros tiveram de remover a sanita para retirar o feto.
"Eu vi-o. Era um menino", recordou.
PORMENORES
CASO NO MP
A GNR de Lordelo já
remeteu a única informação do Centro Hospitalar do Alto Ave para o
Ministério Público, que assumiu o caso após a participação da guarda.
FAMÍLIA
A família de ‘Maria’
também não saberia da avançada gravidez da jovem. No dia em que ocorreu o
aborto, disse à amiga que estava doente da bexiga e que tinha muitas
dores.
NOTIFICADA
A GNR
notificou ‘Maria’ para prestar declarações, mas até ontem a jovem não
tinha comparecido no posto. Todas as testemunhas já foram depor sobre os
factos.