Horas antes de o Benfica entrar em campo na Luz, o Ajax despachou o
Sparta de Roterdão por 3-0, chegando ao golo 108 na temporada, 76 só no
campeonato holandês. A equipa de Martin Jol é o melhor ataque da Europa
mas, ao contrário dos encarnados, já foi eliminada da Liga Europa e no
campeonato segue a seis pontos do líder Twente. Ainda assim, são reis e
senhores na arte de chegar ao golo. (Luis Suárez é o melhor marcador com
26 tentos).
Na Luz, os três golos marcados a Coelho aproximaram
a equipa de Jorge Jesus da fasquia dos 100 golos (96), mas, mais
importante do que isso, deixaram os encarnados com três pontos de
vantagem sobre o Sp. Braga, o único rival na conquista pelo título e que
ainda tem de ir jogar à Luz, a 29 de Março.
Há equipas que não
conseguem enfrentar a pressão de liderança. Equipas que quando jogam
para subir ao primeiro lugar ou para aumentar a vantagem baqueiam, mesmo
quando são claras favoritas para vencer. O jogo contra o Paços de
Ferreira era perigoso. Sp. Braga e FC Porto tinham empatado e a vitória
do Sporting já nem conta para o totobola de Jesus. A equipa de Jorge
Jesus tinha tudo ao seu alcance para ganhar a toda a linha.
Os
adeptos apareceram em peso e nem as ausências de Ramires e Aimar
esfriaram os ânimos. O Paços de Ferreira não vencia na Luz desde
2000/01, mas o treinador Ulisses Morais tem um historial de bons
resultados em Lisboa. E mesmo quando não ganha, consegue arrancar
empates que deixam os adeptos encarnados à beira de um ataque de nervos.
Os pacenses que ontem entraram em campo não tiveram a postura habitual
das equipas de Ulisses Morais. O Benfica pressionava tão à frente que os
castores não conseguiam acertar um passe. Maykon foi o primeiro a
conseguir acalmar o jogo pacense, mas o Benfica preparava-se para entrar
em velocidade cruzeiro. O argentino Di María teve uma entrada em campo
igual a tantas outras e deixou Manuel José em apuros. Primeiro, aos
treze minutos, começou o lance que culminou com o golo de Ruben Amorim,
com uma insistência de Cardozo pelo meio. Depois, aos 17', fez a
assistência para o 2-0 de Saviola.
A onda de ataque do Benfica
estava cada vez maior que contagiou os adeptos nas bancadas. Do outro
lado, Ulisses Morais não podia queixar-se. Desde a terceira jornada,
quando os encarnados golearam o V. Setúbal por 8-1, os adversários sabem
que visitam a Luz com um alerta de tsunami em mente. Felizmente para o
Paços de Ferreira, a eficácia encarnada baixou após o 2-0. As ondas
continuaram a chegar à baliza de Coelho, mas a zona de rebentação não
mais chegou às redes da baliza. Ulisses Morais decidiu que era altura de
mexer e tirou o desastrado Manuel José que, durante 32 minutos,
limitou-se a ver de perto as acções de Di María. Candeias entrou para o
ataque e o ataque pacense ficou revitalizado. Não tanto por Candeias,
mas pela aparente acalmia no futebol do Benfica. A atitude era arriscada
e perto do intervalo, aos 43 minutos, William demonstrou porque é um
dos melhores marcadores da Liga, ao cabecear com êxito após um excelente
cruzamento de Maykon que, após a entrada de Candeias, tinha ido para a
lateral-esquerda.
O segundo tempo trouxe mais nervosismo ao
Benfica, muito por culpa das jogadas rápidas de Candeias pelo lado
esquerdo. Porém, aos 58 minutos, Cardozo fez o 3-1, fugiu a Falcao na
lista de melhores marcadores e voltou a acalmar os adeptos. E Jorge
Jesus.
Os aplausos e a alegria dos adeptos voltaram, juntamente
com um desejo de Agosto que começa a ganhar cada vez mais forma: "Nós só
queremos o Benfica campeão."
Sparta de Roterdão por 3-0, chegando ao golo 108 na temporada, 76 só no
campeonato holandês. A equipa de Martin Jol é o melhor ataque da Europa
mas, ao contrário dos encarnados, já foi eliminada da Liga Europa e no
campeonato segue a seis pontos do líder Twente. Ainda assim, são reis e
senhores na arte de chegar ao golo. (Luis Suárez é o melhor marcador com
26 tentos).
Na Luz, os três golos marcados a Coelho aproximaram
a equipa de Jorge Jesus da fasquia dos 100 golos (96), mas, mais
importante do que isso, deixaram os encarnados com três pontos de
vantagem sobre o Sp. Braga, o único rival na conquista pelo título e que
ainda tem de ir jogar à Luz, a 29 de Março.
Há equipas que não
conseguem enfrentar a pressão de liderança. Equipas que quando jogam
para subir ao primeiro lugar ou para aumentar a vantagem baqueiam, mesmo
quando são claras favoritas para vencer. O jogo contra o Paços de
Ferreira era perigoso. Sp. Braga e FC Porto tinham empatado e a vitória
do Sporting já nem conta para o totobola de Jesus. A equipa de Jorge
Jesus tinha tudo ao seu alcance para ganhar a toda a linha.
Os
adeptos apareceram em peso e nem as ausências de Ramires e Aimar
esfriaram os ânimos. O Paços de Ferreira não vencia na Luz desde
2000/01, mas o treinador Ulisses Morais tem um historial de bons
resultados em Lisboa. E mesmo quando não ganha, consegue arrancar
empates que deixam os adeptos encarnados à beira de um ataque de nervos.
Os pacenses que ontem entraram em campo não tiveram a postura habitual
das equipas de Ulisses Morais. O Benfica pressionava tão à frente que os
castores não conseguiam acertar um passe. Maykon foi o primeiro a
conseguir acalmar o jogo pacense, mas o Benfica preparava-se para entrar
em velocidade cruzeiro. O argentino Di María teve uma entrada em campo
igual a tantas outras e deixou Manuel José em apuros. Primeiro, aos
treze minutos, começou o lance que culminou com o golo de Ruben Amorim,
com uma insistência de Cardozo pelo meio. Depois, aos 17', fez a
assistência para o 2-0 de Saviola.
A onda de ataque do Benfica
estava cada vez maior que contagiou os adeptos nas bancadas. Do outro
lado, Ulisses Morais não podia queixar-se. Desde a terceira jornada,
quando os encarnados golearam o V. Setúbal por 8-1, os adversários sabem
que visitam a Luz com um alerta de tsunami em mente. Felizmente para o
Paços de Ferreira, a eficácia encarnada baixou após o 2-0. As ondas
continuaram a chegar à baliza de Coelho, mas a zona de rebentação não
mais chegou às redes da baliza. Ulisses Morais decidiu que era altura de
mexer e tirou o desastrado Manuel José que, durante 32 minutos,
limitou-se a ver de perto as acções de Di María. Candeias entrou para o
ataque e o ataque pacense ficou revitalizado. Não tanto por Candeias,
mas pela aparente acalmia no futebol do Benfica. A atitude era arriscada
e perto do intervalo, aos 43 minutos, William demonstrou porque é um
dos melhores marcadores da Liga, ao cabecear com êxito após um excelente
cruzamento de Maykon que, após a entrada de Candeias, tinha ido para a
lateral-esquerda.
O segundo tempo trouxe mais nervosismo ao
Benfica, muito por culpa das jogadas rápidas de Candeias pelo lado
esquerdo. Porém, aos 58 minutos, Cardozo fez o 3-1, fugiu a Falcao na
lista de melhores marcadores e voltou a acalmar os adeptos. E Jorge
Jesus.
Os aplausos e a alegria dos adeptos voltaram, juntamente
com um desejo de Agosto que começa a ganhar cada vez mais forma: "Nós só
queremos o Benfica campeão."