O F.C. Porto vergou ao poderio do Arsenal, tombou com estrondo no
Emirates Stadium e despediu-se da Liga dos Campeões. Mais
cinco golos na contabilidade (5-0), onze no
total dos confrontos entre portistas e londrinos, em Inglaterra. O
campeão
nacional deixou uma imagem horrível em terras de
Sua Majestade. Fraco, fraco mesmo para um Arsenal que provou estar num
patamar
superior de qualidade. Técnica, física, táctica.
Em tudo, sem dúvida. Jesualdo Ferreira cometeu erros, os jogadores
cometeram
outros tantos, os Gunners de Wenger aproveitaram
com um sorriso nos lábios. Se algum portista ainda quiser ler
sobre
esta história horrível, fica o registo de uma
irregularidade para amenizar a goleada. Arshavin aproveitou um
fora-de-jogo
claro, claro como água, para lançar as bases do
primeiro tento local. Depois, vem a parte má, a película de horror da
defensiva
azul e branco. Rolando não conseguiu
ganhar de cabeça ao pequeno Arshavin. Bendtner, o tal que não marcava
nem que
a sua vida dependesse disso, inaugurou a
contagem. Seguiram-se Nuno André Coelho (erro tremendo e
inexplicável de casting)
e Fucile. O primeiro não quis atacar a bola
transportada por Song. Veio o segundo compensar, inventou e assistiu
Arshavin.
Este ainda surgiu no caminho do uruguaio, para
dar-lhe oportunidade de redenção. Nada disso. E, com meia equipa azul e
branca
a olhar para o boneco, lá estava o alegre
Bendtner a empurrar para a baliza deserta. Até aqui, sobrava uma
réstia de
esperança para o F.C. Porto. Bastava um golo, a
tal promessa de um golo português no Emirates Stadium, para recolocar os
dragões
na disputa da eliminatória. Falcao, inconformado
como poucos, acertou em Almunia na oportunidade mais evidente (54m).
Rodriguez
saltou do banco ao intervalo, substituindo o
bode expiatório Coelho, e cabeceou com perigo pouco depois, vendo Nasri
negar-lhe
o golo. Muito pouco para justificar as
credenciais. Pouco depois, inverteram-se os papéis. Nasri
atacava, Rodriguez
tentava defender. Ele, Raul Meireles, Alvaro
Pereira e ainda Hélton. Curva, contra-curva, um caminho soberbo em
direcção ao
golo. Fucile encarnava a alma penada do
F.C. Porto. Cada intervenção, uma dor de cabeça e um golo adversário em
potencia.
A enxurrada não parava. A dada altura, num
pontapé de canto, Ruben Micael decidiu servir o uruguaio em vez de
lançar para
a área de Almunia. Segundos depois, fazia-se a
festa no Emirates. Arshavin, sempre ele, arrancou, Fucile ainda fez o
carrinho
mas assistiu Eboué. Para complementar uma
noite de pesadelo pessoal, lá estava o lateral a cometer um castigo
máximo
sobre Bendtner, para completar a obra.
«Hat-trick» do herói da noite, lágrimas do vilão portista. A Liga
é uma miragem,
a Liga dos Campeões desapareceu do horizonte.
Soa a final de ciclo. O tal Porto à Porto não veio a Inglaterra. Restam a
Taça
da Liga e a Taça de Portugal, troféus menores
para satisfazer todos os anseios dos adeptos. Há noites assim.
Emirates Stadium e despediu-se da Liga dos Campeões. Mais
cinco golos na contabilidade (5-0), onze no
total dos confrontos entre portistas e londrinos, em Inglaterra. O
campeão
nacional deixou uma imagem horrível em terras de
Sua Majestade. Fraco, fraco mesmo para um Arsenal que provou estar num
patamar
superior de qualidade. Técnica, física, táctica.
Em tudo, sem dúvida. Jesualdo Ferreira cometeu erros, os jogadores
cometeram
outros tantos, os Gunners de Wenger aproveitaram
com um sorriso nos lábios. Se algum portista ainda quiser ler
sobre
esta história horrível, fica o registo de uma
irregularidade para amenizar a goleada. Arshavin aproveitou um
fora-de-jogo
claro, claro como água, para lançar as bases do
primeiro tento local. Depois, vem a parte má, a película de horror da
defensiva
azul e branco. Rolando não conseguiu
ganhar de cabeça ao pequeno Arshavin. Bendtner, o tal que não marcava
nem que
a sua vida dependesse disso, inaugurou a
contagem. Seguiram-se Nuno André Coelho (erro tremendo e
inexplicável de casting)
e Fucile. O primeiro não quis atacar a bola
transportada por Song. Veio o segundo compensar, inventou e assistiu
Arshavin.
Este ainda surgiu no caminho do uruguaio, para
dar-lhe oportunidade de redenção. Nada disso. E, com meia equipa azul e
branca
a olhar para o boneco, lá estava o alegre
Bendtner a empurrar para a baliza deserta. Até aqui, sobrava uma
réstia de
esperança para o F.C. Porto. Bastava um golo, a
tal promessa de um golo português no Emirates Stadium, para recolocar os
dragões
na disputa da eliminatória. Falcao, inconformado
como poucos, acertou em Almunia na oportunidade mais evidente (54m).
Rodriguez
saltou do banco ao intervalo, substituindo o
bode expiatório Coelho, e cabeceou com perigo pouco depois, vendo Nasri
negar-lhe
o golo. Muito pouco para justificar as
credenciais. Pouco depois, inverteram-se os papéis. Nasri
atacava, Rodriguez
tentava defender. Ele, Raul Meireles, Alvaro
Pereira e ainda Hélton. Curva, contra-curva, um caminho soberbo em
direcção ao
golo. Fucile encarnava a alma penada do
F.C. Porto. Cada intervenção, uma dor de cabeça e um golo adversário em
potencia.
A enxurrada não parava. A dada altura, num
pontapé de canto, Ruben Micael decidiu servir o uruguaio em vez de
lançar para
a área de Almunia. Segundos depois, fazia-se a
festa no Emirates. Arshavin, sempre ele, arrancou, Fucile ainda fez o
carrinho
mas assistiu Eboué. Para complementar uma
noite de pesadelo pessoal, lá estava o lateral a cometer um castigo
máximo
sobre Bendtner, para completar a obra.
«Hat-trick» do herói da noite, lágrimas do vilão portista. A Liga
é uma miragem,
a Liga dos Campeões desapareceu do horizonte.
Soa a final de ciclo. O tal Porto à Porto não veio a Inglaterra. Restam a
Taça
da Liga e a Taça de Portugal, troféus menores
para satisfazer todos os anseios dos adeptos. Há noites assim.