O arguido Nuno Ferreira, conhecido como
‘Neca Preto’, foi detido por resistência e coacção
Porto: Agressor exaltou-se quando foi
barrado pelos agentes no tribunal
Arguido
agride polícia
Os ânimos estiveram ao rubro no segundo dia do
julgamento do gang de Valbom que decorreu ontem no Tribunal de S. João
Novo, no Porto. Nuno Ferreira, conhecido pela alcunha de ‘Neca Preto’,
um dos seis arguidos que estão em liberdade, envolveu-se em confrontos
físicos com a polícia. Acabou por ser detido pelo crime de resistência e
coacção, foi notificado e tem de se apresentar hoje em tribunal.
Na origem dos conflitos está o facto de os agentes lhe
terem barrado a passagem quando formavam o cordão de segurança de modo a
deixar entrar na sala de audiências os nove arguidos que estão presos.
Ao que apurámos, Nuno Ferreira foi autorizado por um agente a passar o
cordão para conseguir chegar às escadas, mas aí foi-lhe negada a
passagem. O arguido terá reagido com insultos e empurrões e acabou por
ser imobilizado pela PSP.
Ao colectivo que está a
julgar o gang – que conta com 15 arguidos acusados de 20 crimes
violentos – a versão do advogado de Nuno Ferreira foi diferente. "Ouvi o
meu constituinte a gritar que estava a ser agredido. Foi agredido por
pelo menos dois agentes sem que nada o justificasse. E sem qualquer
razão foi-lhe dada ordem de detenção", alegou o causídico, que vai
avançar com um processo. O julgamento prossegue hoje com a audição de
mais testemunhas, entre elas o inspector da PJ baleado pelo gang durante
um carjacking.
DONO DE CARRO ROUBADO
VISITA 'PITBULL' NA PJ
Pedro ‘Pitbull’, o
único dos arguidos que aceitou falar em tribunal, admitiu ontem que o
roubo de um Audi A8, ocorrido a 3 de Julho de 2008, foi combinado pelo
dono do carro que arranjou ainda um "otário" que servisse de testemunha.
A versão difere da que o arguido contou anteontem porque, segundo
disse, terá sido levado a omitir isso."Paulo
Alves era o otário para servir de testemunha do António Rodrigues. Quis
clarificar porque não me estava a sentir bem", disse ‘Pitbull’. O
advogado do arguido alegou ao tribunal que o dono do Audi tem visitado
‘Pitbull’ no estabele
‘Neca Preto’, foi detido por resistência e coacção
Porto: Agressor exaltou-se quando foi
barrado pelos agentes no tribunal
Arguido
agride polícia
Os ânimos estiveram ao rubro no segundo dia do
julgamento do gang de Valbom que decorreu ontem no Tribunal de S. João
Novo, no Porto. Nuno Ferreira, conhecido pela alcunha de ‘Neca Preto’,
um dos seis arguidos que estão em liberdade, envolveu-se em confrontos
físicos com a polícia. Acabou por ser detido pelo crime de resistência e
coacção, foi notificado e tem de se apresentar hoje em tribunal.
Na origem dos conflitos está o facto de os agentes lhe
terem barrado a passagem quando formavam o cordão de segurança de modo a
deixar entrar na sala de audiências os nove arguidos que estão presos.
Ao que apurámos, Nuno Ferreira foi autorizado por um agente a passar o
cordão para conseguir chegar às escadas, mas aí foi-lhe negada a
passagem. O arguido terá reagido com insultos e empurrões e acabou por
ser imobilizado pela PSP.
Ao colectivo que está a
julgar o gang – que conta com 15 arguidos acusados de 20 crimes
violentos – a versão do advogado de Nuno Ferreira foi diferente. "Ouvi o
meu constituinte a gritar que estava a ser agredido. Foi agredido por
pelo menos dois agentes sem que nada o justificasse. E sem qualquer
razão foi-lhe dada ordem de detenção", alegou o causídico, que vai
avançar com um processo. O julgamento prossegue hoje com a audição de
mais testemunhas, entre elas o inspector da PJ baleado pelo gang durante
um carjacking.
DONO DE CARRO ROUBADO
VISITA 'PITBULL' NA PJ
Pedro ‘Pitbull’, o
único dos arguidos que aceitou falar em tribunal, admitiu ontem que o
roubo de um Audi A8, ocorrido a 3 de Julho de 2008, foi combinado pelo
dono do carro que arranjou ainda um "otário" que servisse de testemunha.
A versão difere da que o arguido contou anteontem porque, segundo
disse, terá sido levado a omitir isso."Paulo
Alves era o otário para servir de testemunha do António Rodrigues. Quis
clarificar porque não me estava a sentir bem", disse ‘Pitbull’. O
advogado do arguido alegou ao tribunal que o dono do Audi tem visitado
‘Pitbull’ no estabele