O agente da PSP do
Porto detido, quata-feira, numa operação da GNR, por contrabando de
tabaco, é suspeito de, nos tempos livres, ter um negócio paralelo à sua
actividade pública. Ter-se-á dedicado à distribuição de tabaco em
máquinas automáticas.Além de representar fuga aos impostos -
fatia que, em cada maço, recai em cerca de 70% do valor de venda ao
público -, a actuação do agente da autoridades, afecto à Divisão de
Trânsito do Comando Metropolitano da PSP do Porto, incide num possível
crime contra a saúde pública, uma vez que o tabaco distribuído era
falsificado, não sendo de qualidade idêntica à das marcas rotuladas.Quer
isto dizer que os cigarros comercializados representavam um risco
acrescido para a saúde dos fumadores.Aquando da busca
domiciliária, em Gaia, os elementos da Unidade de Acção Fiscal (UAF) da
GNR do Porto apreenderam milhares de maços de tabaco ilegal. As razões
da detenção não se prendem, por isso, directamente com a actividade
profissional do polícia. Mesmo assim, como noticiou o JN, será aberto um
inquérito interno. O suspeito não voltará ao serviço, pelo menos por
agora, já que pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal
foi-lhe decretada a medida de coacção de obrigação de permanência na
habitação.Na mesma operação, designada "Fumo Vermelho", foram
detidos mais cinco indivíduos, entre os quais Carlos Santos, um adepto
do Benfica apelidado de "Diabo de Gaia" e que ficou conhecido por ter
agredido um árbitro assistente durante um jogo com o F. C. Porto. Este
arguido também ficou sujeito à medida de coacção de obrigação de
permanência na habitação, com pulseira electrónica.Uma fonte
conhecedora das actividades do suspeito - que possui uma empresa com
familiares ligada à distribuição de tabaco - explicou, ao JN, que Carlos
Santos fez saber publicamente, há alguns meses, ter sido assaltado e
lesado em cerca de 75 mil euros. Porém, não quis apresentar queixa às
autoridades. A rede em causa desmantelada pela GNR é suspeita de ter
introduzido no mercado negro, no último ano, um total de 15 milhões de
cigarros (750 mil maços), cuja fuga aos impostos é calculada em 1,9
milhões de euros.
Porto detido, quata-feira, numa operação da GNR, por contrabando de
tabaco, é suspeito de, nos tempos livres, ter um negócio paralelo à sua
actividade pública. Ter-se-á dedicado à distribuição de tabaco em
máquinas automáticas.Além de representar fuga aos impostos -
fatia que, em cada maço, recai em cerca de 70% do valor de venda ao
público -, a actuação do agente da autoridades, afecto à Divisão de
Trânsito do Comando Metropolitano da PSP do Porto, incide num possível
crime contra a saúde pública, uma vez que o tabaco distribuído era
falsificado, não sendo de qualidade idêntica à das marcas rotuladas.Quer
isto dizer que os cigarros comercializados representavam um risco
acrescido para a saúde dos fumadores.Aquando da busca
domiciliária, em Gaia, os elementos da Unidade de Acção Fiscal (UAF) da
GNR do Porto apreenderam milhares de maços de tabaco ilegal. As razões
da detenção não se prendem, por isso, directamente com a actividade
profissional do polícia. Mesmo assim, como noticiou o JN, será aberto um
inquérito interno. O suspeito não voltará ao serviço, pelo menos por
agora, já que pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal
foi-lhe decretada a medida de coacção de obrigação de permanência na
habitação.Na mesma operação, designada "Fumo Vermelho", foram
detidos mais cinco indivíduos, entre os quais Carlos Santos, um adepto
do Benfica apelidado de "Diabo de Gaia" e que ficou conhecido por ter
agredido um árbitro assistente durante um jogo com o F. C. Porto. Este
arguido também ficou sujeito à medida de coacção de obrigação de
permanência na habitação, com pulseira electrónica.Uma fonte
conhecedora das actividades do suspeito - que possui uma empresa com
familiares ligada à distribuição de tabaco - explicou, ao JN, que Carlos
Santos fez saber publicamente, há alguns meses, ter sido assaltado e
lesado em cerca de 75 mil euros. Porém, não quis apresentar queixa às
autoridades. A rede em causa desmantelada pela GNR é suspeita de ter
introduzido no mercado negro, no último ano, um total de 15 milhões de
cigarros (750 mil maços), cuja fuga aos impostos é calculada em 1,9
milhões de euros.