A experiência do
coronel Melo Gomes, comandante distrital das operações de socorro,
diz-lhe que o corpo de Leandro deverá estar ainda relativamente perto do
sítio de onde se atirou há duas semanas."Acho muito
improvável que o menino esteja no Douro. Por várias razões: em primeiro
lugar, pelo histórico que aqui existe de afogados: os corpos nunca
passaram daqui devido aos açudes; por outro lado, a ciência diz-nos que
um corpo, depois de afogado, demora cerca de quatro minutos a descer e
só sobe, atingidas as suas capacidades de flutuabilidade, ao fim de 60
horas. Quando desce, segue pelo leito do rio. E este rio tem muitos
detritos lá no fundo, é lá que o corpo deve estar preso, numa das
margens e debaixo de alguma raiz", explicou ao JN. Daí que hoje
esteja preparada uma operação exaustiva de monitorização e buscas.
"Vamos fechar as comportas, tentar baixar o leito do rio ao máximo,
baixá-lo até se conseguir passar a pé de uma margem para a outra, o que
implicará pelo menos duas horas de trabalho. Depois, vamos meter o
máximo de pessoal no leito do rio a fazer as buscas", especificou o
Coronel Melo Gomes. Hoje, poderá ficar a saber-se de forma mais
ou menos definitiva se o corpo estará já, ou não, no Douro. "Não quero
descartar a hipótese de poder estar no Douro, mas no domingo [hoje] já
ficaremos a saber. Vamos bater partes que já foram batidas, vamos fazer
tudo outra vez. Teremos homens nos rios, nas margens, aqui, em Carrazeda
de Anciães, em Vila Flor..." Caso o corpo não seja encontrado, a
monitorização vai continuar nos próximos dias.
coronel Melo Gomes, comandante distrital das operações de socorro,
diz-lhe que o corpo de Leandro deverá estar ainda relativamente perto do
sítio de onde se atirou há duas semanas."Acho muito
improvável que o menino esteja no Douro. Por várias razões: em primeiro
lugar, pelo histórico que aqui existe de afogados: os corpos nunca
passaram daqui devido aos açudes; por outro lado, a ciência diz-nos que
um corpo, depois de afogado, demora cerca de quatro minutos a descer e
só sobe, atingidas as suas capacidades de flutuabilidade, ao fim de 60
horas. Quando desce, segue pelo leito do rio. E este rio tem muitos
detritos lá no fundo, é lá que o corpo deve estar preso, numa das
margens e debaixo de alguma raiz", explicou ao JN. Daí que hoje
esteja preparada uma operação exaustiva de monitorização e buscas.
"Vamos fechar as comportas, tentar baixar o leito do rio ao máximo,
baixá-lo até se conseguir passar a pé de uma margem para a outra, o que
implicará pelo menos duas horas de trabalho. Depois, vamos meter o
máximo de pessoal no leito do rio a fazer as buscas", especificou o
Coronel Melo Gomes. Hoje, poderá ficar a saber-se de forma mais
ou menos definitiva se o corpo estará já, ou não, no Douro. "Não quero
descartar a hipótese de poder estar no Douro, mas no domingo [hoje] já
ficaremos a saber. Vamos bater partes que já foram batidas, vamos fazer
tudo outra vez. Teremos homens nos rios, nas margens, aqui, em Carrazeda
de Anciães, em Vila Flor..." Caso o corpo não seja encontrado, a
monitorização vai continuar nos próximos dias.