Nove jovens acusados de vaga de roubos violentos que abalou Região Norte. Grupo disparava para assustar.Gasolineiras,
ourivesarias e carros de alta cilindrada eram os seus principais alvos.
Em meio ano, terão protagonizado 17 assaltos à mão armada, em vários
concelhos do Norte. Nove jovens, todos da região do Vale do Ave, foram
acusados pelo MP.A carreira criminosa chegou ao fim no dia 8 de
Janeiro do ano passado, depois de um ataque a tiro na Ourivesaria
Nogueira, em Vermoim, concelho de Famalicão. Cinco dos membros do grupo
irromperam no estabelecimento, às 11.50 horas, dispararam duas vezes e
roubaram diversos artigos colocados em gavetas e expositores, avaliados
em cerca de 37 mil euros.Um alerta para a Polícia Judiciária, 10
minutos depois, dando conta de que o Audi A4 usado pelos assaltantes -
roubado por "carjacking" na Maia - seguia a alta velocidade pela
Estrada Nacional 206 foi determinante. Foram accionadas várias equipas
de inspectores e o gangue viria a ser localizado quando se aproximava
de dois veículos estacionados, que lhes iriam servir de apoio na fuga,
ainda em Famalicão. Dois dos suspeitos saíram do Audi e foram detidos
já no interior dos outros carros.Os restantes três prosseguiram
a marcha e acabariam por ser apanhados, cerca das 13.10 horas, junto à
rotunda de Touguinha, em Vila do Conde. Para a sua localização foi
decisiva a intercepção, por parte da PJ, de uma chamada telefónica em
que um deles solicitava um serviço de táxi para o referido local. O
grupo em causa já estava há algum tempo sob investigação, através de
escutas e de acções de vigilância.O trio ainda tentou escapar,
correndo em direcção a um restaurante, mas foi travado numa aparatosa
intervenção policial que surpreendeu a freguesia. Um dos jovens estava
munido de uma pistola de calibre 6,35 mm, com uma munição na câmara,
pronta a disparar, e com duas balas no carregador. Foi
precisamente aquele indivíduo quem indicou depois o esconderijo do ouro
roubado, de duas caçadeiras e de algumas peças de vestuário usadas na
investida. Tratava-se de uma mata situada em Vilarinho das Cambas,
Famalicão. O Audi A4, por sua vez, foi encontrado a 100 metros do local.Durante meio anoO
Ministério Público deduziu recentemente acusação contra um total de
nove indivíduos, com idades entre os 22 e os 28 anos e oriundos dos
concelhos de Famalicão, Santo Tirso e Trofa. Cinco estão a aguardar
julgamento em prisão preventiva. O grupo está indiciado por
envolvimento, de forma alternada, num total de 17 assaltos à mão armada
e de um furto, entre Junho de 2008 e Janeiro do ano passado. Visou
sobretudo postos de combustível (seis), ourivesarias (três) e carros
(cinco), estes obtidos por "carjacking", mas da lista de alvos constam,
também, uma papelaria, uma estação dos CTT, uma loja de desporto e até
um posto de cobranças da EDP.A acusação refere que os
assaltantes agiam sempre encapuzados, com luvas e munidos de caçadeiras
e pistolas. Em algumas das situações, e confrontados com resistência
por parte das vítimas, disparavam para assustar e chegavam a agredir os
visados.A sua área de intervenção estendeu-se aos concelhos de
Vila do Conde, Guimarães, Santo Tirso, Póvoa de Varzim, Trofa,
Famalicão, Vila Verde, Marco de Canaveses e Maia.
ourivesarias e carros de alta cilindrada eram os seus principais alvos.
Em meio ano, terão protagonizado 17 assaltos à mão armada, em vários
concelhos do Norte. Nove jovens, todos da região do Vale do Ave, foram
acusados pelo MP.A carreira criminosa chegou ao fim no dia 8 de
Janeiro do ano passado, depois de um ataque a tiro na Ourivesaria
Nogueira, em Vermoim, concelho de Famalicão. Cinco dos membros do grupo
irromperam no estabelecimento, às 11.50 horas, dispararam duas vezes e
roubaram diversos artigos colocados em gavetas e expositores, avaliados
em cerca de 37 mil euros.Um alerta para a Polícia Judiciária, 10
minutos depois, dando conta de que o Audi A4 usado pelos assaltantes -
roubado por "carjacking" na Maia - seguia a alta velocidade pela
Estrada Nacional 206 foi determinante. Foram accionadas várias equipas
de inspectores e o gangue viria a ser localizado quando se aproximava
de dois veículos estacionados, que lhes iriam servir de apoio na fuga,
ainda em Famalicão. Dois dos suspeitos saíram do Audi e foram detidos
já no interior dos outros carros.Os restantes três prosseguiram
a marcha e acabariam por ser apanhados, cerca das 13.10 horas, junto à
rotunda de Touguinha, em Vila do Conde. Para a sua localização foi
decisiva a intercepção, por parte da PJ, de uma chamada telefónica em
que um deles solicitava um serviço de táxi para o referido local. O
grupo em causa já estava há algum tempo sob investigação, através de
escutas e de acções de vigilância.O trio ainda tentou escapar,
correndo em direcção a um restaurante, mas foi travado numa aparatosa
intervenção policial que surpreendeu a freguesia. Um dos jovens estava
munido de uma pistola de calibre 6,35 mm, com uma munição na câmara,
pronta a disparar, e com duas balas no carregador. Foi
precisamente aquele indivíduo quem indicou depois o esconderijo do ouro
roubado, de duas caçadeiras e de algumas peças de vestuário usadas na
investida. Tratava-se de uma mata situada em Vilarinho das Cambas,
Famalicão. O Audi A4, por sua vez, foi encontrado a 100 metros do local.Durante meio anoO
Ministério Público deduziu recentemente acusação contra um total de
nove indivíduos, com idades entre os 22 e os 28 anos e oriundos dos
concelhos de Famalicão, Santo Tirso e Trofa. Cinco estão a aguardar
julgamento em prisão preventiva. O grupo está indiciado por
envolvimento, de forma alternada, num total de 17 assaltos à mão armada
e de um furto, entre Junho de 2008 e Janeiro do ano passado. Visou
sobretudo postos de combustível (seis), ourivesarias (três) e carros
(cinco), estes obtidos por "carjacking", mas da lista de alvos constam,
também, uma papelaria, uma estação dos CTT, uma loja de desporto e até
um posto de cobranças da EDP.A acusação refere que os
assaltantes agiam sempre encapuzados, com luvas e munidos de caçadeiras
e pistolas. Em algumas das situações, e confrontados com resistência
por parte das vítimas, disparavam para assustar e chegavam a agredir os
visados.A sua área de intervenção estendeu-se aos concelhos de
Vila do Conde, Guimarães, Santo Tirso, Póvoa de Varzim, Trofa,
Famalicão, Vila Verde, Marco de Canaveses e Maia.