Três jogos de três competições. Duas delas podem ficar pelo caminho. O
destino do Benfica joga-se em 12 dias.
Às tantas, o público de Alvalade levanta-se e à laia de provocação
cantou: "Eles não jogam nada, é uma choradeira, chora o Rui
Costa, chora o Chalana e chora o Vieira." É o 5-3 das
meias-finais da Taça de Portugal de 2008 que o Sporting ganharia após
eliminar o rival Benfica. Dois anos depois, dos três visados caiu
naturalmente um (Chalana); outro subiu a director-desportivo (Rui Costa)
e o último levantou-se (Vieira). Com Jesus. E com os
33 milhões de euros investidos na compra de jogadores que levaram o
clube para outro patamar competitivo. E de cobrança. Porque agora
exigem-se triunfos ao Benfica das goleadas, do melhor
plantel em Portugal, dos atletas que se diz serem cobiçados por meia
Europa. Pensando bem, mais do que vitórias, pedem-se coisas, palpáveis,
que possam figurar nas vitrinas do clube - ou seja, troféus, como aquele
do Jamor de 2008 que nunca chegou depois do pesadelo de uma noite de
Abril em Alvalade ou como o conquistado no Algarve numa final polémica
contra os de Alvalade.
Ora, é precisamente no
Algarve, este domingo, que o Benfica joga parte do destino da época,
frente ao FC Porto, na defesa do único título (Taça da Liga) conquistado
desde 2005. Mas isso é já ver à frente do tempo, numa viagem de 12 dias
com três destinos (Marselha, Faro/Loulé e Lisboa) e outras tantas
competições (Liga Europa, Taça da Liga e Liga) para calcorrear - a
primeira paragem vem aí ao virar da primeira curva, na quinta- -feira. É
um ai Jesus, que lá vão eles.
MENOS É useiro e
vezeiro nos treinadores: "O jogo mais importante é sempre o próximo."
Certo, mas há sempre uns mais importantes do que outros e o discurso de
Jesus torna claras as prioridades: o que interessa mais é o campeonato;
depois, a Taça da Liga importa mais ou menos; e a Liga
Europa, menos. Por uma questão de tradição, classificação e, claro está,
dificuldade. Porque o Marselha mostrou que agora é que
são elas na Liga Europa, onde estão clubes saídos da Liga dos Campeões,
experientes e experimentados. Os franceses puseram em sentido os
lisboetas na Luz com um empate (1-1) num jogo em que Aimar, Di María,
Saviola ou Ramires se sentiram presos como raramente se sentem cá em
Portugal. E se JJ diz que o Benfica vai marcar lá, no Vélodrome, é
preciso que tanto ele como os seus jogadores dêem o melhor lado deles
para a fotografia na montra da Europa.
MAIS OU MENOS
Depois dessa quinta-feira, a coisa aquece mais um bocadinho, para um
clássico em solo neutro, num fim de tarde domingueiro em terras
algarvias. Depois dos túneis, das acusações e dos desmentidos, das
suspensões, das conferências de imprensa e dos blackouts, das marchas
pela verdade desportiva, eis que Benfica e FC Porto se voltam a
encontrar. E num jogo decisivo que ninguém quer perder. Muito menos
Jesus, que não tem troféu algum para mostrar na sua já longa carreira -
se o perder, a pressão sobre ele e sobre o Benfica crescerá porque é
menos um título possível (a Taça de Portugal fugiu com o Vitória de
Guimarães). E este, Quique Flores, que nunca teve o
apreço público do presidente como JJ tem, ganhou-o em 2009.
MAIS
Agora puxem do termómetro porque o encontro de sábado, dia 27 de Março,
é a ferver: Benfica-Sporting de Braga, o jogo do
título. Os encarnados de Lisboa chegam com três pontos de vantagem sobre
os encarnados do Minho e a vitória dos primeiros porá água na fervura;
um empate põe tudo em banho- -maria e o triunfo dos segundos deixará a
Liga em ponto de rebuçado.
destino do Benfica joga-se em 12 dias.
Às tantas, o público de Alvalade levanta-se e à laia de provocação
cantou: "Eles não jogam nada, é uma choradeira, chora o Rui
Costa, chora o Chalana e chora o Vieira." É o 5-3 das
meias-finais da Taça de Portugal de 2008 que o Sporting ganharia após
eliminar o rival Benfica. Dois anos depois, dos três visados caiu
naturalmente um (Chalana); outro subiu a director-desportivo (Rui Costa)
e o último levantou-se (Vieira). Com Jesus. E com os
33 milhões de euros investidos na compra de jogadores que levaram o
clube para outro patamar competitivo. E de cobrança. Porque agora
exigem-se triunfos ao Benfica das goleadas, do melhor
plantel em Portugal, dos atletas que se diz serem cobiçados por meia
Europa. Pensando bem, mais do que vitórias, pedem-se coisas, palpáveis,
que possam figurar nas vitrinas do clube - ou seja, troféus, como aquele
do Jamor de 2008 que nunca chegou depois do pesadelo de uma noite de
Abril em Alvalade ou como o conquistado no Algarve numa final polémica
contra os de Alvalade.
Ora, é precisamente no
Algarve, este domingo, que o Benfica joga parte do destino da época,
frente ao FC Porto, na defesa do único título (Taça da Liga) conquistado
desde 2005. Mas isso é já ver à frente do tempo, numa viagem de 12 dias
com três destinos (Marselha, Faro/Loulé e Lisboa) e outras tantas
competições (Liga Europa, Taça da Liga e Liga) para calcorrear - a
primeira paragem vem aí ao virar da primeira curva, na quinta- -feira. É
um ai Jesus, que lá vão eles.
MENOS É useiro e
vezeiro nos treinadores: "O jogo mais importante é sempre o próximo."
Certo, mas há sempre uns mais importantes do que outros e o discurso de
Jesus torna claras as prioridades: o que interessa mais é o campeonato;
depois, a Taça da Liga importa mais ou menos; e a Liga
Europa, menos. Por uma questão de tradição, classificação e, claro está,
dificuldade. Porque o Marselha mostrou que agora é que
são elas na Liga Europa, onde estão clubes saídos da Liga dos Campeões,
experientes e experimentados. Os franceses puseram em sentido os
lisboetas na Luz com um empate (1-1) num jogo em que Aimar, Di María,
Saviola ou Ramires se sentiram presos como raramente se sentem cá em
Portugal. E se JJ diz que o Benfica vai marcar lá, no Vélodrome, é
preciso que tanto ele como os seus jogadores dêem o melhor lado deles
para a fotografia na montra da Europa.
MAIS OU MENOS
Depois dessa quinta-feira, a coisa aquece mais um bocadinho, para um
clássico em solo neutro, num fim de tarde domingueiro em terras
algarvias. Depois dos túneis, das acusações e dos desmentidos, das
suspensões, das conferências de imprensa e dos blackouts, das marchas
pela verdade desportiva, eis que Benfica e FC Porto se voltam a
encontrar. E num jogo decisivo que ninguém quer perder. Muito menos
Jesus, que não tem troféu algum para mostrar na sua já longa carreira -
se o perder, a pressão sobre ele e sobre o Benfica crescerá porque é
menos um título possível (a Taça de Portugal fugiu com o Vitória de
Guimarães). E este, Quique Flores, que nunca teve o
apreço público do presidente como JJ tem, ganhou-o em 2009.
MAIS
Agora puxem do termómetro porque o encontro de sábado, dia 27 de Março,
é a ferver: Benfica-Sporting de Braga, o jogo do
título. Os encarnados de Lisboa chegam com três pontos de vantagem sobre
os encarnados do Minho e a vitória dos primeiros porá água na fervura;
um empate põe tudo em banho- -maria e o triunfo dos segundos deixará a
Liga em ponto de rebuçado.