«Queremos um clima à Benfica» – Jesus

«Queremos um clima à Benfica» – Jesus


Por Redacção

O técnico encarnado pede o
apoio dos adeptos para o último jogo do campeonato, que pode valer o 32º
título da história do Benfica.

«É muito importante que o estádio
esteja esgotado. É importante que eles entrem no jogo, que haja um
clima de grande pressão sobre o adversário. Nalguns jogos já
desconcentraram o adversário com assobios. Isso parece que não tem
importância mas tem», disse Jorge Jesus à Benfica TV. «Queremos
um clima à Benfica. O ambiente da Luz era temível no passado. Este ano
tem-no sido e amanhã, mais do que nunca, tem de ser um ambiente
fervoroso, apaixonado», disse, sublinhando, no entanto, que os adeptos
não devem «dar intranquilidade à equipa», mas antes «dar sempre
confiança» aos jogadores encarnados.

Quanto aos eventuais efeitos
negativos que a pressão possa ter sobre os seus jogadores, Jesus não
parece preocupado. «O Benfica joga sempre para ganhar e chega a este
jogo com a mesma responsabilidade». Para que isso aconteça, a receita
passa por «fazer um jogo de qualidade».

Sobre o adversário, Jorge
Jesus avisou que «o Rio Ave é forte no contra-golpe», sublinhando que
«há três jogos que não sofre golos». Por isso mesmo, o técnico do
Benfica pede «um jogo inteligente» aos seus jogadores. Certo é que os
encarnados vão jogar para os três pontos, apesar de um empate ser
suficiente para garantir o título. «O Benfica nunca jogou, nem vai jogar
para o empate. Não passa pela minha filosofia de jogo», garantiu.

Questionado
sobre as ausências de Javi Garcia, Di Maria e Fábio Coentrão,
castigados, Jorge Jesus admitiu que os três «são jogadores que têm uma
intensidade de jogo muito alta», mas lembrou que «já houve jogos em que
eles não jogaram e conseguimos ganhar».

«Uma equipa não são 11
jogadores mas a qualidade do seu plantel», defendeu. Para este domingo, é
possível que haja «alguma modificação posicional e também táctica», em
virtude das referidas ausências. Uma questão que Jesus preferiu deixar
em aberto: «ainda não decidi, vou pensar até amanhã».