Rui Pedro Soares, ex-administrador executivo da PT e não executivo do
Taguspark, é suspeito da prática do crime de corrupção passiva no caso
do contrato celebrado entre Luís Figo e o Taguspark, no início de Agosto
de 2009. Ao que o CM apurou, a investigação tem recolhido indícios que
apontam para uma forte suspeita: o contrato com o ex--futebolista terá
tido como contrapartida o apoio a José Sócrates e ao PS na campanha
eleitoral para as legislativas de 2009.
No
essencial, a investigação a cargo do Departamento de Investigação e
Acção Penal de Lisboa (DIAP) está a ser apontada a Rui Pedro Soares
enquanto ex-administrador não executivo do Taguspark, em representação
da PT. A maioria do capital social do parque tecnológico é detido por
várias entidades de capitais públicos e isso permite atribuir-lhe a
condição de funcionário para efeitos criminais.
O
CM sabe ainda que as inquirições de Zeinal Bava e Henrique Granadeiro,
responsáveis máximos da PT, tiveram o efeito de imputar
responsabilidades ao homem de confiança de Sócrates na empresa. Bava e
Granadeiro, ouvidos no DIAP na semana passada, descartaram qualquer
responsabilidade da PT na contratação de Figo, deixando a ideia de que
Rui Pedro Soares terá agido por sua conta e risco. Terá sido, aliás,
estabelecida uma diferença entre contratos com outras estrelas feitos
pela PT e aquele que vinculou o Taguspark ao pagamento de 750 mil euros a
Figo . Paulo Penedos também foi ouvido como testemunha.
SAIBA MAIS
CONTRATO
EM CAUSA
O contrato de Luís Figo com o Taguspark
foi celebrado no dia 1 de Agosto de 2009.
350 000
euros é o valor do contrato de Luís Figo com o
Taguspark no primeiro ano. Caso fosse renovado por mais dois anos,
período máximo, o jogador receberia mais 200 mil euros por ano. Ao todo,
a verba em causa ascenderia a 750 mil euros.
175
000
euros é o montante contratual pago, em meados
de Janeiro, pelo Taguspark a Luís Figo. A restante verba, relativa ao
primeiro ano do contrato, será paga numa segunda tranche.
A ENTREVISTA
No dia 7 de Agosto de
2009, Figo deu uma entrevista ao ‘Diário Económico’, da Ongoing, onde
elogiou o Governo.
COMISSÃO CHAMA
JORNALISTAS
Bernardo Bairrão, João Maia
Abreu, Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz são alguns dos nomes
que deverão ser ouvidos pela comissão de inquérito parlamentar sobre a
actuação do Governo no negócio PT/TVI. "Ainda não há lista, mas
certamente que se irão ouvir algumas das pessoas que já foram à comissão
de ética", disse ao CM a deputada do Bloco de Esquerda Catarina
Martins.
Presidida pelo deputado do PSD e
ex-presidente da Assembleia da República Mota Amaral, a comissão de
inquérito terá como vice--presidente um deputado do BE e outro do PS.
De acordo com a porta-voz da conferência de líderes,
Celeste Correia, esta comissão será constituída por 17 deputados: sete
do PS, seis do PSD , dois do CDS-PP, e um do BE e do PCP.
Taguspark, é suspeito da prática do crime de corrupção passiva no caso
do contrato celebrado entre Luís Figo e o Taguspark, no início de Agosto
de 2009. Ao que o CM apurou, a investigação tem recolhido indícios que
apontam para uma forte suspeita: o contrato com o ex--futebolista terá
tido como contrapartida o apoio a José Sócrates e ao PS na campanha
eleitoral para as legislativas de 2009.
No
essencial, a investigação a cargo do Departamento de Investigação e
Acção Penal de Lisboa (DIAP) está a ser apontada a Rui Pedro Soares
enquanto ex-administrador não executivo do Taguspark, em representação
da PT. A maioria do capital social do parque tecnológico é detido por
várias entidades de capitais públicos e isso permite atribuir-lhe a
condição de funcionário para efeitos criminais.
O
CM sabe ainda que as inquirições de Zeinal Bava e Henrique Granadeiro,
responsáveis máximos da PT, tiveram o efeito de imputar
responsabilidades ao homem de confiança de Sócrates na empresa. Bava e
Granadeiro, ouvidos no DIAP na semana passada, descartaram qualquer
responsabilidade da PT na contratação de Figo, deixando a ideia de que
Rui Pedro Soares terá agido por sua conta e risco. Terá sido, aliás,
estabelecida uma diferença entre contratos com outras estrelas feitos
pela PT e aquele que vinculou o Taguspark ao pagamento de 750 mil euros a
Figo . Paulo Penedos também foi ouvido como testemunha.
SAIBA MAIS
CONTRATO
EM CAUSA
O contrato de Luís Figo com o Taguspark
foi celebrado no dia 1 de Agosto de 2009.
350 000
euros é o valor do contrato de Luís Figo com o
Taguspark no primeiro ano. Caso fosse renovado por mais dois anos,
período máximo, o jogador receberia mais 200 mil euros por ano. Ao todo,
a verba em causa ascenderia a 750 mil euros.
175
000
euros é o montante contratual pago, em meados
de Janeiro, pelo Taguspark a Luís Figo. A restante verba, relativa ao
primeiro ano do contrato, será paga numa segunda tranche.
A ENTREVISTA
No dia 7 de Agosto de
2009, Figo deu uma entrevista ao ‘Diário Económico’, da Ongoing, onde
elogiou o Governo.
COMISSÃO CHAMA
JORNALISTAS
Bernardo Bairrão, João Maia
Abreu, Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz são alguns dos nomes
que deverão ser ouvidos pela comissão de inquérito parlamentar sobre a
actuação do Governo no negócio PT/TVI. "Ainda não há lista, mas
certamente que se irão ouvir algumas das pessoas que já foram à comissão
de ética", disse ao CM a deputada do Bloco de Esquerda Catarina
Martins.
Presidida pelo deputado do PSD e
ex-presidente da Assembleia da República Mota Amaral, a comissão de
inquérito terá como vice--presidente um deputado do BE e outro do PS.
De acordo com a porta-voz da conferência de líderes,
Celeste Correia, esta comissão será constituída por 17 deputados: sete
do PS, seis do PSD , dois do CDS-PP, e um do BE e do PCP.