João Cruz está há 30 anos à
espera da compensação pela construção do cemitério num terreno que era
seu
Beja: Presidente da
Câmara promete solução rápida
30 anos à
espera de pagamento
Há 30 anos que João Cruz espera por uma
compensação da câmara de Beja, depois de a autarquia ter ocupado
indevidamente 1200 metros quadrados do seu terreno agrícola para ampliar
o cemitério da aldeia de Cabeça Gorda. Desde então, este funcionário de
seguros de 60 anos e agora aposentado, tenta ser ressarcido.
O caso remonta a Fevereiro de 1980, altura em que
trabalhadores da câmara de Beja "avançaram por cima da seara" e
iniciaram as obras de ampliação do cemitério sem qualquer declaração
pública de expropriação. O tempo foi passando e o proprietário acabou
por ver a primeira pessoa ser enterrada na sua terra a 30 de Dezembro
1996.
No início do Verão de 2008 recebeu uma
proposta da autarquia para a aquisição do terreno, no valor de um euro
por metro quadrado. Tal como em 1988, quando tinha recebido uma outra
oferta, João Cruz apresentou uma contraproposta, de 66 130 euros,
entretanto recusada pela edilidade, que manteve a oferta inicial.
"Sinto-me enganado e com uma grande desconfiança em relação aos órgãos
autárquicos, que eram para mim algo de sublime", diz João Cruz ao CM.
O presidente da câmara de Beja conhece a situação e
promete uma resolução rápida. "A nossa ideia é chegar a um acordo
amigável", frisa Jorge Pulido Valente.
espera da compensação pela construção do cemitério num terreno que era
seu
Beja: Presidente da
Câmara promete solução rápida
30 anos à
espera de pagamento
Há 30 anos que João Cruz espera por uma
compensação da câmara de Beja, depois de a autarquia ter ocupado
indevidamente 1200 metros quadrados do seu terreno agrícola para ampliar
o cemitério da aldeia de Cabeça Gorda. Desde então, este funcionário de
seguros de 60 anos e agora aposentado, tenta ser ressarcido.
O caso remonta a Fevereiro de 1980, altura em que
trabalhadores da câmara de Beja "avançaram por cima da seara" e
iniciaram as obras de ampliação do cemitério sem qualquer declaração
pública de expropriação. O tempo foi passando e o proprietário acabou
por ver a primeira pessoa ser enterrada na sua terra a 30 de Dezembro
1996.
No início do Verão de 2008 recebeu uma
proposta da autarquia para a aquisição do terreno, no valor de um euro
por metro quadrado. Tal como em 1988, quando tinha recebido uma outra
oferta, João Cruz apresentou uma contraproposta, de 66 130 euros,
entretanto recusada pela edilidade, que manteve a oferta inicial.
"Sinto-me enganado e com uma grande desconfiança em relação aos órgãos
autárquicos, que eram para mim algo de sublime", diz João Cruz ao CM.
O presidente da câmara de Beja conhece a situação e
promete uma resolução rápida. "A nossa ideia é chegar a um acordo
amigável", frisa Jorge Pulido Valente.