A esperança renasce no Mar. Não regressa com força nem qualidade
suficiente para dar nada como garantido. Volta, até, aos
trambolhões, num encontro de baixa qualidade,
com mais luta que futebol, com várias decisões erradas e, acima de tudo,
com
pouca história. Não volta, sequer, à boleia de
um grande golo, de uma jogada de encher o olho ou de um movimento capaz
de
levantar o estádio. Volta com um sempre tosco
penalty. Mas volta. E, a seis jornadas do fim, é isso o que mais
importa. Mesmo
que a diferença pontual se mantenha. O poder de
um triunfo, por vezes, é suficiente para dobrar as contrariedades. Os
cinco
pontos de diferença continuam lá. Passou, até,
uma jornada mais. Mas ninguém ousa contestar a dose de moral que o
triunfo
terá.
Os primeiros 20 minutos foram do
Leixões. Embalados pelo livre de Zé Manuel que não passou longe, os
homens
de Castro Santos conseguiram chegar com relativo
perigo à baliza de Peiser. A melhor ocasião esteve na cabeça de João
Paulo.
Cruzamento de Sony e o avançado, solto na área, a
rematar muito fraco. Aos poucos, a Naval foi sacudindo a pressão
que, diga-se, nunca foi avassaladora. Giuliano
ia empurrando a equipa para o ataque, mas Bolívia e Camora, sobretudo,
estavam
em tarde pouco inspirada. Os fogachos de Fábio
Júnior não chegam para tudo. Foi nesta toada insonsa que a
formação
da casa se adiantou. Curiosamente, depois de
tanto explorar o flanco esquerdo, foi pela direita que chegou a bonança.
Sony
tentou meter na área, a bola bateu em Diego
Ângelo, que estava caído, e João Ferreira assinalou grande penalidade,
por mão
na bola. Do local onde nos encontrámos é
complicado atestar se a decisão do juiz foi correcta, mas a prontidão
com que foi
assinalada tem de ser levada em conta. Hugo
Morais não desperdiçou e o Leixões foi para as cabinas na frente. Poste
devolve o segundo a Seabra A toada do
encontro não mudou muito no regresso, o que equivale a dizer que, no
cômputo
geral, o jogo foi mau. Nada que não se tenha
dito antes, mas não é errado reforçar a ideia. A Naval,
assinale-se, tentou
correr atrás do prejuízo. Faltaram argumentos
para desmontar a organizada linha defensiva da casa. Este parece ser,
aliás,
o grande mérito que Castro Santos trouxe para
Matosinhos. O espanhol sabe defender. Por vezes a equipa trai as suas
intenções,
mas a ideia está lá. Até nas substituições é
perceptível a forma de actuar do técnico. Mais vale um pássaro na mão...
Assim
sendo, foi o contra-ataque a grande arma
leixonense para o segundo tempo. E foi dessa forma que quase chegou o
golo da tranquilidade.
Seabra, após boa combinação, conseguiu
isolar-se. Fez quase tudo bem, mas teve pontaria a mais. O poste
negou-lhe o golo,
quando o relógio indicava o minuto 55. Até ao
final, registo para uma perdida de Fábio Júnior, a um quarto de hora do
fim.
O único momento em que os corações dos adeptos
da casa bateram mais rápido por culpa do adversário. O outro, por culpa
própria,
teve Léo como protagonista, quando o brasileiro
atirou por cima um lance de golo feito. Augusto Inácio tentou o
que
pôde, com as armas que tinha. Não conseguiu.
Castro Santos venceu, mas perdeu em Vila do Conde e em Setúbal. A moral
está
devolvida à equipa. Falta saber se os cinco
pontos de desvantagem ainda são suficientes para continuar a sonhar. A
resposta
será dada para a semana. Registo ainda
para dois marcos históricos. Primeiro triunfo de Castro Santos desde que
chegou
a Matosinhos e, acima de tudo, primeira vitória
de sempre do Leixões sobre a Naval, ao 11º encontro.
suficiente para dar nada como garantido. Volta, até, aos
trambolhões, num encontro de baixa qualidade,
com mais luta que futebol, com várias decisões erradas e, acima de tudo,
com
pouca história. Não volta, sequer, à boleia de
um grande golo, de uma jogada de encher o olho ou de um movimento capaz
de
levantar o estádio. Volta com um sempre tosco
penalty. Mas volta. E, a seis jornadas do fim, é isso o que mais
importa. Mesmo
que a diferença pontual se mantenha. O poder de
um triunfo, por vezes, é suficiente para dobrar as contrariedades. Os
cinco
pontos de diferença continuam lá. Passou, até,
uma jornada mais. Mas ninguém ousa contestar a dose de moral que o
triunfo
terá.
Os primeiros 20 minutos foram do
Leixões. Embalados pelo livre de Zé Manuel que não passou longe, os
homens
de Castro Santos conseguiram chegar com relativo
perigo à baliza de Peiser. A melhor ocasião esteve na cabeça de João
Paulo.
Cruzamento de Sony e o avançado, solto na área, a
rematar muito fraco. Aos poucos, a Naval foi sacudindo a pressão
que, diga-se, nunca foi avassaladora. Giuliano
ia empurrando a equipa para o ataque, mas Bolívia e Camora, sobretudo,
estavam
em tarde pouco inspirada. Os fogachos de Fábio
Júnior não chegam para tudo. Foi nesta toada insonsa que a
formação
da casa se adiantou. Curiosamente, depois de
tanto explorar o flanco esquerdo, foi pela direita que chegou a bonança.
Sony
tentou meter na área, a bola bateu em Diego
Ângelo, que estava caído, e João Ferreira assinalou grande penalidade,
por mão
na bola. Do local onde nos encontrámos é
complicado atestar se a decisão do juiz foi correcta, mas a prontidão
com que foi
assinalada tem de ser levada em conta. Hugo
Morais não desperdiçou e o Leixões foi para as cabinas na frente. Poste
devolve o segundo a Seabra A toada do
encontro não mudou muito no regresso, o que equivale a dizer que, no
cômputo
geral, o jogo foi mau. Nada que não se tenha
dito antes, mas não é errado reforçar a ideia. A Naval,
assinale-se, tentou
correr atrás do prejuízo. Faltaram argumentos
para desmontar a organizada linha defensiva da casa. Este parece ser,
aliás,
o grande mérito que Castro Santos trouxe para
Matosinhos. O espanhol sabe defender. Por vezes a equipa trai as suas
intenções,
mas a ideia está lá. Até nas substituições é
perceptível a forma de actuar do técnico. Mais vale um pássaro na mão...
Assim
sendo, foi o contra-ataque a grande arma
leixonense para o segundo tempo. E foi dessa forma que quase chegou o
golo da tranquilidade.
Seabra, após boa combinação, conseguiu
isolar-se. Fez quase tudo bem, mas teve pontaria a mais. O poste
negou-lhe o golo,
quando o relógio indicava o minuto 55. Até ao
final, registo para uma perdida de Fábio Júnior, a um quarto de hora do
fim.
O único momento em que os corações dos adeptos
da casa bateram mais rápido por culpa do adversário. O outro, por culpa
própria,
teve Léo como protagonista, quando o brasileiro
atirou por cima um lance de golo feito. Augusto Inácio tentou o
que
pôde, com as armas que tinha. Não conseguiu.
Castro Santos venceu, mas perdeu em Vila do Conde e em Setúbal. A moral
está
devolvida à equipa. Falta saber se os cinco
pontos de desvantagem ainda são suficientes para continuar a sonhar. A
resposta
será dada para a semana. Registo ainda
para dois marcos históricos. Primeiro triunfo de Castro Santos desde que
chegou
a Matosinhos e, acima de tudo, primeira vitória
de sempre do Leixões sobre a Naval, ao 11º encontro.