Dezenas de utentes permanecem hoje,
segunda-feira, de manhã junto ao Centro de Saúde de Valença do Minho,
numa manifestação contra o encerramento das urgências, tendo impedido a
entrada da coordenadora do centro."Vamos permanecer no local
dia e noite, para que o centro não seja fisicamente encerrado",
assegurou à Lusa o porta-voz da comissão de utentes, Carlos Natal.Cerca
de três dezenas de utentes do Centro de Saúde de Valença do Minho
inscreveram-se em massa, na noite de domingo, para um consulta de
urgência, por forma a impedir o encerramento do Serviço de Atendimento
Permanente (SAP), anunciado para as 24:00 de segunda feira."Às
03:00 a médica de serviço ainda estava a atender pessoas. Não saiu de cá
enquanto havia doentes à espera", relatou Carlos Natal, acrescentando
que já de manhã, cerca das 08:00, os utentes "impediram a coordenadora"
de entrar."A senhora coordenadora tem tido um papel determinante e
acelerador no fecho das urgências. Há já muito tempo que pedimos a
demissão da senhora, que hoje só aqui veio para encerrar as urgências",
explicou o porta-voz dos utentes, acusando a responsável de ter
"suprimido uma série de serviços"." Lusa, Carlos Natal disse
ainda que no local vai funcionar unicamente uma unidade de
convalescença, onde estão hospitalizadas cerca de 20 doentes, que "vão
ter apenas um enfermeiro" para assegurar os tratamentos.O
porta-voz dos utentes insurgiu-se também com o facto do encerramento do
SAP, cujo horário de funcionamento era das 20:00 às 08:00, obrigar os
utentes a terem que se deslocar para o serviço de urgência básica de
Monção, a cerca de 18 quilómetros de distância."Se for necessária
a hospitalização, teremos que percorrer de volta esses quilómetros
todos e depois, andar mais 50 para chegar ao Centro Hospitalar do Alto
do Minho", disse.Os utentes deverão permanecer no local até às
18:00, altura em que está marcada uma marcha lenta contra o fecho das
urgências.Segundo os organizadores do protesto, a marcha poderá
bloquear a fronteira com Espanha.
segunda-feira, de manhã junto ao Centro de Saúde de Valença do Minho,
numa manifestação contra o encerramento das urgências, tendo impedido a
entrada da coordenadora do centro."Vamos permanecer no local
dia e noite, para que o centro não seja fisicamente encerrado",
assegurou à Lusa o porta-voz da comissão de utentes, Carlos Natal.Cerca
de três dezenas de utentes do Centro de Saúde de Valença do Minho
inscreveram-se em massa, na noite de domingo, para um consulta de
urgência, por forma a impedir o encerramento do Serviço de Atendimento
Permanente (SAP), anunciado para as 24:00 de segunda feira."Às
03:00 a médica de serviço ainda estava a atender pessoas. Não saiu de cá
enquanto havia doentes à espera", relatou Carlos Natal, acrescentando
que já de manhã, cerca das 08:00, os utentes "impediram a coordenadora"
de entrar."A senhora coordenadora tem tido um papel determinante e
acelerador no fecho das urgências. Há já muito tempo que pedimos a
demissão da senhora, que hoje só aqui veio para encerrar as urgências",
explicou o porta-voz dos utentes, acusando a responsável de ter
"suprimido uma série de serviços"." Lusa, Carlos Natal disse
ainda que no local vai funcionar unicamente uma unidade de
convalescença, onde estão hospitalizadas cerca de 20 doentes, que "vão
ter apenas um enfermeiro" para assegurar os tratamentos.O
porta-voz dos utentes insurgiu-se também com o facto do encerramento do
SAP, cujo horário de funcionamento era das 20:00 às 08:00, obrigar os
utentes a terem que se deslocar para o serviço de urgência básica de
Monção, a cerca de 18 quilómetros de distância."Se for necessária
a hospitalização, teremos que percorrer de volta esses quilómetros
todos e depois, andar mais 50 para chegar ao Centro Hospitalar do Alto
do Minho", disse.Os utentes deverão permanecer no local até às
18:00, altura em que está marcada uma marcha lenta contra o fecho das
urgências.Segundo os organizadores do protesto, a marcha poderá
bloquear a fronteira com Espanha.