Teatro de sonhos na Luz, com o título cada vez mais real, depois da
vitória do Benfica sobre o Sporting no 282º derby da história,
com golos de Cardozo e Aimar. A pesada derrota
em Liverpool não ensombrou o Benfica, o Sporting não se vingou da
meia-final
da Taça da Liga e, a quatro jornadas do final do
campeonato, os encarnados lideram com seis pontos de vantagem sobre o
Sp.
Braga e podem encarar a meta com outra
serenidade, mesmo a deslocação ao Dragão na penúltima ronda. Óscar
Cardozo,
o homem-golo dos encarnados e da prova, assinou o
21º na presente edição, numa altura em que se linmitava a resistir em
campo.
O paraguaio, que sofreu uma falta de Grimi para
castigo máximo, pouco antes do golo, aguentou e, aos 68 minutos,
empurrou
a equipa para a frente, concluindo um remate
cruzado de Fábio Coentrão. Aimar, 11 minutos depois, carimbou a vitória
com um
grande golo, após desembaraçar-se de Grimi e Rui
Patrício. Sem Maxi Pereira, castigado, e Saviola, ainda
limitado,
o Benfica conseguiu recuperar «in extremis» o
central Luisão, que já em pleno relvado da Luz realizou o derradeiro
teste,
com Sidnei de prevenção. David Luiz reocupou o
lugar no eixo, depois da passagem pela esquerda em Liverpool, enquanto
Carlos
Martins deixou Aimar no banco. Éder Luís, uma
«espécie» de Saviola, foi a (má) surpresa de Jesus para jogar ao lado de
Cardozo.
Já Carlos Carvalhal reforçou o miolo
defensivo com Pedro Mendes e Miguel Veloso, avançando João Pereira no
terreno,
que jogou à frente de Abel. Liedson foi o único
homem destacado para a frente e a estratégia deu frutos, mas apenas na
primeira
parte. Cinco cantos a favor do Sporting
contra um do Benfica em 20 e pouco minutos reflectiam nesta fase inicial
o
muito que os leões conseguiam criar e as águias
não foram capazes. Mais rápido, determinado e menos óbvio, o Sporting
explorou
o terreno contrário, aproximando-se com perigo
da baliza de Quim e atacando ainda mais os nervos de um Benfica já de si
pressionado,
lento na resposta e perdulário onde não podia. O
primeiro sufoco deu-se logo aos dez minutos, na sequência de canto,
com Quim a sair mal da baliza e Carriço a
cabecear para fora. Um primeiro aviso de alguns que se seguiriam. Uma
perda de bola
de David Luiz nos minutos seguintes, quando
tentava ganhar uma falta, podia ter resultado no pior, a seguir Javi
García perdeu
em zona proibida e João Pereira rematou ao lado
do poste direito. Com o futebol a diminuir e a tensão a crescer,
sucederam-se
as faltas e as paragens. Foram cinco minutos de
alta voltagem até ao intervalo, com picardias pelo meio, empurrões
dentro
da pequena área, uma bola ao poste e dois
«penalties» reclamados. João Ferreira esteve correcto na análise a
todos. Aimar
para brilhar Como da noite para o
dia, assim foi a segunda parte. O Benfica trocou o apagado Éder Luís por
Pablo
Aimar. Ganhou o Benfica, ganhou o espectáculo,
com as diferenças claramente em cima da mesa desde o minuto inicial. No
Sporting,
Pedro Mendes, que terminou a primeira parte em
dificuldades, reentrou na partida. O camisola 10 trouxe a
dinâmica que
faltava ao Benfica, a qualidade e a decisão. O
reatamento iniciou com Fábio Coentrão a atirar uma bomba por cima da
baliza
de Rui Patrício, um aviso claro que esta segunda
parte em nada seria como a primeira. Luisão escapou a um
vermelho
directo por falta duríssima sobre Liedson, um
primeiro erro que não morreria solteiro, aos 48 minutos, mas que por si
só não
justifica o resultado. O Sporting da
primeira parte nunca se encontrou na segunda e a prová-lo um único
remate perigoso,
por Abel, mas que Quim se encarregou de
defender. O domínio total dos encarnados materializou-se em golos e na
convicção de
que este derby tinha de colocar a equipa mais
perto do título.
vitória do Benfica sobre o Sporting no 282º derby da história,
com golos de Cardozo e Aimar. A pesada derrota
em Liverpool não ensombrou o Benfica, o Sporting não se vingou da
meia-final
da Taça da Liga e, a quatro jornadas do final do
campeonato, os encarnados lideram com seis pontos de vantagem sobre o
Sp.
Braga e podem encarar a meta com outra
serenidade, mesmo a deslocação ao Dragão na penúltima ronda. Óscar
Cardozo,
o homem-golo dos encarnados e da prova, assinou o
21º na presente edição, numa altura em que se linmitava a resistir em
campo.
O paraguaio, que sofreu uma falta de Grimi para
castigo máximo, pouco antes do golo, aguentou e, aos 68 minutos,
empurrou
a equipa para a frente, concluindo um remate
cruzado de Fábio Coentrão. Aimar, 11 minutos depois, carimbou a vitória
com um
grande golo, após desembaraçar-se de Grimi e Rui
Patrício. Sem Maxi Pereira, castigado, e Saviola, ainda
limitado,
o Benfica conseguiu recuperar «in extremis» o
central Luisão, que já em pleno relvado da Luz realizou o derradeiro
teste,
com Sidnei de prevenção. David Luiz reocupou o
lugar no eixo, depois da passagem pela esquerda em Liverpool, enquanto
Carlos
Martins deixou Aimar no banco. Éder Luís, uma
«espécie» de Saviola, foi a (má) surpresa de Jesus para jogar ao lado de
Cardozo.
Já Carlos Carvalhal reforçou o miolo
defensivo com Pedro Mendes e Miguel Veloso, avançando João Pereira no
terreno,
que jogou à frente de Abel. Liedson foi o único
homem destacado para a frente e a estratégia deu frutos, mas apenas na
primeira
parte. Cinco cantos a favor do Sporting
contra um do Benfica em 20 e pouco minutos reflectiam nesta fase inicial
o
muito que os leões conseguiam criar e as águias
não foram capazes. Mais rápido, determinado e menos óbvio, o Sporting
explorou
o terreno contrário, aproximando-se com perigo
da baliza de Quim e atacando ainda mais os nervos de um Benfica já de si
pressionado,
lento na resposta e perdulário onde não podia. O
primeiro sufoco deu-se logo aos dez minutos, na sequência de canto,
com Quim a sair mal da baliza e Carriço a
cabecear para fora. Um primeiro aviso de alguns que se seguiriam. Uma
perda de bola
de David Luiz nos minutos seguintes, quando
tentava ganhar uma falta, podia ter resultado no pior, a seguir Javi
García perdeu
em zona proibida e João Pereira rematou ao lado
do poste direito. Com o futebol a diminuir e a tensão a crescer,
sucederam-se
as faltas e as paragens. Foram cinco minutos de
alta voltagem até ao intervalo, com picardias pelo meio, empurrões
dentro
da pequena área, uma bola ao poste e dois
«penalties» reclamados. João Ferreira esteve correcto na análise a
todos. Aimar
para brilhar Como da noite para o
dia, assim foi a segunda parte. O Benfica trocou o apagado Éder Luís por
Pablo
Aimar. Ganhou o Benfica, ganhou o espectáculo,
com as diferenças claramente em cima da mesa desde o minuto inicial. No
Sporting,
Pedro Mendes, que terminou a primeira parte em
dificuldades, reentrou na partida. O camisola 10 trouxe a
dinâmica que
faltava ao Benfica, a qualidade e a decisão. O
reatamento iniciou com Fábio Coentrão a atirar uma bomba por cima da
baliza
de Rui Patrício, um aviso claro que esta segunda
parte em nada seria como a primeira. Luisão escapou a um
vermelho
directo por falta duríssima sobre Liedson, um
primeiro erro que não morreria solteiro, aos 48 minutos, mas que por si
só não
justifica o resultado. O Sporting da
primeira parte nunca se encontrou na segunda e a prová-lo um único
remate perigoso,
por Abel, mas que Quim se encarregou de
defender. O domínio total dos encarnados materializou-se em golos e na
convicção de
que este derby tinha de colocar a equipa mais
perto do título.