Domingos Paciência voltou a surpreender em
Leiria, acumulando num só onze toda a força que podia meter no ataque. O
treinador ganhou a aposta e, por isso, tudo indica que a vai manter na
receção ao Leixões.
A ideia é não deixar para mais tarde o que pode ser resolvido o mais
cedo possível e a estratégia nesta ponta final passa por manter esta
filosofia de ataque como a melhor defesa da posição privilegiada que a
equipa ocupa. O exemplo de Leiria é paradigmático e a reviravolta no
marcador surgiu ainda antes do intervalo, o que permitiu aquele futebol
mais especulativo da etapa complementar. Domingos procura ter os três
pontos no bolso o mais cedo possível para não correr o risco de deixar
arrastar as decisões, como sucedeu no dérbi com o V. Guimarães. Esta
fase é demasiado importante para ser ignorada e quase no fim de uma
época desgastante os jogadores sentem o peso no final dos jogos. Um peso
mais... pesado quando as emoções entram na balança, pelo que só há
mesmo esta estratégia: juntar Meyong e Rentería à fantasia de Alan e
Paulo César.
Os dois primeiros, registe-se, resolveram à sua maneira as duas
últimas vitórias, enquanto os dois alas brasileiros permanecem
intocáveis numa equipa que depende muito deles para as rápidas
transições ofensivas.
Ainda há Matheus
No meio disto tudo ainda há Matheus para entrar nas contas.
Definitivamente, o esquerdino é um caso de estudo. Em Leiria, voltou a
perder o estatuto de titular, mas também voltou a ser utilizado.
Domingos Paciência também "joga" com ele para a ponta final do
campeonato. E este "jogar" tem toda a razão de ser, pois Matheus pode
muito bem ajudar a resolver o que ainda não estiver resolvido. Com 4
golos acumulados na Liga, o brasileiro continua a sentir-se útil neste
paradoxo de nunca ter conseguido fixar-se como titular. Matheus, mesmo
assim, empenha-se bastante nos treinos e ainda ontem foi um dos
destaques da parte final da sessão. Em jogos contínuos de campo curto e
alargado, Domingos promoveu um verdadeiro teste à capacidade de
sofrimento. Matheus esteve bem, mas haveria de ser Rentería a
destacar-se nas contas finais. O colombiano marcou 4 golos, talvez para
apagar qualquer dúvida que ainda pairasse no ar
Leiria, acumulando num só onze toda a força que podia meter no ataque. O
treinador ganhou a aposta e, por isso, tudo indica que a vai manter na
receção ao Leixões.
A ideia é não deixar para mais tarde o que pode ser resolvido o mais
cedo possível e a estratégia nesta ponta final passa por manter esta
filosofia de ataque como a melhor defesa da posição privilegiada que a
equipa ocupa. O exemplo de Leiria é paradigmático e a reviravolta no
marcador surgiu ainda antes do intervalo, o que permitiu aquele futebol
mais especulativo da etapa complementar. Domingos procura ter os três
pontos no bolso o mais cedo possível para não correr o risco de deixar
arrastar as decisões, como sucedeu no dérbi com o V. Guimarães. Esta
fase é demasiado importante para ser ignorada e quase no fim de uma
época desgastante os jogadores sentem o peso no final dos jogos. Um peso
mais... pesado quando as emoções entram na balança, pelo que só há
mesmo esta estratégia: juntar Meyong e Rentería à fantasia de Alan e
Paulo César.
Os dois primeiros, registe-se, resolveram à sua maneira as duas
últimas vitórias, enquanto os dois alas brasileiros permanecem
intocáveis numa equipa que depende muito deles para as rápidas
transições ofensivas.
Ainda há Matheus
No meio disto tudo ainda há Matheus para entrar nas contas.
Definitivamente, o esquerdino é um caso de estudo. Em Leiria, voltou a
perder o estatuto de titular, mas também voltou a ser utilizado.
Domingos Paciência também "joga" com ele para a ponta final do
campeonato. E este "jogar" tem toda a razão de ser, pois Matheus pode
muito bem ajudar a resolver o que ainda não estiver resolvido. Com 4
golos acumulados na Liga, o brasileiro continua a sentir-se útil neste
paradoxo de nunca ter conseguido fixar-se como titular. Matheus, mesmo
assim, empenha-se bastante nos treinos e ainda ontem foi um dos
destaques da parte final da sessão. Em jogos contínuos de campo curto e
alargado, Domingos promoveu um verdadeiro teste à capacidade de
sofrimento. Matheus esteve bem, mas haveria de ser Rentería a
destacar-se nas contas finais. O colombiano marcou 4 golos, talvez para
apagar qualquer dúvida que ainda pairasse no ar