O futebol muda tão depressa como a expressão de Carlos Carvalhal.
E tanto é possível uma equipa torcer a boca e o nariz como depois sacar
uma daquelas noites europeias históricas e ganhar embalagem para o
clássico com o FC Porto. De repente, depois do jogo com
o Everton, os leões encheram o peito e agora até têm
vontade de ver o clássico.
É preciso não fazer confusão. No
início da semana o Sporting era uma equipa derrotada.
Alguém metida dinheiro numa vitória leonina quando o que estava em
perspectiva era a pior sequência de resultados na história do clube? É
que se o Sporting era isso, mais a impotência estampada
na cara de Carvalhal, o FC Porto
surgia com a confiança entranhada no rosto sério e grave de Jesualdo
Ferreira. O campeão nacional está a crescer, ainda não perdeu
um jogo com Ruben Micael em campo e o treinador sabe
que agora só há espaço para melhorar. Estamos a falar de mentalidade, de
confiança, e isso pode fazer toda a diferença porque a frieza e a
ambição também marcam golos.
Mas havia mais razões para não
apostar um cêntimo nos leões. Alguém já percebeu como joga o Sporting?
Não, porque Carvalhal ainda não conseguiu estabilizar a
equipa tacticamente, anda à procura do sistema perfeito. Isso afina-se
com o tempo e com os resultados, o que não abunda em Alvalade.
No
Dragão a equipa joga de olhos fechados, a máquina
tremeu com o castigo de Hulk e as intermitências de Belluschi
mas o problema foi resolvido com Varela e Ruben
Micael. O FC Porto voltou a ser equipa de Liga
dos Campeões, a meter medo a um qualquer Arsenal
e quem dissesse que não podia ir a Lisboa para ganhar
estava no mínimo a esquecer-se do último jogo em que as equipas se
encontraram: 5-2, leões atirados para fora da Taça de Portugal.
E
A PRESSÃO? As derrotas não se medem aos palmos, mas se
chegarmos à avaliação física também por aí a pequenez do Sporting
salta à vista. Depois da derrota (1-4) com o Benfica,
para a Taça da Liga, foi o próprio Carlos
Carvalhal que a ampliou, quando justificou o resultado com a
altura superior dos jogadores encarnados. Como se um atleta mais baixo
não pudesse vencer duelos.
O Sporting tem
obviamente outras forças e essas estiveram à vista, por exemplo, na
forma como ganhou o jogo com o Everton, com a equipa
compacta quando foi necessário dominar, ou em contra-ataque e velocidade
quando foi a hora de matar. Por fim, o leão tem uma vantagem
extraordinária - não está propriamente a lutar pelo título e a pressão é
de quem faz a viagem para Sul, a pensar que vai jogar contra o Sporting
Clube de... Benfica.
E tanto é possível uma equipa torcer a boca e o nariz como depois sacar
uma daquelas noites europeias históricas e ganhar embalagem para o
clássico com o FC Porto. De repente, depois do jogo com
o Everton, os leões encheram o peito e agora até têm
vontade de ver o clássico.
É preciso não fazer confusão. No
início da semana o Sporting era uma equipa derrotada.
Alguém metida dinheiro numa vitória leonina quando o que estava em
perspectiva era a pior sequência de resultados na história do clube? É
que se o Sporting era isso, mais a impotência estampada
na cara de Carvalhal, o FC Porto
surgia com a confiança entranhada no rosto sério e grave de Jesualdo
Ferreira. O campeão nacional está a crescer, ainda não perdeu
um jogo com Ruben Micael em campo e o treinador sabe
que agora só há espaço para melhorar. Estamos a falar de mentalidade, de
confiança, e isso pode fazer toda a diferença porque a frieza e a
ambição também marcam golos.
Mas havia mais razões para não
apostar um cêntimo nos leões. Alguém já percebeu como joga o Sporting?
Não, porque Carvalhal ainda não conseguiu estabilizar a
equipa tacticamente, anda à procura do sistema perfeito. Isso afina-se
com o tempo e com os resultados, o que não abunda em Alvalade.
No
Dragão a equipa joga de olhos fechados, a máquina
tremeu com o castigo de Hulk e as intermitências de Belluschi
mas o problema foi resolvido com Varela e Ruben
Micael. O FC Porto voltou a ser equipa de Liga
dos Campeões, a meter medo a um qualquer Arsenal
e quem dissesse que não podia ir a Lisboa para ganhar
estava no mínimo a esquecer-se do último jogo em que as equipas se
encontraram: 5-2, leões atirados para fora da Taça de Portugal.
E
A PRESSÃO? As derrotas não se medem aos palmos, mas se
chegarmos à avaliação física também por aí a pequenez do Sporting
salta à vista. Depois da derrota (1-4) com o Benfica,
para a Taça da Liga, foi o próprio Carlos
Carvalhal que a ampliou, quando justificou o resultado com a
altura superior dos jogadores encarnados. Como se um atleta mais baixo
não pudesse vencer duelos.
O Sporting tem
obviamente outras forças e essas estiveram à vista, por exemplo, na
forma como ganhou o jogo com o Everton, com a equipa
compacta quando foi necessário dominar, ou em contra-ataque e velocidade
quando foi a hora de matar. Por fim, o leão tem uma vantagem
extraordinária - não está propriamente a lutar pelo título e a pressão é
de quem faz a viagem para Sul, a pensar que vai jogar contra o Sporting
Clube de... Benfica.