Menezes e Éder Luís com guia de marcha
Primeiros acertos do
plantel versão 2010/11: além dos três reforços (Fábio Faria, Jara e
Gaitán), a SAD começa a alinhavar as saídas. E pelo menos dois nomes
surgem logo na lista de dispensáveis: Felipe Menezes e Éder Luís. A
dupla brasileira não deverá continuar no plantel na próxima época, ainda
que por razões diferentes.
No caso de Menezes, os responsáveis
da sociedade desportiva e o próprio Jorge Jesus reconhecem-lhe valor mas
detectam-lhe igualmente um atraso na adaptação ao futebol europeu -
mais rápido, incisivo, deixando menos tempo para pensar.
O
empréstimo é um cenário provável, em princípio a um clube do campeonato
português - não faria muito sentido voltar ao Brasil se a intenção passa
por uma aprendizagem mais profunda sobre as características do futebol
nacional.
Já o caso de Éder Luís é diferente: Jesus pediu a sua
contratação na reabertura do mercado de Janeiro mas terá ficado
desiludido com o seu rendimento. O avançado nunca se conseguiu impor nem
mostrar algum do cartel que trazia do Brasil - foi campeão pelo São
Paulo e antes de chegar a Lisboa alinhava no Atlético Mineiro, emblema
pertencente à classe alta do futebol brasileiro. A incapacidade para
resistir à pressão terá sido o maior defeito que o treinador encontrou
em Éder Luís.