Israel foi responsabilizado por seis episódios que provocaram mortos
durante a ofensiva na Faixa de Gaza entre Dezembro de 2008 e Janeiro de
2009, indica um relatório da ONU divulgado nesta terça-feira, referido
pela agência France Press. «Em
seis dos nove incidentes examinados, os mortos, feridos e as
destruições foram causados por acções militares das Forças de Defesa de
Israel (IDF), que usaram munições lançadas a partir do ar ou do solo»,
revela um resumo do documento enviado ao Conselho de Segurança e
comunicado à imprensa. Um
sétimo incidente, menos grave, também foi atribuído a disparos
israelitas com armas leves. Um oitavo é atribuído a «uma facção
palestiniana, provavelmente o Hamas». A responsabilidade por um nono
episódio não foi atribuída. O relatório foi
elaborado por uma comissão independente de investigação escolhida pela
ONU para examinar nove incidentes onde dependências das Nações Unidas
na Faixa de Gaza sofreram bombardeamentos, atribuídos na sua maioria a
Israel, e que resultaram em mortos, feridos ou grandes danos materiais.
O
quartel-general da Agência da ONU de ajuda aos refugiados palestinianos
(UNRWA) e várias de suas escolas foram atingidas por ataques israelitas
durante a ofensiva que causou mais de 1.400 mortos palestinianos. «Nenhuma
actividade militar foi iniciada nas instalações da ONU no momento
desses incidentes», acrescenta o comunicado, que contradiz as
afirmações das autoridades israelitas. O
documento acusa o governo de Israel por não ter «feito esforços
suficientes, nem tomado as precauções necessárias para cumprir com a
responsabilidade de respeitar a inviolabilidade das instalações da ONU
e proteger os civis nesses lugares». «As
acções das forças israelitas envolvem diversos graus de negligência e
de imprudência» em relação às instalações e aos ocupantes, e «tiveram
como consequência mortos, feridos e danos materiais», acrescenta o
documento. A
comissão investigadora recomenda à ONU que exija a Israel «um
reconhecimento formal de que as afirmações públicas no sentido de que
os palestinianos tinham efectuado, no dia 6 de Janeiro, disparos a
partir da escola Jabalia da UNRWA e, no dia 15 de Janeiro, a partir do
escritório desse organismo eram falsas e que Israel as lamenta». Da mesma forma recomenda que a ONU inicie os trâmites para pressionar
Israel a pagar as indemnizações financeiras pelos danos causados nesses episódios. O
governo de Israel já rejeitou o relatório da comissão, afirmando que é
favorável ao grupo islâmico Hamas. Após a divulgação do documento, o
secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestou a intenção de «exigir
reparações pelos danos sofridos pela ONU».
durante a ofensiva na Faixa de Gaza entre Dezembro de 2008 e Janeiro de
2009, indica um relatório da ONU divulgado nesta terça-feira, referido
pela agência France Press. «Em
seis dos nove incidentes examinados, os mortos, feridos e as
destruições foram causados por acções militares das Forças de Defesa de
Israel (IDF), que usaram munições lançadas a partir do ar ou do solo»,
revela um resumo do documento enviado ao Conselho de Segurança e
comunicado à imprensa. Um
sétimo incidente, menos grave, também foi atribuído a disparos
israelitas com armas leves. Um oitavo é atribuído a «uma facção
palestiniana, provavelmente o Hamas». A responsabilidade por um nono
episódio não foi atribuída. O relatório foi
elaborado por uma comissão independente de investigação escolhida pela
ONU para examinar nove incidentes onde dependências das Nações Unidas
na Faixa de Gaza sofreram bombardeamentos, atribuídos na sua maioria a
Israel, e que resultaram em mortos, feridos ou grandes danos materiais.
O
quartel-general da Agência da ONU de ajuda aos refugiados palestinianos
(UNRWA) e várias de suas escolas foram atingidas por ataques israelitas
durante a ofensiva que causou mais de 1.400 mortos palestinianos. «Nenhuma
actividade militar foi iniciada nas instalações da ONU no momento
desses incidentes», acrescenta o comunicado, que contradiz as
afirmações das autoridades israelitas. O
documento acusa o governo de Israel por não ter «feito esforços
suficientes, nem tomado as precauções necessárias para cumprir com a
responsabilidade de respeitar a inviolabilidade das instalações da ONU
e proteger os civis nesses lugares». «As
acções das forças israelitas envolvem diversos graus de negligência e
de imprudência» em relação às instalações e aos ocupantes, e «tiveram
como consequência mortos, feridos e danos materiais», acrescenta o
documento. A
comissão investigadora recomenda à ONU que exija a Israel «um
reconhecimento formal de que as afirmações públicas no sentido de que
os palestinianos tinham efectuado, no dia 6 de Janeiro, disparos a
partir da escola Jabalia da UNRWA e, no dia 15 de Janeiro, a partir do
escritório desse organismo eram falsas e que Israel as lamenta». Da mesma forma recomenda que a ONU inicie os trâmites para pressionar
Israel a pagar as indemnizações financeiras pelos danos causados nesses episódios. O
governo de Israel já rejeitou o relatório da comissão, afirmando que é
favorável ao grupo islâmico Hamas. Após a divulgação do documento, o
secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestou a intenção de «exigir
reparações pelos danos sofridos pela ONU».