Dezasseis pacientes de um hospital de campanha morreram, esta segunda-feira, devido a um bombardeamento numa zona de conflito
no Sri Lanka, informou o Comité Internacional da Cruz Vermelha, citado pela Lusa. O
hospital temporário de Putumattalan foi bombardeado segunda-feira,
explicou, em comunicado, o Comité Internacional da Cruz Vermelha, sem
precisar quem foi responsável pelo incidente que ocorreu numa zona de
confronto entre forças governamentais e rebeldes tamis. «Estamos
chocados que os pacientes não possam ter a protecção a que têm direito»
num hospital, criticou o chefe da delegação daquela entidade no Sri
Lanka, Paul Castella. «Mais uma vez
apelamos às duas partes que respeitem as suas obrigações à luz das
regras humanitárias internacionais para poupar, em todo momento, os
feridos e os doentes, bem como o pessoal e instalações médicas»,
acrescentou o responsável. Desde 1972 que os tigres tamis, de religião hindu, lutam pela independência do Norte e Nordeste do Sri
Lanka, país onde 75 por cento da população é de etnia cingalesa e de religião budista. O
número de mortos causado pelo conflito está estimado até agora em mais
de 70 mil, dos quais vários milhares desde o início da última ofensiva
do exército do Sri Lanka em 2005, depois da eleição do Presidente
Mahinda Rajapaksa.
no Sri Lanka, informou o Comité Internacional da Cruz Vermelha, citado pela Lusa. O
hospital temporário de Putumattalan foi bombardeado segunda-feira,
explicou, em comunicado, o Comité Internacional da Cruz Vermelha, sem
precisar quem foi responsável pelo incidente que ocorreu numa zona de
confronto entre forças governamentais e rebeldes tamis. «Estamos
chocados que os pacientes não possam ter a protecção a que têm direito»
num hospital, criticou o chefe da delegação daquela entidade no Sri
Lanka, Paul Castella. «Mais uma vez
apelamos às duas partes que respeitem as suas obrigações à luz das
regras humanitárias internacionais para poupar, em todo momento, os
feridos e os doentes, bem como o pessoal e instalações médicas»,
acrescentou o responsável. Desde 1972 que os tigres tamis, de religião hindu, lutam pela independência do Norte e Nordeste do Sri
Lanka, país onde 75 por cento da população é de etnia cingalesa e de religião budista. O
número de mortos causado pelo conflito está estimado até agora em mais
de 70 mil, dos quais vários milhares desde o início da última ofensiva
do exército do Sri Lanka em 2005, depois da eleição do Presidente
Mahinda Rajapaksa.