Guiné-Bissau: Henrique Rosa apresenta candidatura às presidenciais para "ousar mudar" o país
- O antigo chefe de Estado da Guiné-Bissau Henrique Rosa apresentou
hoje a sua candidatura às presidenciais de 28 de Junho perante centenas
de populares para "ousar mudar a Guiné e dar-lhe um rosto de dignidade".
"É a candidatura da responsabilidade e da ousadia de todos nós.
Vamos ousar mudar a Guiné e dar-lhe um rosto de dignidade", afirmou
Henrique Rosa, no discurso de apresentação da candidatura.
"Vamos ousar mudar a Guiné e fazer uma verdadeira reconciliação
(...) e dela uma terra de paz", sublinhou o antigo chefe de Estado
guineense entre 2003 e 2005.
Henrique Rosa salientou que a sua candidatura só "tem sentido",
porque acredita no "povo guineense como uma grande força capaz de
mudança no seu próprio país".
Num discurso simples, Henrique Rosa explicou também que a sua
decisão de se candidatar às presidenciais foi "motivada e encorajada"
por homens e mulheres de todas as idades, etnias, cores, regiões,
profissões e de confissões religiosas.
Na cerimónia, animada por um cantor guineense e pelo grupo de danças
Neto do Bandin, Henrique Rosa disse ainda que a Guiné-Bissau atravessa
um "momento crucial da sua história" com muitos e complexos desafios,
nomeadamente o de pôr termo à violência e respeitar a vida humana.
"O desafio de dominar e pôr termo à violência que ameaça todos os
nossos valores a começar pelo valor mais sagrado, o respeito pela vida
humana", afirmou.
Acabar com a instabilidade, fragilidade do Estado e combater a pobreza, foram outros dos desafios apontados pelo candidato.
"É a candidatura da responsabilidade de cada patriota que recusa a
ditadura do mal, da fome, da pobreza, da violência, da desunião, do
egoísmo e do retrocesso institucional, económico, social e moral",
sublinhou Henrique Rosa.
Nascido em Bafatá, em 1946, Henrique Rosa é actualmente empresário
ligado às áreas dos seguros marítimos, comércio internacional e
agropecuária e cônsul honorário da Costa do Marfim.
Defensor dos direitos humanos, sendo membro honorário da Liga
Guineense dos Direitos Humanos, Henrique Rosa foi distinguido
recentemente pela França com as insígnias da Legião de Honra.
A Guiné-Bissau vai realizar eleições presidenciais antecipadas a 28
de Junho, na sequência do assassínio do presidente "Nino" Vieira,
poucas horas após a morte do chefe das Forças Armadas, general Tagmé Na
Waié, num atentado à bomba, no início de Março.
- O antigo chefe de Estado da Guiné-Bissau Henrique Rosa apresentou
hoje a sua candidatura às presidenciais de 28 de Junho perante centenas
de populares para "ousar mudar a Guiné e dar-lhe um rosto de dignidade".
"É a candidatura da responsabilidade e da ousadia de todos nós.
Vamos ousar mudar a Guiné e dar-lhe um rosto de dignidade", afirmou
Henrique Rosa, no discurso de apresentação da candidatura.
"Vamos ousar mudar a Guiné e fazer uma verdadeira reconciliação
(...) e dela uma terra de paz", sublinhou o antigo chefe de Estado
guineense entre 2003 e 2005.
Henrique Rosa salientou que a sua candidatura só "tem sentido",
porque acredita no "povo guineense como uma grande força capaz de
mudança no seu próprio país".
Num discurso simples, Henrique Rosa explicou também que a sua
decisão de se candidatar às presidenciais foi "motivada e encorajada"
por homens e mulheres de todas as idades, etnias, cores, regiões,
profissões e de confissões religiosas.
Na cerimónia, animada por um cantor guineense e pelo grupo de danças
Neto do Bandin, Henrique Rosa disse ainda que a Guiné-Bissau atravessa
um "momento crucial da sua história" com muitos e complexos desafios,
nomeadamente o de pôr termo à violência e respeitar a vida humana.
"O desafio de dominar e pôr termo à violência que ameaça todos os
nossos valores a começar pelo valor mais sagrado, o respeito pela vida
humana", afirmou.
Acabar com a instabilidade, fragilidade do Estado e combater a pobreza, foram outros dos desafios apontados pelo candidato.
"É a candidatura da responsabilidade de cada patriota que recusa a
ditadura do mal, da fome, da pobreza, da violência, da desunião, do
egoísmo e do retrocesso institucional, económico, social e moral",
sublinhou Henrique Rosa.
Nascido em Bafatá, em 1946, Henrique Rosa é actualmente empresário
ligado às áreas dos seguros marítimos, comércio internacional e
agropecuária e cônsul honorário da Costa do Marfim.
Defensor dos direitos humanos, sendo membro honorário da Liga
Guineense dos Direitos Humanos, Henrique Rosa foi distinguido
recentemente pela França com as insígnias da Legião de Honra.
A Guiné-Bissau vai realizar eleições presidenciais antecipadas a 28
de Junho, na sequência do assassínio do presidente "Nino" Vieira,
poucas horas após a morte do chefe das Forças Armadas, general Tagmé Na
Waié, num atentado à bomba, no início de Março.