O Ministério da Saúde da Guiné-Bissau apela ao Governo português para
«facilitar» a concessão de vistos a doentes que precisam de ser
tratados em Portugal ao abrigo de um protocolo bilateral, alertando que
há pessoas que acabam por morrer enquanto esperam pela autorização,
avança a Lusa. Num encontro em
Bissau com deputadas portuguesas do grupo parlamentar para a população
e desenvolvimento, o ministro da Saúde Pública, Camilo Simões Pereira,
afirmou que as autoridades portuguesas levam muito tempo a conceder
vistos para esses doentes. Ao
abrigo do Acordo no Domínio da Saúde, assinado em 1989 entre os dois
países, em 2008, foram cerca de 450 os doentes guineenses transferidos
pata Portugal para receberem tratamento médico, enquanto este ano já
foram emitidos 174 vistos, segundo dados fornecidos pela Embaixada de
Portugal em Bissau. «Há
perfeita consciência de Portugal da necessidade de rever este
protocolo. Falei com secretário de Estado da Saúde [da Guiné-Bissau] e
penso que vamos ter de rapidamente avançar com a revisão e
aperfeiçoamento deste projecto de forma a contemplar mecanismos de
evacuação rápida para questões de saúde que não se compadecem da
tramitação normal, que é mais longa», assegurou o embaixador de
Portugal em Bissau, na sequência do encontro. Cabe
às autoridades guineenses solicitar à Direcção-Geral de Saúde o envio
de um doente para Lisboa. Esta, por sua vez, analisa o caso, pede a
marcação de uma primeira consulta em Portugal e a emissão do visto, que
muitas vezes chega a demorar vários meses. Atenção para problema da saúde materna e infantil
No
mesmo encontro com as deputadas portuguesas, que estão na Guiné-Bissau
a convite da Assembleia Nacional para chamar a atenção para o problema
da saúde materna e infantil, num país que tem dos piores indicadores
nesta matéria, os responsáveis guineenses pela saúde explicaram que
está em elaboração o II Plano Nacional de Saúde do país. Segundo
o ministro Camilo Simões Pereira, a grande aposta da Guiné-Bissau neste
sector tem de passar pela formação de recursos humanos e pela
assistência médica local, como estratégia para contornar as
dificuldades de deslocação das populações
«facilitar» a concessão de vistos a doentes que precisam de ser
tratados em Portugal ao abrigo de um protocolo bilateral, alertando que
há pessoas que acabam por morrer enquanto esperam pela autorização,
avança a Lusa. Num encontro em
Bissau com deputadas portuguesas do grupo parlamentar para a população
e desenvolvimento, o ministro da Saúde Pública, Camilo Simões Pereira,
afirmou que as autoridades portuguesas levam muito tempo a conceder
vistos para esses doentes. Ao
abrigo do Acordo no Domínio da Saúde, assinado em 1989 entre os dois
países, em 2008, foram cerca de 450 os doentes guineenses transferidos
pata Portugal para receberem tratamento médico, enquanto este ano já
foram emitidos 174 vistos, segundo dados fornecidos pela Embaixada de
Portugal em Bissau. «Há
perfeita consciência de Portugal da necessidade de rever este
protocolo. Falei com secretário de Estado da Saúde [da Guiné-Bissau] e
penso que vamos ter de rapidamente avançar com a revisão e
aperfeiçoamento deste projecto de forma a contemplar mecanismos de
evacuação rápida para questões de saúde que não se compadecem da
tramitação normal, que é mais longa», assegurou o embaixador de
Portugal em Bissau, na sequência do encontro. Cabe
às autoridades guineenses solicitar à Direcção-Geral de Saúde o envio
de um doente para Lisboa. Esta, por sua vez, analisa o caso, pede a
marcação de uma primeira consulta em Portugal e a emissão do visto, que
muitas vezes chega a demorar vários meses. Atenção para problema da saúde materna e infantil
No
mesmo encontro com as deputadas portuguesas, que estão na Guiné-Bissau
a convite da Assembleia Nacional para chamar a atenção para o problema
da saúde materna e infantil, num país que tem dos piores indicadores
nesta matéria, os responsáveis guineenses pela saúde explicaram que
está em elaboração o II Plano Nacional de Saúde do país. Segundo
o ministro Camilo Simões Pereira, a grande aposta da Guiné-Bissau neste
sector tem de passar pela formação de recursos humanos e pela
assistência médica local, como estratégia para contornar as
dificuldades de deslocação das populações