O melhor Sporting da actualidade mora em Braga. Os Guerreiros do Minho
venceram mais uma batalha das grandes, colocando os leões de Lisboa a
18 pontos da liderança. A César o que é de César. O lance de génio do
avançado brasileiro (31m) decidiu o duelo na Pedreira. Eduardo segurou
a vantagem com um joelho a pedir descanso. Guarda-redes de selecção,
seguramente. Em
Braga, mora um grande. Se continua com dúvidas, passe pelo Estádio AXA
num domingo qualquer. Domingo não, que agora há futebol toda a semana,
tanto que se perde a conta. Sexta-feira à noite, pedreira muito bem
composta, ambiente de clássico. O
público arsenalista cresce em comunhão com a sua equipa. O clube
potencia o entusiasmo, contribuindo para uma características sonoridade
que fica no ouvido. Ouvem-se os hinos do Sp. Braga antes do encontro,
ensurdece-se com milhares de leques que ecoam em uníssono, puxando pelo
onze de Paciência. O
Sporting de Portugal soube reagir a este ambiente efervescente e entrou
bem em campo. Muito bem aliás. Domingos aposta no corrupio desde o
apito inicial mas terá ficado surpreendido com a fórmula apresentada
pelo adversário. Pressão alta e agressividade acima do habitual,
desmistificando a ideia de uma equipa verdinha. Havia ali verdadeiros
leões. A César o que é de César A
primeira meia-hora foi um somatório de cortes arriscados, passes
precipitados perante o temor de uma perda de bola, muita parra e pouca
uva. E de repente, Ave César! O nulo desapareceu do gigantesco ecrã
electrónico, o Sp. Braga que pouco fizera chegou à vantagem. Mérito
tremendo para o artista. Paulo César viu o carrinho de Miguel
Veloso e picou a bola por cima do loiro leonino. Encarou João Pereira,
antigo parceiro, com autoritarismo e ganhou espaço. O contributo de
Tonel, desviando a bola com as suas pernas, assemelhou-se a um
reconhecimento da beleza do lance. Rui Patrício batido de forma
infeliz. O
Sp Braga, repete-se, não tinha comprovado o favoritismo reclamado de
véspera. Contudo, após o golo inaugural, recuperou a pose de líder e
ficou por cima. Mossoró, outro craque acima da média, levou Carriço e
Adrien ao desespero, conquistando dois cartões amarelos. Carlos
Carvalhal queria uma resposta imediata. Cinco minutos depois, Carlos
Saleiro inventava um lance de perigo, com um remate do meio da rua para
bela defesa de Eduardo. O mesmo Eduardo que falharia antes do
intervalo, atrapalhando-se com Rodriguez para colocar Liedson em
posição vantajosa para decidir. Desta vez, o levezinho decidiu mal. Mudar para continuar na mesma O
Sporting precisava de mudar, para a segunda metade. Izmailov regressara
ao onze mas pouco acrescentara, colocando estranhamento no lado
esquerdo do típico losando, com Miguel Veloso à direita. Opção
controversa e contraproducente. Yannick e Matías Fernandez substituíram
Izmailov e Adrien, após o reatamento. Domingos foi refrescando a sua
equipa. No
rectângulo de jogo, pouco a acrescentar. Crescentes quezílias,
simulações bracarenses à procura de desvario contrário e um leão
acossado pela distância pontual. O Sporting queimou cartuchos mas não
seria nesta noite que iria recuperar todo o tempo perdido ao longo da
época. Eduardo em pânico Corria
o minuto 80, numa pressão leonina sem resultados práticos, quando o
regressado Luís Aguiar faz um mau passe. Pongolle entrou com a corda
toda e fez-se ao lance. Eduardo, em esforço, cortou de carrinho e
torceu o joelho direito. Seguiram-se minutos de aflição, com o Mundial
no horizonte. O Sp. Braga queimara as substituições e Eduardo
levantou-se para defender a coxear. Aguentou-se como um Guerreiro, até
ao apito final. Miguel Veloso ficou a centímetros do empate no sétimo
minuto de compensação. Não chegou.
venceram mais uma batalha das grandes, colocando os leões de Lisboa a
18 pontos da liderança. A César o que é de César. O lance de génio do
avançado brasileiro (31m) decidiu o duelo na Pedreira. Eduardo segurou
a vantagem com um joelho a pedir descanso. Guarda-redes de selecção,
seguramente. Em
Braga, mora um grande. Se continua com dúvidas, passe pelo Estádio AXA
num domingo qualquer. Domingo não, que agora há futebol toda a semana,
tanto que se perde a conta. Sexta-feira à noite, pedreira muito bem
composta, ambiente de clássico. O
público arsenalista cresce em comunhão com a sua equipa. O clube
potencia o entusiasmo, contribuindo para uma características sonoridade
que fica no ouvido. Ouvem-se os hinos do Sp. Braga antes do encontro,
ensurdece-se com milhares de leques que ecoam em uníssono, puxando pelo
onze de Paciência. O
Sporting de Portugal soube reagir a este ambiente efervescente e entrou
bem em campo. Muito bem aliás. Domingos aposta no corrupio desde o
apito inicial mas terá ficado surpreendido com a fórmula apresentada
pelo adversário. Pressão alta e agressividade acima do habitual,
desmistificando a ideia de uma equipa verdinha. Havia ali verdadeiros
leões. A César o que é de César A
primeira meia-hora foi um somatório de cortes arriscados, passes
precipitados perante o temor de uma perda de bola, muita parra e pouca
uva. E de repente, Ave César! O nulo desapareceu do gigantesco ecrã
electrónico, o Sp. Braga que pouco fizera chegou à vantagem. Mérito
tremendo para o artista. Paulo César viu o carrinho de Miguel
Veloso e picou a bola por cima do loiro leonino. Encarou João Pereira,
antigo parceiro, com autoritarismo e ganhou espaço. O contributo de
Tonel, desviando a bola com as suas pernas, assemelhou-se a um
reconhecimento da beleza do lance. Rui Patrício batido de forma
infeliz. O
Sp Braga, repete-se, não tinha comprovado o favoritismo reclamado de
véspera. Contudo, após o golo inaugural, recuperou a pose de líder e
ficou por cima. Mossoró, outro craque acima da média, levou Carriço e
Adrien ao desespero, conquistando dois cartões amarelos. Carlos
Carvalhal queria uma resposta imediata. Cinco minutos depois, Carlos
Saleiro inventava um lance de perigo, com um remate do meio da rua para
bela defesa de Eduardo. O mesmo Eduardo que falharia antes do
intervalo, atrapalhando-se com Rodriguez para colocar Liedson em
posição vantajosa para decidir. Desta vez, o levezinho decidiu mal. Mudar para continuar na mesma O
Sporting precisava de mudar, para a segunda metade. Izmailov regressara
ao onze mas pouco acrescentara, colocando estranhamento no lado
esquerdo do típico losando, com Miguel Veloso à direita. Opção
controversa e contraproducente. Yannick e Matías Fernandez substituíram
Izmailov e Adrien, após o reatamento. Domingos foi refrescando a sua
equipa. No
rectângulo de jogo, pouco a acrescentar. Crescentes quezílias,
simulações bracarenses à procura de desvario contrário e um leão
acossado pela distância pontual. O Sporting queimou cartuchos mas não
seria nesta noite que iria recuperar todo o tempo perdido ao longo da
época. Eduardo em pânico Corria
o minuto 80, numa pressão leonina sem resultados práticos, quando o
regressado Luís Aguiar faz um mau passe. Pongolle entrou com a corda
toda e fez-se ao lance. Eduardo, em esforço, cortou de carrinho e
torceu o joelho direito. Seguiram-se minutos de aflição, com o Mundial
no horizonte. O Sp. Braga queimara as substituições e Eduardo
levantou-se para defender a coxear. Aguentou-se como um Guerreiro, até
ao apito final. Miguel Veloso ficou a centímetros do empate no sétimo
minuto de compensação. Não chegou.