Com muito sofrimento, alguma sorte e um super-Eduardo, o Sp. Braga
venceu no Restelo (3-1) e pode continuar a reclamar o papel de
protagonista nesta Liga, reduzindo a diferença para o Benfica para
apenas um ponto, contando ainda com menos um jogo disputado do que a
equipa da Luz. O Belenenses, por seu lado, desperdiçou esta noite uma
oportunidade soberana para somar a segunda vitória no campeonato e para
dizer que ainda pode lutar pela manutenção. Confirme a FICHA DO JOGO e as notas dos jogadores A
primeira parte foi um autêntico filme de terror para o Sp. Braga. A
começar pela forma como Belenenses entrou em campo, com Pelé à frente
da defesa e uma linha de quatro jogadores no meio-campo, a dificultar
as movimentações dos minhotos, em inferioridade numérica na zona de
construção. A complicar o quadro que incluía uma chuva persistente,
Bruno Paixão assinalou uma pretensa falta de Moisés sobre Lima na área
e expulsou o central mostrando-lhe dois amarelos antes do inevitável
vermelho. A falta na área parece não existir, mas os dois amarelos
explicam-se pelo facto de Moisés ter feito uma falta antes, a
meio-campo, numa altura em que o árbitro decidiu dar a lei da vantagem.
Um golpe duro
para as aspirações do Braga, que acabou por ser atenuado pela defesa de
Eduardo à denunciada grande penalidade marcada por Lima. Domingos
Paciência foi, então, obrigado a reconstruir a defesa com Paulão,
prescindindo de Meyong na frente. Não foi suficiente. O Belenenses
tinha apanhado uma injecção de moral e continuava em vantagem numérica
no meio-campo. O ataque minhoto, agora apenas com Paulo César, pouca
mossa fazia à defesa do Belenenses, e era a defesa do Braga quem tinha
mais trabalho, com destaque para as acções de Fajardo sobre o flanco
direito. Valia à equipa de Domingos um super-Eduardo que ia mantendo a
sua baliza inviolável, com defesas a remates de Lima, Zé Pedro e
Celestino. Domingos
continuava a procurar o equilíbrio da sua equipa e prescindiu de Hugo
Viana para lançar Matheus para a contenda. Sobre o intervalo, o
treinador dos minhotos pode, finalmente, sorrir. Contra a corrente do
jogo, num lance de bola parada, Luis Aguiar cruza e Paulo César, nas
alturas, desvia de forma de forma cirúrgica para golo. Depois de uma
primeira parte a levar pancada, o Braga manteve-se de pé e derrubou o
adversário com apenas um golpe. A
segunda parte começou com os mesmos desequilíbrios que já eram
evidentes nos primeiros 45 minutos, com um Belenenses inclinado para a
área de Eduardo que continuava a brilhar entre os postes, primeiro com
uma defesa por instinto a uma cabeçada de Mustaphá, depois com um
desvio de uma «bomba» de Fajarda para a barra. Estava o Braga novamente
a sofrer quando Matheus, a última aposta de Domingos, sai disparado em
corrida, evita Mustaphá e, à saída de Bruno Vale, atira em jeito para o
segundo golo. Um filme que chegou a parecer de cores negras para os
visitantes, começava a ganhar um tom de rosa de final feliz. O
Belenenses continuava com mais posse de bola, mantinha cerrado o cerco
à área de Eduardo, mas o Braga já jogava de sorriso aberto, disposto a
sofrer e a esperar por mais um golpe da sorte que o acompanhou até ao
Restelo. E este acabou por chegar pelos pés de mais uma aposta ganha
por Domingos. Rentería, que tinha rendido o exausto Paulo César, imitou
Matheus, mas pela esquerda, esperou pela saída de Bruno Vale e fez o
terceiro de chapéu. Pelo meio, Eduardo continuou a brilhar, apenas com
uma falha, numa recarga de Yontcha, que permitiu ao Belenenses reduzir
para 1-3. Continuamos, assim, com um Braga forte, com uma palavra a dizer nesta Liga e um Belenenses que parece
caminhar, desta vez sem salvação, para a Honra.
venceu no Restelo (3-1) e pode continuar a reclamar o papel de
protagonista nesta Liga, reduzindo a diferença para o Benfica para
apenas um ponto, contando ainda com menos um jogo disputado do que a
equipa da Luz. O Belenenses, por seu lado, desperdiçou esta noite uma
oportunidade soberana para somar a segunda vitória no campeonato e para
dizer que ainda pode lutar pela manutenção. Confirme a FICHA DO JOGO e as notas dos jogadores A
primeira parte foi um autêntico filme de terror para o Sp. Braga. A
começar pela forma como Belenenses entrou em campo, com Pelé à frente
da defesa e uma linha de quatro jogadores no meio-campo, a dificultar
as movimentações dos minhotos, em inferioridade numérica na zona de
construção. A complicar o quadro que incluía uma chuva persistente,
Bruno Paixão assinalou uma pretensa falta de Moisés sobre Lima na área
e expulsou o central mostrando-lhe dois amarelos antes do inevitável
vermelho. A falta na área parece não existir, mas os dois amarelos
explicam-se pelo facto de Moisés ter feito uma falta antes, a
meio-campo, numa altura em que o árbitro decidiu dar a lei da vantagem.
Um golpe duro
para as aspirações do Braga, que acabou por ser atenuado pela defesa de
Eduardo à denunciada grande penalidade marcada por Lima. Domingos
Paciência foi, então, obrigado a reconstruir a defesa com Paulão,
prescindindo de Meyong na frente. Não foi suficiente. O Belenenses
tinha apanhado uma injecção de moral e continuava em vantagem numérica
no meio-campo. O ataque minhoto, agora apenas com Paulo César, pouca
mossa fazia à defesa do Belenenses, e era a defesa do Braga quem tinha
mais trabalho, com destaque para as acções de Fajardo sobre o flanco
direito. Valia à equipa de Domingos um super-Eduardo que ia mantendo a
sua baliza inviolável, com defesas a remates de Lima, Zé Pedro e
Celestino. Domingos
continuava a procurar o equilíbrio da sua equipa e prescindiu de Hugo
Viana para lançar Matheus para a contenda. Sobre o intervalo, o
treinador dos minhotos pode, finalmente, sorrir. Contra a corrente do
jogo, num lance de bola parada, Luis Aguiar cruza e Paulo César, nas
alturas, desvia de forma de forma cirúrgica para golo. Depois de uma
primeira parte a levar pancada, o Braga manteve-se de pé e derrubou o
adversário com apenas um golpe. A
segunda parte começou com os mesmos desequilíbrios que já eram
evidentes nos primeiros 45 minutos, com um Belenenses inclinado para a
área de Eduardo que continuava a brilhar entre os postes, primeiro com
uma defesa por instinto a uma cabeçada de Mustaphá, depois com um
desvio de uma «bomba» de Fajarda para a barra. Estava o Braga novamente
a sofrer quando Matheus, a última aposta de Domingos, sai disparado em
corrida, evita Mustaphá e, à saída de Bruno Vale, atira em jeito para o
segundo golo. Um filme que chegou a parecer de cores negras para os
visitantes, começava a ganhar um tom de rosa de final feliz. O
Belenenses continuava com mais posse de bola, mantinha cerrado o cerco
à área de Eduardo, mas o Braga já jogava de sorriso aberto, disposto a
sofrer e a esperar por mais um golpe da sorte que o acompanhou até ao
Restelo. E este acabou por chegar pelos pés de mais uma aposta ganha
por Domingos. Rentería, que tinha rendido o exausto Paulo César, imitou
Matheus, mas pela esquerda, esperou pela saída de Bruno Vale e fez o
terceiro de chapéu. Pelo meio, Eduardo continuou a brilhar, apenas com
uma falha, numa recarga de Yontcha, que permitiu ao Belenenses reduzir
para 1-3. Continuamos, assim, com um Braga forte, com uma palavra a dizer nesta Liga e um Belenenses que parece
caminhar, desta vez sem salvação, para a Honra.