Os 3 filhos menores do arguido foram levados para casa de vizinho
Droga: GNR de Barcelos desmantelou rede que operava no Minho e Porto
36 traficantes detido
Há
mais de um ano que o Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Barcelos
vigiava uma rede de tráfico de droga, que ontem foi desmantelada no
âmbito da operação ‘Dia da Liberdade’. Guimarães, Vila do Conde, Póvoa
de Varzim, Porto S. Tirso e sobretudo Famalicão foram as zonas visadas.
Os militares detiveram 36 pessoas, apreendendo armas de fogo, munições,
droga, ouro e veículos.
Às 07h00, mais de
400 militares iniciaram as 51 buscas, 49 das quais em casas. Dois cafés
– o 25 de Abril e o Flash, em Riba de Ave – foram também visados, tendo
despoletado a investigação. 'Recebemos várias queixas de moradores, da
junta de freguesia e até da autarquia a relatar o clima de insegurança
que se vivia nas imediações dos estabelecimentos devido ao tráfico de
estupefacientes, daí termos agido', admitiu ao CM o capitão Delgado,
comandante da megaoperação.
A rede de tráfico
dividia-se em três níveis de actuação e era liderada por oito homens.
Entre os arguidos, com idades entre os 25 e os 50 anos, está o
segurança Reginaldo Semedo, conhecido por ‘Rijo’, e que em 2006 matou a
tiro um colega com quem trabalhava na discoteca Maré Alta, no Porto.
Foi absolvido do crime de homicídio e ontem detido no bairro do
Lagarteiro, no Porto, onde tinha cerca de cinco mil euros e armas
ilegais.
Na operação, a GNR apreendeu 612 doses
de heroína, 317 de cocaína, 259 de haxixe e canábis, além de shotgun,
caçadeiras, pistolas e revólver. Foram ainda encontrados 9000 euros,
balanças de precisão, algemas, matracas, 20 facas, 59 munições e
material usado para corte e consumo de droga. Os detidos, entre os
quais duas mulheres, são hoje presentes ao Tribunal de Vila Nova de
Famalicão.
LÍDER CAÇADO EM CALENDÁRIO
Na
rua Alto do Bairral, Calendário, Famalicão, a GNR irrompeu em casa de
Paulo César Silva – conhecido por ‘Maneta’ e tido como um dos líderes
da rede de tráfico – sem lhe dar tempo para reagir.
A
vizinhança alheou-se do aparato, enquanto o apartamento foi revistado a
pente-fino, assim como os dois carros que usava. Cerca das 11h00, o seu
jipe foi levado pela GNR e o arguido entregue no posto de Famalicão,
onde passou a noite. No centro da cidade de Famalicão, a GNR entrou num
apartamento que um arguido já deixara de usar. O comandante da operação
lamenta a situação e garante já ter tomado medidas para reparar a porta
da habitação.
PORMENORES
MILITARES
438
militares da GNR, do Norte e Centro do País foram mobilizados para a
operação ‘Dia da Liberdade’, que contou ainda com equipas cinotécnicas.
SERINGAS
Além
da droga, a GNR apreendeu dezenas de seringas e objectos para inalação
de droga, além de material de corte, balanças de precisão e moinhos.
ARMADO NO CAFÉ
Uma
das armas ilegais foi encontrada quando a GNR revistou um cliente num
café visado nas buscas. Foram ainda apreendidas 20 facas ilegais, como
navalhas e ‘borboletas’, além de 84 telemóveis.
TRIBUNAL
Esta manhã os arguidos são presentes ao juiz do Tribunal de Vila Nova de Famalicão. Os interrogatórios vão demorar vários dias.
Droga: GNR de Barcelos desmantelou rede que operava no Minho e Porto
36 traficantes detido
Há
mais de um ano que o Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Barcelos
vigiava uma rede de tráfico de droga, que ontem foi desmantelada no
âmbito da operação ‘Dia da Liberdade’. Guimarães, Vila do Conde, Póvoa
de Varzim, Porto S. Tirso e sobretudo Famalicão foram as zonas visadas.
Os militares detiveram 36 pessoas, apreendendo armas de fogo, munições,
droga, ouro e veículos.
Às 07h00, mais de
400 militares iniciaram as 51 buscas, 49 das quais em casas. Dois cafés
– o 25 de Abril e o Flash, em Riba de Ave – foram também visados, tendo
despoletado a investigação. 'Recebemos várias queixas de moradores, da
junta de freguesia e até da autarquia a relatar o clima de insegurança
que se vivia nas imediações dos estabelecimentos devido ao tráfico de
estupefacientes, daí termos agido', admitiu ao CM o capitão Delgado,
comandante da megaoperação.
A rede de tráfico
dividia-se em três níveis de actuação e era liderada por oito homens.
Entre os arguidos, com idades entre os 25 e os 50 anos, está o
segurança Reginaldo Semedo, conhecido por ‘Rijo’, e que em 2006 matou a
tiro um colega com quem trabalhava na discoteca Maré Alta, no Porto.
Foi absolvido do crime de homicídio e ontem detido no bairro do
Lagarteiro, no Porto, onde tinha cerca de cinco mil euros e armas
ilegais.
Na operação, a GNR apreendeu 612 doses
de heroína, 317 de cocaína, 259 de haxixe e canábis, além de shotgun,
caçadeiras, pistolas e revólver. Foram ainda encontrados 9000 euros,
balanças de precisão, algemas, matracas, 20 facas, 59 munições e
material usado para corte e consumo de droga. Os detidos, entre os
quais duas mulheres, são hoje presentes ao Tribunal de Vila Nova de
Famalicão.
LÍDER CAÇADO EM CALENDÁRIO
Na
rua Alto do Bairral, Calendário, Famalicão, a GNR irrompeu em casa de
Paulo César Silva – conhecido por ‘Maneta’ e tido como um dos líderes
da rede de tráfico – sem lhe dar tempo para reagir.
A
vizinhança alheou-se do aparato, enquanto o apartamento foi revistado a
pente-fino, assim como os dois carros que usava. Cerca das 11h00, o seu
jipe foi levado pela GNR e o arguido entregue no posto de Famalicão,
onde passou a noite. No centro da cidade de Famalicão, a GNR entrou num
apartamento que um arguido já deixara de usar. O comandante da operação
lamenta a situação e garante já ter tomado medidas para reparar a porta
da habitação.
PORMENORES
MILITARES
438
militares da GNR, do Norte e Centro do País foram mobilizados para a
operação ‘Dia da Liberdade’, que contou ainda com equipas cinotécnicas.
SERINGAS
Além
da droga, a GNR apreendeu dezenas de seringas e objectos para inalação
de droga, além de material de corte, balanças de precisão e moinhos.
ARMADO NO CAFÉ
Uma
das armas ilegais foi encontrada quando a GNR revistou um cliente num
café visado nas buscas. Foram ainda apreendidas 20 facas ilegais, como
navalhas e ‘borboletas’, além de 84 telemóveis.
TRIBUNAL
Esta manhã os arguidos são presentes ao juiz do Tribunal de Vila Nova de Famalicão. Os interrogatórios vão demorar vários dias.