E agora algo de completamente novo: o F.C. Porto vai à final da Taça da
Liga. O campeão nacional somou o jogo que lhe faltava no currículo e
garantiu a final mais esperada, um clássico a jorrar de rivalidade e
emoção. Hermínio Loureiro pode sorrir, a menina dos olhos da Liga tem o
sucesso garantido. Confira
a ficha do jogo O
caminho para a final, esse, foi tortuoso até dizer basta. Pareceu não
ter fim, até. Valeu no final um foguetão a encurtar diferenças e a
colocar o Algarve à distância de nove minutos. Um foguetão de Mariano,
ele que definitivamente se dá particularmente bem com a braçadeira de
capitão no braço direito. Não
é de hoje, aliás. Há precisamente uma semana, na ausência de Bruno
Alves, assumiu a capitania da equipa e abriu o livro para uma goleada
sobre o Sporting que fica para a história. Esta noite não chegou a
tanto, mas garantiu na mesma a vitória. Não foi tão incandescente, é
verdade, mas foi decisivo. Faltavam nove
minutos para o fim quando o argentino disparou um tiraço de pé esquerdo
para um grande golo. Já depois de Bruno Alves sair, e com a braçadeira
de capitão no braço, lá esta! Para os mais cépticos é apenas
coincidência. Para os outros, é coincidência na mesma, mas é uma
coincidência engraçada. Académica, a vénia merecida Ora
no meio de todas estas evidências, criou-se uma vítima colateral: a
Académica. É justo sublinhar este facto porque a formação de Coimbra
não merecia o fim causado pelo golaço de Mariano. Durante largos
períodos do jogo foi até melhor. Mais atrevida, mais organizada, mais
esclarecida, mais rematadora. Sem
abdicar dos princípios do seu futebol, apresentou-se no Dragão
descomplexada, forte nas marcações e muito rápida nas transições. Nesta
altura é elementar relevar o nome de André Villas Boas, quem viu esta
Académica no início da época e quem a vê agora não pode deixar de abrir
a boca de espanto. Perante
um adversário sem vários nomes importantes, que mudou até de táctica e
demorou a encaixar nas alterações introduzidas, a Académica deu uma
lição de bom futebol: inteligência, toques rápidos, criação de espaços,
apoios, velocidade nas saídas para o ataque, enfim, tudo o que o
futebol moderno deve ser. Pelo
meio criou três ou quatro oportunidades de golo escandalosas (Sougou,
Berger e Vouho, por exemplo). Não aproveitou as ocasiões que teve e aí
perdeu o jogo. O F.C. Porto também criou perigo, é verdade, mas fê-lo
sempre com menos cadência. Valeu no fim o foguetão de Mariano a
garantir a viagem para o Algarve.
Liga. O campeão nacional somou o jogo que lhe faltava no currículo e
garantiu a final mais esperada, um clássico a jorrar de rivalidade e
emoção. Hermínio Loureiro pode sorrir, a menina dos olhos da Liga tem o
sucesso garantido. Confira
a ficha do jogo O
caminho para a final, esse, foi tortuoso até dizer basta. Pareceu não
ter fim, até. Valeu no final um foguetão a encurtar diferenças e a
colocar o Algarve à distância de nove minutos. Um foguetão de Mariano,
ele que definitivamente se dá particularmente bem com a braçadeira de
capitão no braço direito. Não
é de hoje, aliás. Há precisamente uma semana, na ausência de Bruno
Alves, assumiu a capitania da equipa e abriu o livro para uma goleada
sobre o Sporting que fica para a história. Esta noite não chegou a
tanto, mas garantiu na mesma a vitória. Não foi tão incandescente, é
verdade, mas foi decisivo. Faltavam nove
minutos para o fim quando o argentino disparou um tiraço de pé esquerdo
para um grande golo. Já depois de Bruno Alves sair, e com a braçadeira
de capitão no braço, lá esta! Para os mais cépticos é apenas
coincidência. Para os outros, é coincidência na mesma, mas é uma
coincidência engraçada. Académica, a vénia merecida Ora
no meio de todas estas evidências, criou-se uma vítima colateral: a
Académica. É justo sublinhar este facto porque a formação de Coimbra
não merecia o fim causado pelo golaço de Mariano. Durante largos
períodos do jogo foi até melhor. Mais atrevida, mais organizada, mais
esclarecida, mais rematadora. Sem
abdicar dos princípios do seu futebol, apresentou-se no Dragão
descomplexada, forte nas marcações e muito rápida nas transições. Nesta
altura é elementar relevar o nome de André Villas Boas, quem viu esta
Académica no início da época e quem a vê agora não pode deixar de abrir
a boca de espanto. Perante
um adversário sem vários nomes importantes, que mudou até de táctica e
demorou a encaixar nas alterações introduzidas, a Académica deu uma
lição de bom futebol: inteligência, toques rápidos, criação de espaços,
apoios, velocidade nas saídas para o ataque, enfim, tudo o que o
futebol moderno deve ser. Pelo
meio criou três ou quatro oportunidades de golo escandalosas (Sougou,
Berger e Vouho, por exemplo). Não aproveitou as ocasiões que teve e aí
perdeu o jogo. O F.C. Porto também criou perigo, é verdade, mas fê-lo
sempre com menos cadência. Valeu no fim o foguetão de Mariano a
garantir a viagem para o Algarve.