Para além de Higuita, Valderrama e Asprilla devem ser os mais famosos
representantes do futebol colombiano no mundo. Os três marcaram uma era
na década de 90, com a participação da selecção da Colômbia nos três
mundiais que se realizaram nesse período. Higuita
e a «defesa escorpião»: «Estava à espera do momento certo» Mas,
desde aí, algo correu mal e a equipa ainda procura novos embaixadores.
Em Portugal há três, mas um deles tem brilhado mais esta temporada.
Radamel Falcao não passa despercebido ao antigo guardião. O Falcao tem estado a fazer uma época brilhante no seu primeiro ano em Portugal. Aprecia as
qualidades do avançado do F.C. Porto? É
um jogador com muito potencial. É de estatura baixa, mas compensa com
outras qualidades e não é à toa que faz tantos golos de cabeça. É um
goleador, tem muita técnica nos pés e na cabeça. Eu acho que em
Portugal devem estar felizes e nós, os colombianos, também estamos
orgulhosos dele. Já mostrou que é um jogador muito bom, mas tem de
conseguir deixar uma marca mais forte no F.C. Porto antes de pensar em
sair. Quase sempre, para se ter sucesso, é preciso estar rodeado de
bons jogadores. É essa a chave e ele, hoje, tem junto de si jogadores
muito bons. A selecção
colombiana ainda pode vir a colher frutos do futebol do Falcao? Acima
de tudo, a nossa selecção tem de voltar a ter uma identidade forte.
Jogadores como o Falcao, e outros, que já estiveram na selecção ainda
não tiveram sorte. A Colômbia não conseguiu apurar-se para o Mundial
outra vez e dizem que o problema é do futebol colombiano. Para mim isso
é uma mentira. Individualmente temos bons jogadores, o Falcao é um
deles. O problema da selecção é um problema de identidade. É preciso
recuperá-la. Uma pequena provocação. Acha que o Falcao lhe conseguia marcar um golo? (Risos) Claro...Claramente, mas
se calhar só de penalty. Higuita: «Gostava muito do Vítor Baía» Em Portugal jogam ainda outros colombianos, como Freddy
Guarin, também no F.C. Porto, e Rentería, no Sp. Braga. Qual é a sua opinião sobre eles? São
dois excelentes jogadores. É como eu disse antes, o problema da
Colômbia não são os jogadores. Falta fazer um trabalho de raiz na
selecção que permita que os jogadores cheguem e consigam mostrar do que
são capazes. É preciso encontrar um sistema táctico que seja o melhor
para as características de jogadores como estes, para que consigam
mostrar o seu potencial. Não há identidade, não há um rumo. Falcao e Rentería são dois avançados que têm vindo a discutir, nos últimos tempos, um lugar na frente de ataque
da selecção da Colômbia. Afinal qual deles é o melhor? Não,
não há melhores. São ambos bons. O Rentería é mais rápido, mas o Falcao
joga melhor de cabeça. São diferentes, mas são os dois muito bons. Até
gostava de aproveitar a oportunidade para felicitar o Falcao, o
Rentería e o Guarín pelo que têm feito nos seus clubes. Têm levado
longe o nome do nosso país e só temos de estar orgulhosos por isso.
Muito obrigado a eles e espero que continuem com sucesso nos seus
clubes e, claro, na nossa selecção.
representantes do futebol colombiano no mundo. Os três marcaram uma era
na década de 90, com a participação da selecção da Colômbia nos três
mundiais que se realizaram nesse período. Higuita
e a «defesa escorpião»: «Estava à espera do momento certo» Mas,
desde aí, algo correu mal e a equipa ainda procura novos embaixadores.
Em Portugal há três, mas um deles tem brilhado mais esta temporada.
Radamel Falcao não passa despercebido ao antigo guardião. O Falcao tem estado a fazer uma época brilhante no seu primeiro ano em Portugal. Aprecia as
qualidades do avançado do F.C. Porto? É
um jogador com muito potencial. É de estatura baixa, mas compensa com
outras qualidades e não é à toa que faz tantos golos de cabeça. É um
goleador, tem muita técnica nos pés e na cabeça. Eu acho que em
Portugal devem estar felizes e nós, os colombianos, também estamos
orgulhosos dele. Já mostrou que é um jogador muito bom, mas tem de
conseguir deixar uma marca mais forte no F.C. Porto antes de pensar em
sair. Quase sempre, para se ter sucesso, é preciso estar rodeado de
bons jogadores. É essa a chave e ele, hoje, tem junto de si jogadores
muito bons. A selecção
colombiana ainda pode vir a colher frutos do futebol do Falcao? Acima
de tudo, a nossa selecção tem de voltar a ter uma identidade forte.
Jogadores como o Falcao, e outros, que já estiveram na selecção ainda
não tiveram sorte. A Colômbia não conseguiu apurar-se para o Mundial
outra vez e dizem que o problema é do futebol colombiano. Para mim isso
é uma mentira. Individualmente temos bons jogadores, o Falcao é um
deles. O problema da selecção é um problema de identidade. É preciso
recuperá-la. Uma pequena provocação. Acha que o Falcao lhe conseguia marcar um golo? (Risos) Claro...Claramente, mas
se calhar só de penalty. Higuita: «Gostava muito do Vítor Baía» Em Portugal jogam ainda outros colombianos, como Freddy
Guarin, também no F.C. Porto, e Rentería, no Sp. Braga. Qual é a sua opinião sobre eles? São
dois excelentes jogadores. É como eu disse antes, o problema da
Colômbia não são os jogadores. Falta fazer um trabalho de raiz na
selecção que permita que os jogadores cheguem e consigam mostrar do que
são capazes. É preciso encontrar um sistema táctico que seja o melhor
para as características de jogadores como estes, para que consigam
mostrar o seu potencial. Não há identidade, não há um rumo. Falcao e Rentería são dois avançados que têm vindo a discutir, nos últimos tempos, um lugar na frente de ataque
da selecção da Colômbia. Afinal qual deles é o melhor? Não,
não há melhores. São ambos bons. O Rentería é mais rápido, mas o Falcao
joga melhor de cabeça. São diferentes, mas são os dois muito bons. Até
gostava de aproveitar a oportunidade para felicitar o Falcao, o
Rentería e o Guarín pelo que têm feito nos seus clubes. Têm levado
longe o nome do nosso país e só temos de estar orgulhosos por isso.
Muito obrigado a eles e espero que continuem com sucesso nos seus
clubes e, claro, na nossa selecção.