O Sporting venceu, com algum custo, o Setúbal, depois de ter estado a
perder durante mais de metade do jogo. A entrada providencial de Postiga
deu aos leões os três pontos, no seu golo de estreia na época. Mas o
empate no marcador também não destoaria...Se o jogo tinha, à
partida, poucos atractivos, restava a esperança do Sporting em dar um
bom espectáculo e, do lado dos sadinos, a possibilidade de quase
garantir a permanência, os estímulos suficientes para produzir um jogo
interessante.Depressa se desfez essa esperança nos primeiros 45
minutos. O pouco público presente também não foi capaz de contagiar os
jogadores de forma positiva. Ao invés, deixaram-se arrastar pela falta
de entusiasmo. Sobretudo os leões. O início ficou marcado pelo golo de
Collin, o defesa goleador que fuzilou Rui Patrício num canto ganho e
marcado por Neca, ante a presença impávida da defesa leonina.Esperava-se
uma reacção do Sporting, e ela surgiu, mas de forma muito tímida e
pouco objectiva. Falta de velocidade e soluções - Miguel Veloso a defesa
esquerdo rouba criatividade ao meio-campo - ofereceram ao Setúbal o
controlo do jogo. A formação de Manuel Fernandes apostou no
contra-ataque, defendendo alto, de tal forma que os leões só conseguiam
criar perigo de longe ou com cruzamentos.Carvalhal viu e resolveu
dar mais soluções atacantes com a entrada de Matías Fernandez. A equipa
acelerou processos, ganhou alguém com qualidade no último passe e o
perigo surgiu com naturalidade. Após várias ameaças e uma grande defesa
de Nuno Santos, havia de ser de uma grande penalidade que João Moutinho
faria o empate já justificado.O jogo abriu, com os sadinos a
tentarem recapturar o pássaro, mas acabou por fugir ainda mais. Postiga
entrou e no primeiro toque na bola fez golo, o primeiro da época, muito
festejado e a valer três pontos. O último tento do avançado na Liga
tinha sido marcado há cerca de um ano, a 25 de Abril, diante do Estrela
da Amadora. A reacção sadina resumiu-se a um livre perigoso de André
Pinto, com o sinal mais a ser do Sporting. Das poucas oportunidades,
destaque para a incapacidade de concretização demonstrada por Liedson.
Em cima do apito final, o Setúbal teve quatro cantos, obrigando Patrício
a aplicar-se.
perder durante mais de metade do jogo. A entrada providencial de Postiga
deu aos leões os três pontos, no seu golo de estreia na época. Mas o
empate no marcador também não destoaria...Se o jogo tinha, à
partida, poucos atractivos, restava a esperança do Sporting em dar um
bom espectáculo e, do lado dos sadinos, a possibilidade de quase
garantir a permanência, os estímulos suficientes para produzir um jogo
interessante.Depressa se desfez essa esperança nos primeiros 45
minutos. O pouco público presente também não foi capaz de contagiar os
jogadores de forma positiva. Ao invés, deixaram-se arrastar pela falta
de entusiasmo. Sobretudo os leões. O início ficou marcado pelo golo de
Collin, o defesa goleador que fuzilou Rui Patrício num canto ganho e
marcado por Neca, ante a presença impávida da defesa leonina.Esperava-se
uma reacção do Sporting, e ela surgiu, mas de forma muito tímida e
pouco objectiva. Falta de velocidade e soluções - Miguel Veloso a defesa
esquerdo rouba criatividade ao meio-campo - ofereceram ao Setúbal o
controlo do jogo. A formação de Manuel Fernandes apostou no
contra-ataque, defendendo alto, de tal forma que os leões só conseguiam
criar perigo de longe ou com cruzamentos.Carvalhal viu e resolveu
dar mais soluções atacantes com a entrada de Matías Fernandez. A equipa
acelerou processos, ganhou alguém com qualidade no último passe e o
perigo surgiu com naturalidade. Após várias ameaças e uma grande defesa
de Nuno Santos, havia de ser de uma grande penalidade que João Moutinho
faria o empate já justificado.O jogo abriu, com os sadinos a
tentarem recapturar o pássaro, mas acabou por fugir ainda mais. Postiga
entrou e no primeiro toque na bola fez golo, o primeiro da época, muito
festejado e a valer três pontos. O último tento do avançado na Liga
tinha sido marcado há cerca de um ano, a 25 de Abril, diante do Estrela
da Amadora. A reacção sadina resumiu-se a um livre perigoso de André
Pinto, com o sinal mais a ser do Sporting. Das poucas oportunidades,
destaque para a incapacidade de concretização demonstrada por Liedson.
Em cima do apito final, o Setúbal teve quatro cantos, obrigando Patrício
a aplicar-se.