Pela lei do Tacuara. Novo derby em Lisboa, que começou como acabara o
último, com Cardozo a confirmar a melhor época no Benfica e uma equipa
que deixou aproximar-se mais pelo Belenenses do que o oposto. A tarde
na Luz começou solarenga, a noite terminou em vitória, mas o desempenho
encarnado foi um lusco-fusco. Houve algumas oportunidades falhadas, mas
também existiu apatia a mais num Benfica pouco brilhante e muito lento,
mas que segue líder graças a um triunfo numa partida que surpreendeu
pelo incómodo. Recorde o AO MINUTO Marcar
cedo e cedo adormecer. Assim se resumiu o primeiro tempo. O Benfica
madrugou para o golo, mas deitou-se no sofá, de seguida, a assistir às
incidências de 45 minutos em que sofreu algumas ameaças belenenses, sem
que estas tenham causado dano. O golo de Cardozo juntou de vez o
paraguaio com os adeptos, depois do penalty de Setúbal e o 4-1 em
Alvalade. O Benfica chegou facilmente à vantagem, tão fácil mesmo
quanto pareceu. O cruzamento de Ramires foi bem colocado e o Tacuara
festejou pela 23ª vez esta época, em todas as provas. Estava dado o
mote, pairava a ideia de possível goleada, com o 1-0 aos dez minutos.
Só que este Benfica deixou de ser exuberante e nem se pode dizer que
tenha sido pragmático. Foi, isso sim, sonolento e, desse modo, a
vantagem era mínima no descanso. Pelo
meio, um desastrado Fajardo, que teve a sorte de ficar na cara de Quim.
Atirou ao lado, mas o aviso devia ter servido para isso mesmo: alertar
as águias. Talvez por estranhar a hora do encontro, tão raro para os
lados da Luz, o Benfica embalava para uma sesta. Havia assobios na Luz,
que despertaram a irreverência de Fábio Coentrão e Saviola, que
combinavam para uma oportunidade desperdiçada pelo português. Ao
intervalo, era preciso energia aos encarnados.
Weldon, depressa e bem não há muitos Jorge
Jesus percebeu que necessitava de rapidez. Lançou Weldon, que trouxe
tanto de velocidade, como de atrapalhação. O dia virava noite, Carlos
Martins tornava-se Aimar, mas a estranha lentidão apoderava-se do
Benfica dentro das quatro linhas, porque fora dele, as gargantas
vermelhas puxavam pela equipa. Quase teve efeito, não fosse Weldon
desperdiçar o golo nas mãos de Bruno Vale. As mesmas mãos que, depois
de David Luiz causar um calafrio a Quim, impediram o bis de Cardozo,
fora da área. Expulsão certa e Belenenses com dez. Nem
isso, porém, despertou o Benfica, que desde os dez minutos, quando fez
o 1-0, decidiu sentar-se na liderança e esperar pelo resto do filme,
desta jornada e da próxima. Ia tendo um acordar violento, diga-se,
mesmo antes do apito final, com Mano a disparar uma bomba na Luz, que
não caiu, mas abanou, não só pelo perigo, mas também pela exibição
descolorida de um Benfica mais próximo do de Setúbal que aquele que
bateu o Sporting em Alvalade. Descansa na liderança, para já, mas que o
momento, e o desempenho, sejam também de alguma reflexão.
último, com Cardozo a confirmar a melhor época no Benfica e uma equipa
que deixou aproximar-se mais pelo Belenenses do que o oposto. A tarde
na Luz começou solarenga, a noite terminou em vitória, mas o desempenho
encarnado foi um lusco-fusco. Houve algumas oportunidades falhadas, mas
também existiu apatia a mais num Benfica pouco brilhante e muito lento,
mas que segue líder graças a um triunfo numa partida que surpreendeu
pelo incómodo. Recorde o AO MINUTO Marcar
cedo e cedo adormecer. Assim se resumiu o primeiro tempo. O Benfica
madrugou para o golo, mas deitou-se no sofá, de seguida, a assistir às
incidências de 45 minutos em que sofreu algumas ameaças belenenses, sem
que estas tenham causado dano. O golo de Cardozo juntou de vez o
paraguaio com os adeptos, depois do penalty de Setúbal e o 4-1 em
Alvalade. O Benfica chegou facilmente à vantagem, tão fácil mesmo
quanto pareceu. O cruzamento de Ramires foi bem colocado e o Tacuara
festejou pela 23ª vez esta época, em todas as provas. Estava dado o
mote, pairava a ideia de possível goleada, com o 1-0 aos dez minutos.
Só que este Benfica deixou de ser exuberante e nem se pode dizer que
tenha sido pragmático. Foi, isso sim, sonolento e, desse modo, a
vantagem era mínima no descanso. Pelo
meio, um desastrado Fajardo, que teve a sorte de ficar na cara de Quim.
Atirou ao lado, mas o aviso devia ter servido para isso mesmo: alertar
as águias. Talvez por estranhar a hora do encontro, tão raro para os
lados da Luz, o Benfica embalava para uma sesta. Havia assobios na Luz,
que despertaram a irreverência de Fábio Coentrão e Saviola, que
combinavam para uma oportunidade desperdiçada pelo português. Ao
intervalo, era preciso energia aos encarnados.
Weldon, depressa e bem não há muitos Jorge
Jesus percebeu que necessitava de rapidez. Lançou Weldon, que trouxe
tanto de velocidade, como de atrapalhação. O dia virava noite, Carlos
Martins tornava-se Aimar, mas a estranha lentidão apoderava-se do
Benfica dentro das quatro linhas, porque fora dele, as gargantas
vermelhas puxavam pela equipa. Quase teve efeito, não fosse Weldon
desperdiçar o golo nas mãos de Bruno Vale. As mesmas mãos que, depois
de David Luiz causar um calafrio a Quim, impediram o bis de Cardozo,
fora da área. Expulsão certa e Belenenses com dez. Nem
isso, porém, despertou o Benfica, que desde os dez minutos, quando fez
o 1-0, decidiu sentar-se na liderança e esperar pelo resto do filme,
desta jornada e da próxima. Ia tendo um acordar violento, diga-se,
mesmo antes do apito final, com Mano a disparar uma bomba na Luz, que
não caiu, mas abanou, não só pelo perigo, mas também pela exibição
descolorida de um Benfica mais próximo do de Setúbal que aquele que
bateu o Sporting em Alvalade. Descansa na liderança, para já, mas que o
momento, e o desempenho, sejam também de alguma reflexão.