Um homem, de 40
anos, entrava nas igrejas com discrição, ajoelhava-se, fingia estar a
rezar e aguardava o momento certo para furtar peças de arte sacra. Ao
todo, nos últimos três meses, o indivíduo terá conseguido furtar 23
peças religiosas, em assaltos que perpetrou a 16 igrejas na cidade de
Lisboa. Foi detido anteontem pela Polícia Judiciária (PJ), depois de, no
dia anterior, ter realizado mais um furto, desta feita, na Igreja de
São Paulo, no centro da cidade.Os assaltos eram levados a cabo
durante o dia, aproveitando as alturas em que as igrejas se encontravam
com menos fiéis e escolhendo também aquelas que não possuíam qualquer
sistema de segurança. No entanto, ao que foi possível apurar, chegou
também a furtar peças de arte sacra na mais vigiada Basílica da Estrela.
Fingindo ser devoto o suspeito esperava a ocasião ideal para se
apoderar das peças sem ser visto e depois, rapidamente, colocava-as num
saco que levava sempre consigo. A escolha das peças era aleatória, mas
nos últimos assaltos tinha furtado imagens de vários cristos,
retirando-os da cruz. Santos, coroas, cálices e objectos em prata foram
algumas das peças furtadas e que, posteriormente, eram vendidas em lojas
de antiguidades. A Polícia Judiciária constituiu arguidos dois
outros indivíduos, comerciantes, por suspeita da prática do crime de
receptação. "Ao que tudo indica tinham conhecimento de que eram artigos
furtados", explicou fonte da PJ.O alegado autor dos furtos tinha
já antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime e foi ontem presente a
juiz.Até ao momento a PJ já recuperou 22 das 23 peças furtadas.
anos, entrava nas igrejas com discrição, ajoelhava-se, fingia estar a
rezar e aguardava o momento certo para furtar peças de arte sacra. Ao
todo, nos últimos três meses, o indivíduo terá conseguido furtar 23
peças religiosas, em assaltos que perpetrou a 16 igrejas na cidade de
Lisboa. Foi detido anteontem pela Polícia Judiciária (PJ), depois de, no
dia anterior, ter realizado mais um furto, desta feita, na Igreja de
São Paulo, no centro da cidade.Os assaltos eram levados a cabo
durante o dia, aproveitando as alturas em que as igrejas se encontravam
com menos fiéis e escolhendo também aquelas que não possuíam qualquer
sistema de segurança. No entanto, ao que foi possível apurar, chegou
também a furtar peças de arte sacra na mais vigiada Basílica da Estrela.
Fingindo ser devoto o suspeito esperava a ocasião ideal para se
apoderar das peças sem ser visto e depois, rapidamente, colocava-as num
saco que levava sempre consigo. A escolha das peças era aleatória, mas
nos últimos assaltos tinha furtado imagens de vários cristos,
retirando-os da cruz. Santos, coroas, cálices e objectos em prata foram
algumas das peças furtadas e que, posteriormente, eram vendidas em lojas
de antiguidades. A Polícia Judiciária constituiu arguidos dois
outros indivíduos, comerciantes, por suspeita da prática do crime de
receptação. "Ao que tudo indica tinham conhecimento de que eram artigos
furtados", explicou fonte da PJ.O alegado autor dos furtos tinha
já antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime e foi ontem presente a
juiz.Até ao momento a PJ já recuperou 22 das 23 peças furtadas.