Júlio Costa, que durante 10 anos se fez passar por médico, foi
condenado, hoje, sexta-feira, a três anos de prisão, com pena suspensa.O
Tribunal de Lousada condenou Júlio Costa pelo “crime de usurpação de
funções” e de “tráfico de estupefacientes” e aplicou ao arguido uma pena
com cúmulo jurídico de três anos de prisão, suspensa por igual período.Um
outro arguido, um médico espanhol conhecido apenas por Ricardo, foi
condenado a oito meses de cadeia, também com pena suspensa. O tribunal
considerou provado que este fornecia as vinhetas e as receitas que
permitiam a Júlio C. manter a actividade.Júlio Costa, 42 anos,
foi detido pelo exercício de medicina sem habilitações para o efeito,
tendo sido apreendido no seu consultório um elevado número de
comprimidos de um medicamento (Rubifen) com uma substância
(metilfenidato) que consta da tabela legal de substâncias
estupefacientes.No consultório do falso médico, designado
'Psicomed', a PJ apreendeu ainda uma grande quantidade de receitas
médicas, atestados, vinhetas de vários médicos utilizadas pelo detido
nas receitas que passava, para além de literatura da especialidade e
diplomas de cursos de pós-graduação clínica, um dos quais pertencentes à
Universidade do Porto.Segundo a PJ, o falso médico "chegou a ser
conferencista em encontros médicos", apresentando, no consultório, os
respectivos certificados.A denúncia da actividade ilícita foi
feita por um paciente que "suspeitava que a pessoa pudesse não ter
habilitações necessárias para a prática de medicina", destacou o
investigador.
condenado, hoje, sexta-feira, a três anos de prisão, com pena suspensa.O
Tribunal de Lousada condenou Júlio Costa pelo “crime de usurpação de
funções” e de “tráfico de estupefacientes” e aplicou ao arguido uma pena
com cúmulo jurídico de três anos de prisão, suspensa por igual período.Um
outro arguido, um médico espanhol conhecido apenas por Ricardo, foi
condenado a oito meses de cadeia, também com pena suspensa. O tribunal
considerou provado que este fornecia as vinhetas e as receitas que
permitiam a Júlio C. manter a actividade.Júlio Costa, 42 anos,
foi detido pelo exercício de medicina sem habilitações para o efeito,
tendo sido apreendido no seu consultório um elevado número de
comprimidos de um medicamento (Rubifen) com uma substância
(metilfenidato) que consta da tabela legal de substâncias
estupefacientes.No consultório do falso médico, designado
'Psicomed', a PJ apreendeu ainda uma grande quantidade de receitas
médicas, atestados, vinhetas de vários médicos utilizadas pelo detido
nas receitas que passava, para além de literatura da especialidade e
diplomas de cursos de pós-graduação clínica, um dos quais pertencentes à
Universidade do Porto.Segundo a PJ, o falso médico "chegou a ser
conferencista em encontros médicos", apresentando, no consultório, os
respectivos certificados.A denúncia da actividade ilícita foi
feita por um paciente que "suspeitava que a pessoa pudesse não ter
habilitações necessárias para a prática de medicina", destacou o
investigador.