O árbitro da final da Taça da Liga, Jorge Sousa, falou antes do
encontro, tal como costumam fazer os treinadores e jogadores.
Uma iniciativa pouco habitual e que o juiz viu
como uma excepção, já que a partida é, de alguma forma, especial. O
discurso
de Jorge Sousa transpareceu optimismo, deixando
patente a ideia de que esta partida deverá ser encarada, por todos os
intervenientes,
como uma festa do futebol. «Julgo que vamos ter
uma grande final e uma grande arbitragem», perspectiva o empresário. «Felicidade»
foi o primeiro sentimento que invadiu Jorge
Sousa, quando soube que ia dirigir a final: «Sermos nomeados para um
jogo desta
grandeza, em que se perspectiva uma grande
festa, é mais um marco nas nossas carreiras [na minha e na dos elementos
da minha
equipa]. O primeiro sentimento foi de
felicidade, por ser uma final e por ser uma demonstração da confiança
que sentem por
esta equipa.» O facto de ser uma final
não alterou as rotinas do árbitro: «Um jogo terá de ser sempre preparado
da
mesma maneira. É diferente para os adeptos e,
talvez, para vocês [jornalistas], mas para a equipa de arbitragem terá
de ter
o mesmo tipo de preparação. Se dissesse que foi
preparado de maneira diferente seria sinónimo de que os outros não eram
preparados
de forma conveniente. Alguém vai ter de ganhar e
haverá uma grande carga emocional, mas nós temos de encarar os jogos
sempre
da mesma forma e com a mesma determinação.» Jorge
Sousa foi confrontado com o facto de o último encontro entre o Benfica
e o F.C. Porto ter ficado marcado por incidentes
no túnel da Luz. O árbitro desvalorizou essa situação, assim como a
polémica
que rodeou a arbitragem da última final da Taça
da Liga, e preferiu concentrar-se no presente: «Não sendo futurologista,
não
acredito [que se registem incidentes]. Julgo que
vamos ter uma grande final e uma grande arbitragem. Todos darão o
melhor
de si para prestigiarem o futebol e a
competição. Atenção especial ao túnel? O procedimento será o mesmo de
sempre.» E
se os árbitros começassem a falar antes das
partidas? Jorge Sousa deixou a ideia de que o silêncio poderá ser uma
forma de
evitar mais polémicas: «Há uma coisa que é
inegável, se não falar jamais serei mal interpretado. Ao falar, mesmo
querendo
o melhor, o discurso poderá ser usado como cada
um o entender. Por vezes, o silêncio vale muito.» Muitos dos
jogos
têm lances polémicos, mas Jorge Sousa acredita
que as explicações dos árbitros não iriam mudar o sentimento de quem
sofre
pela sua equipa: «O problema é que os adeptos
vivem o futebol de forma demasiado parcial para perceberem a explicação
do árbitro.
Isso, em certos momentos, seria muito difícil de
conseguir.»
Atenção ele é do Porto
encontro, tal como costumam fazer os treinadores e jogadores.
Uma iniciativa pouco habitual e que o juiz viu
como uma excepção, já que a partida é, de alguma forma, especial. O
discurso
de Jorge Sousa transpareceu optimismo, deixando
patente a ideia de que esta partida deverá ser encarada, por todos os
intervenientes,
como uma festa do futebol. «Julgo que vamos ter
uma grande final e uma grande arbitragem», perspectiva o empresário. «Felicidade»
foi o primeiro sentimento que invadiu Jorge
Sousa, quando soube que ia dirigir a final: «Sermos nomeados para um
jogo desta
grandeza, em que se perspectiva uma grande
festa, é mais um marco nas nossas carreiras [na minha e na dos elementos
da minha
equipa]. O primeiro sentimento foi de
felicidade, por ser uma final e por ser uma demonstração da confiança
que sentem por
esta equipa.» O facto de ser uma final
não alterou as rotinas do árbitro: «Um jogo terá de ser sempre preparado
da
mesma maneira. É diferente para os adeptos e,
talvez, para vocês [jornalistas], mas para a equipa de arbitragem terá
de ter
o mesmo tipo de preparação. Se dissesse que foi
preparado de maneira diferente seria sinónimo de que os outros não eram
preparados
de forma conveniente. Alguém vai ter de ganhar e
haverá uma grande carga emocional, mas nós temos de encarar os jogos
sempre
da mesma forma e com a mesma determinação.» Jorge
Sousa foi confrontado com o facto de o último encontro entre o Benfica
e o F.C. Porto ter ficado marcado por incidentes
no túnel da Luz. O árbitro desvalorizou essa situação, assim como a
polémica
que rodeou a arbitragem da última final da Taça
da Liga, e preferiu concentrar-se no presente: «Não sendo futurologista,
não
acredito [que se registem incidentes]. Julgo que
vamos ter uma grande final e uma grande arbitragem. Todos darão o
melhor
de si para prestigiarem o futebol e a
competição. Atenção especial ao túnel? O procedimento será o mesmo de
sempre.» E
se os árbitros começassem a falar antes das
partidas? Jorge Sousa deixou a ideia de que o silêncio poderá ser uma
forma de
evitar mais polémicas: «Há uma coisa que é
inegável, se não falar jamais serei mal interpretado. Ao falar, mesmo
querendo
o melhor, o discurso poderá ser usado como cada
um o entender. Por vezes, o silêncio vale muito.» Muitos dos
jogos
têm lances polémicos, mas Jorge Sousa acredita
que as explicações dos árbitros não iriam mudar o sentimento de quem
sofre
pela sua equipa: «O problema é que os adeptos
vivem o futebol de forma demasiado parcial para perceberem a explicação
do árbitro.
Isso, em certos momentos, seria muito difícil de
conseguir.»
Atenção ele é do Porto