Presidente da
República defende que o melhor seria não sujar para não ter de se
limpar, mas acredita nos efeitos pedagógicos da iniciativa "Limpar
Portugal".Eram 10.30 horas quando o presidente da República,
a mulher, Maria Cavaco Silva, a filha e os netos chegaram ao Pinhal do
Banzão, em Colares, em pleno parque natural Sintra/Cascais. De calças de
ganga, camisa aos quadros e pulóver azul, Cavaco revelou desde logo a
sua intenção. "O meu acto não é simbólico, se não até me levavam a
mal. Vou ficar aqui, pelo menos, até à hora do almoço", garantiu. E
cumpriu. De tenaz em punho - uma tenaz igual à que usa no Algarve para
apanhar as laranjas, como revelou - "pescou" garrafas, plásticos, vidros
e até umas meias de senhora. Quando a tenaz se revelava ineficaz,
esgaravatava com as mãos, devidamente protegidas por umas luvas. Também
Maria Cavaco Silva se revelou uma boa ajuda para o grupo de dezenas de
crianças da escola EB 2, 3 de Colares que organizou a iniciativa, no
âmbito da operação Limpar Portugal. De roupa igualmente
descontraída e botas sem salto, a primeira dama recolheu vários quilos
de detritos, comentando e indignando-se: "Isto aqui já está integrado",
dizia, arrancando um pedaço de plástico já semi-enterrado."Isto
tem um efeito pedagógico, mas para mim, o mais importante é não sujar
Portugal, para que não seja necessário voltar a fazer um dia para limpar
Portugal", disse Cavaco Silva, acreditando, que a acção de ontem vai
ter "efeitos positivos" e desejando que esses efeitos fiquem "bem
enraizados na consciência de cada português".Rui Cardoso, um dos
coordenadores nacionais do projecto Limpar Portugal, acenava com a
cabeça. "É essa a ideia que queremos transmitir e esperemos que no
próximo ano já não seja necessário organizar um dia como o de hoje",
disse.Tendo tido conhecimento de que, em todo o país estariam
envolvidas mais de 100 mil pessoas em operações semelhantes , o
Presidente sublinhou a poupança de "milhões de euros" que o movimento de
limpeza trouxe ao Estado.Mas mais importante do que esse "valor
económico" será, para Cavaco Silva, "o valor ambiental"."Trata-se
aqui de educar para a defesa do meio ambiente e mesmo que não se
consiga limpar todo o Portugal, há aqui um efeito pedagógico que vai
ficar", insistiu.Fernando Seara, presidente da Câmara Municipal
de Sintra, garantiu aos jornalistas que a Câmara tem promovido algumas
operações de limpeza. Mas defendeu que a questão do vazamento dos lixos
nas matas, só se resolve com meios de vigilância."Só lá vamos com
videovigilância", disse, depois de acabar de recolher umas boas
centenas de pedaços de vidro."Quem deitou aqui estes vidros vai
ficar arrependido, logo à noite, quando vir estas imagens", desejou,
apelidando às pessoas que despejam lixo nas matas de "irresponsáveis" e
lançando um apelo para que não voltem a fazer o mesmo."Só queria
dizer uma coisa àqueles que deitaram aqui este lixo todo: não voltem cá,
nem mesmo a coberto da noite", avisou o autarca.
República defende que o melhor seria não sujar para não ter de se
limpar, mas acredita nos efeitos pedagógicos da iniciativa "Limpar
Portugal".Eram 10.30 horas quando o presidente da República,
a mulher, Maria Cavaco Silva, a filha e os netos chegaram ao Pinhal do
Banzão, em Colares, em pleno parque natural Sintra/Cascais. De calças de
ganga, camisa aos quadros e pulóver azul, Cavaco revelou desde logo a
sua intenção. "O meu acto não é simbólico, se não até me levavam a
mal. Vou ficar aqui, pelo menos, até à hora do almoço", garantiu. E
cumpriu. De tenaz em punho - uma tenaz igual à que usa no Algarve para
apanhar as laranjas, como revelou - "pescou" garrafas, plásticos, vidros
e até umas meias de senhora. Quando a tenaz se revelava ineficaz,
esgaravatava com as mãos, devidamente protegidas por umas luvas. Também
Maria Cavaco Silva se revelou uma boa ajuda para o grupo de dezenas de
crianças da escola EB 2, 3 de Colares que organizou a iniciativa, no
âmbito da operação Limpar Portugal. De roupa igualmente
descontraída e botas sem salto, a primeira dama recolheu vários quilos
de detritos, comentando e indignando-se: "Isto aqui já está integrado",
dizia, arrancando um pedaço de plástico já semi-enterrado."Isto
tem um efeito pedagógico, mas para mim, o mais importante é não sujar
Portugal, para que não seja necessário voltar a fazer um dia para limpar
Portugal", disse Cavaco Silva, acreditando, que a acção de ontem vai
ter "efeitos positivos" e desejando que esses efeitos fiquem "bem
enraizados na consciência de cada português".Rui Cardoso, um dos
coordenadores nacionais do projecto Limpar Portugal, acenava com a
cabeça. "É essa a ideia que queremos transmitir e esperemos que no
próximo ano já não seja necessário organizar um dia como o de hoje",
disse.Tendo tido conhecimento de que, em todo o país estariam
envolvidas mais de 100 mil pessoas em operações semelhantes , o
Presidente sublinhou a poupança de "milhões de euros" que o movimento de
limpeza trouxe ao Estado.Mas mais importante do que esse "valor
económico" será, para Cavaco Silva, "o valor ambiental"."Trata-se
aqui de educar para a defesa do meio ambiente e mesmo que não se
consiga limpar todo o Portugal, há aqui um efeito pedagógico que vai
ficar", insistiu.Fernando Seara, presidente da Câmara Municipal
de Sintra, garantiu aos jornalistas que a Câmara tem promovido algumas
operações de limpeza. Mas defendeu que a questão do vazamento dos lixos
nas matas, só se resolve com meios de vigilância."Só lá vamos com
videovigilância", disse, depois de acabar de recolher umas boas
centenas de pedaços de vidro."Quem deitou aqui estes vidros vai
ficar arrependido, logo à noite, quando vir estas imagens", desejou,
apelidando às pessoas que despejam lixo nas matas de "irresponsáveis" e
lançando um apelo para que não voltem a fazer o mesmo."Só queria
dizer uma coisa àqueles que deitaram aqui este lixo todo: não voltem cá,
nem mesmo a coberto da noite", avisou o autarca.