O corpo da criança desaparecida há quase um mês no Rio Tua
apareceu nesta quinta-feira no mesmo rio, na zona do Cachão.
Vinte e três dias depois de Leandro ter desaparecido,
um morador da Azenha do Saldanha, no Cachão, encontrou o corpo ao sair
de casa de manhã.
A casa fica próximo do Tua e o corpo estava preso na margem esquerda,
segundo contou Melo Gomes, comandante do Centro Distrital de Operações e
Socorro (CDOS) de Bragança, à Agência Lusa.
O corpo deu à margem, disse, e a Natureza conseguiu o que dias de
intensas buscas não alcançaram."O importante é que conseguimos dar
descanso aos pais, devolver-lhes o corpo para fazerem o funeral",
sublinha o comandante."Finalmente, vamos todos ter descanso", desabafou
por seu lado o comandante dos bombeiros de Mirandela, Carlos Ricardo, a
corporação em que nos últimos dias "só se pensava no Leandro".
O corpo estava a cerca de 10 quilómetros do parque de merendas da
cidade de Mirandela, o local onde Leandro desapareceu a 02 de março.
O alerta foi dado por volta das 07:45 da manhã e às 09:00 já estava a
ser transportado para a morgue de Mirandela.
Os bombeiros procederam ao resgate e entregaram o corpo às
autoridades, nomeadamente aos delegados do Ministério Público e de Saúde
e à GNR, que estiveram no local.
O passo seguinte será a autópsia, de acordo com os procedimentos
habituais nestes casos.
A descoberta do corpo será mais um elemento a acrescentar ao
inquérito judicial em curso no Ministério Público de Mirandela, no qual
os pais ainda vão ser ouvidos.
Em curso continua também o inquérito do Ministério da Educação,
conduzido pela Inspeção Geral da Educação, sem prazo conhecido para as
conclusões.
O caso foi inicialmente associado a uma situação de violência escolar
e o afogamento da criança a um alegado suicídio consequência das
agressões por colegas mais velhos.
Testemunhos recolhidos em ambos os inquéritos apontam noutra direção.
Embora confirmem a existência de agressões, afastam a possibilidade de
suicídio e não descrevem Leandro como vítima.
As autoridades acreditam que o afogamento tenha resultado de uma
brincadeira que acabou de forma trágica, segundo avançou à Lusa fonte
ligada ao processo.
A procura de Leandro foi a operação do género mais longa para as
autoridades do Nordeste Transmontano.
apareceu nesta quinta-feira no mesmo rio, na zona do Cachão.
Vinte e três dias depois de Leandro ter desaparecido,
um morador da Azenha do Saldanha, no Cachão, encontrou o corpo ao sair
de casa de manhã.
A casa fica próximo do Tua e o corpo estava preso na margem esquerda,
segundo contou Melo Gomes, comandante do Centro Distrital de Operações e
Socorro (CDOS) de Bragança, à Agência Lusa.
O corpo deu à margem, disse, e a Natureza conseguiu o que dias de
intensas buscas não alcançaram."O importante é que conseguimos dar
descanso aos pais, devolver-lhes o corpo para fazerem o funeral",
sublinha o comandante."Finalmente, vamos todos ter descanso", desabafou
por seu lado o comandante dos bombeiros de Mirandela, Carlos Ricardo, a
corporação em que nos últimos dias "só se pensava no Leandro".
O corpo estava a cerca de 10 quilómetros do parque de merendas da
cidade de Mirandela, o local onde Leandro desapareceu a 02 de março.
O alerta foi dado por volta das 07:45 da manhã e às 09:00 já estava a
ser transportado para a morgue de Mirandela.
Os bombeiros procederam ao resgate e entregaram o corpo às
autoridades, nomeadamente aos delegados do Ministério Público e de Saúde
e à GNR, que estiveram no local.
O passo seguinte será a autópsia, de acordo com os procedimentos
habituais nestes casos.
A descoberta do corpo será mais um elemento a acrescentar ao
inquérito judicial em curso no Ministério Público de Mirandela, no qual
os pais ainda vão ser ouvidos.
Em curso continua também o inquérito do Ministério da Educação,
conduzido pela Inspeção Geral da Educação, sem prazo conhecido para as
conclusões.
O caso foi inicialmente associado a uma situação de violência escolar
e o afogamento da criança a um alegado suicídio consequência das
agressões por colegas mais velhos.
Testemunhos recolhidos em ambos os inquéritos apontam noutra direção.
Embora confirmem a existência de agressões, afastam a possibilidade de
suicídio e não descrevem Leandro como vítima.
As autoridades acreditam que o afogamento tenha resultado de uma
brincadeira que acabou de forma trágica, segundo avançou à Lusa fonte
ligada ao processo.
A procura de Leandro foi a operação do género mais longa para as
autoridades do Nordeste Transmontano.