PSP identificou mais uma mulher
suspeita de esquema de empréstimosilegais no concelho de Matosinhos.
Apreendidos ouro e milhares de euros
A PSP descobriu, em Matosinhos, mais um alegado negócio de empréstimos
ilegais de dinheiro liderado por uma mulher. Desta vez, foi
identificada uma empresária, de 65 anos, a quem foram apreendidos ouro e
23 mil euros. É a segunda arguida em oito dias.O caso que
culminou, anteontem, com uma busca domiciliária na zona de S. Mamede de
Infesta, em Matosinhos, não tem relação directa com o que, há oito dias,
implicou uma reformada, de 70 anos, residente noutra freguesia do
concelho. O único ponto em comum acaba por ser o esquema adoptado, que
consistia no empréstimo de montantes em dinheiro a várias pessoas,
mediante garantias patrimoniais (como ouro e outros artigos de valor) e a
cobrança de juros "elevados", segundo sublinha a Polícia. A
visada mais recente foi uma mulher, que, segundo o JN apurou, é
proprietária de um café e de uma pastelaria. Na residência, os elementos
da 6.ª Esquadra de Investigação Criminal da PSP apreenderam mais de 23
mil euros em dinheiro, uma grande quantidade de artigos em ouro, como
anéis, pulseiras e colares, e abundante documentação - designadamente
cheques, declarações de dívidas e extractos de movimentos bancários -
que será agora analisada pelos investigadores. Foi também congelada à
mulher uma conta superior a 200 mil euros.Abordada pelo JN, a
suspeita negou qualquer tipo de práticas ilegais. "Não cometi nenhum
crime, não sei de nada, não tenho nada a ver com isso!", reagiu,
indignada e recusando prestar mais declarações. Na vizinhança, ninguém
se quis pronunciar, alegando mesmo desconhecer o assunto.Muita
clientelaA alegada "banqueira" era bastante conhecida na
freguesia, até pela sua actividade no ramo da restauração, e seria
procurada por várias pessoas com dificuldades financeiras, com quem
firmava os negócios. A PSP prossegue com as investigações, uma vez que
ainda não está totalmente esclarecido o número de cidadãos que terá
recorrido ao esquema. A mulher foi constituída arguida e prestou termo
de identidade e residência.No passado dia 17, no âmbito de uma
outra investigação, a PSP já tinha identificado uma reformada, de 70
anos, que também se dedicaria a empréstimos ilegais e que viu ser-lhe
congelada uma conta de 350 mil euros.Fonte policial admitiu, ao
JN, que este tipo de práticas, envolvendo elevados benefícios
patrimoniais para os protagonistas, pode estar a ganhar força devido à
crise que o país atravessa.
suspeita de esquema de empréstimosilegais no concelho de Matosinhos.
Apreendidos ouro e milhares de euros
A PSP descobriu, em Matosinhos, mais um alegado negócio de empréstimos
ilegais de dinheiro liderado por uma mulher. Desta vez, foi
identificada uma empresária, de 65 anos, a quem foram apreendidos ouro e
23 mil euros. É a segunda arguida em oito dias.O caso que
culminou, anteontem, com uma busca domiciliária na zona de S. Mamede de
Infesta, em Matosinhos, não tem relação directa com o que, há oito dias,
implicou uma reformada, de 70 anos, residente noutra freguesia do
concelho. O único ponto em comum acaba por ser o esquema adoptado, que
consistia no empréstimo de montantes em dinheiro a várias pessoas,
mediante garantias patrimoniais (como ouro e outros artigos de valor) e a
cobrança de juros "elevados", segundo sublinha a Polícia. A
visada mais recente foi uma mulher, que, segundo o JN apurou, é
proprietária de um café e de uma pastelaria. Na residência, os elementos
da 6.ª Esquadra de Investigação Criminal da PSP apreenderam mais de 23
mil euros em dinheiro, uma grande quantidade de artigos em ouro, como
anéis, pulseiras e colares, e abundante documentação - designadamente
cheques, declarações de dívidas e extractos de movimentos bancários -
que será agora analisada pelos investigadores. Foi também congelada à
mulher uma conta superior a 200 mil euros.Abordada pelo JN, a
suspeita negou qualquer tipo de práticas ilegais. "Não cometi nenhum
crime, não sei de nada, não tenho nada a ver com isso!", reagiu,
indignada e recusando prestar mais declarações. Na vizinhança, ninguém
se quis pronunciar, alegando mesmo desconhecer o assunto.Muita
clientelaA alegada "banqueira" era bastante conhecida na
freguesia, até pela sua actividade no ramo da restauração, e seria
procurada por várias pessoas com dificuldades financeiras, com quem
firmava os negócios. A PSP prossegue com as investigações, uma vez que
ainda não está totalmente esclarecido o número de cidadãos que terá
recorrido ao esquema. A mulher foi constituída arguida e prestou termo
de identidade e residência.No passado dia 17, no âmbito de uma
outra investigação, a PSP já tinha identificado uma reformada, de 70
anos, que também se dedicaria a empréstimos ilegais e que viu ser-lhe
congelada uma conta de 350 mil euros.Fonte policial admitiu, ao
JN, que este tipo de práticas, envolvendo elevados benefícios
patrimoniais para os protagonistas, pode estar a ganhar força devido à
crise que o país atravessa.