Por mais que Jorge Jesus olhe embevecido para a obra que deixou em
Braga, há novas impressões digitais nos minhotos.
Aliás, metade cheira a novo neste Braga que insiste em lutar
pelo título, como se verificou no último jogo disputado
no Estádio da Luz. Tirando Hugo Viana, todos os jogadores
utilizados na Luz transitaram da época anterior, mas a verdade
é que a maior parte andava na sombra no tempo de Jesus, como
eram os casos de Filipe Oliveira, Madrid, Paulo César e
Mossoró, todos titulares no sábado.
Quando o "onze" arsenalista entrou em campo, soou por isso mal a
observação de Jesus de que o Braga mantém nos seus
quadros 15 jogadores "escolhidos" conjuntamente pelo actual treinador
do Benfica e pelo "manager" arsenalista Carlos Freitas. Disse-o em
vésperas do Benfica-Braga e, naturalmente, a
apreciação não foi bem acolhida pela actual equipa
técnica, ao ponto de Domingos Paciência desabafar que
"há um pai que aparece todas as semanas a reclamar paternidade".
Jesus falou num grupo propositadamente contratado para a
época (2008/09) em que serviu os minhotos, mas só a
primeira ideia faz sentido, isto se forem descontados Luis Aguiar e
Renteria, ambos regressados a Braga apenas em Janeiro, na reabertura do
mercado. E nem se pode falar numa paternidade exclusiva de Jesus. Do
tal grupo que transitou para a actual época, sete jogadores
já tinham sido adoptados por Jorge Jesus, nomeadamente Kieszek,
João Pereira, Rodriguez, Frechaut, Madrid, Vandinho e
Matheus.Todos faziam parte do plantel arsenalista em 2007/08, primeiro
sob o comando de Jorge Costa e depois de Manuel Machado, pelo que na
prática Domingos apenas herdou oito jogadores com o "cunho" do
seu antecessor: Eduardo - regressado do empréstimo ao
Setúbal -, Evaldo, Leone, Mossoró, Filipe Oliveira, Paulo
César, Meyong e Alan. Todos somados, cá estão 15
jogadores.
Outro aspecto que importa reter é que alguns repetentes, eram
aproveitados de forma diferente pelo actual treinador do Benfica.
Até à 24ª jornada, em igual período desta
época, Filipe Oliveira e Paulo César apenas tinham
disputado um e 14 jogos para a Liga Sagres, respectivamente,
actualmente, o primeiro contabiliza 13 e o segundo 21. Titulares
igualmente na recente visita ao Estádio da Luz, Andrés
Madrid e Mossoró são outros dois casos curiosos. Nunca
estreado por Jesus e emprestado ao FC Porto em Janeiro, o argentino
conquistou a confiança de Domingos com o castigo de Vandinho; o
segundo disparou em jogos como titular, passando de 10 para 20. Pode
mesmo dizer-se que no último reencontro com Jesus metade da face
do Braga cheirava a novo, com especial destaque para o internacional
português Hugo Viana, que saltou para as luzes da ribalta pela
mão de Domingos Paciência, quando antes parecia acabado
para o futebol, pelo menos aos olhos do Valência.
Braga, há novas impressões digitais nos minhotos.
Aliás, metade cheira a novo neste Braga que insiste em lutar
pelo título, como se verificou no último jogo disputado
no Estádio da Luz. Tirando Hugo Viana, todos os jogadores
utilizados na Luz transitaram da época anterior, mas a verdade
é que a maior parte andava na sombra no tempo de Jesus, como
eram os casos de Filipe Oliveira, Madrid, Paulo César e
Mossoró, todos titulares no sábado.
Quando o "onze" arsenalista entrou em campo, soou por isso mal a
observação de Jesus de que o Braga mantém nos seus
quadros 15 jogadores "escolhidos" conjuntamente pelo actual treinador
do Benfica e pelo "manager" arsenalista Carlos Freitas. Disse-o em
vésperas do Benfica-Braga e, naturalmente, a
apreciação não foi bem acolhida pela actual equipa
técnica, ao ponto de Domingos Paciência desabafar que
"há um pai que aparece todas as semanas a reclamar paternidade".
Jesus falou num grupo propositadamente contratado para a
época (2008/09) em que serviu os minhotos, mas só a
primeira ideia faz sentido, isto se forem descontados Luis Aguiar e
Renteria, ambos regressados a Braga apenas em Janeiro, na reabertura do
mercado. E nem se pode falar numa paternidade exclusiva de Jesus. Do
tal grupo que transitou para a actual época, sete jogadores
já tinham sido adoptados por Jorge Jesus, nomeadamente Kieszek,
João Pereira, Rodriguez, Frechaut, Madrid, Vandinho e
Matheus.Todos faziam parte do plantel arsenalista em 2007/08, primeiro
sob o comando de Jorge Costa e depois de Manuel Machado, pelo que na
prática Domingos apenas herdou oito jogadores com o "cunho" do
seu antecessor: Eduardo - regressado do empréstimo ao
Setúbal -, Evaldo, Leone, Mossoró, Filipe Oliveira, Paulo
César, Meyong e Alan. Todos somados, cá estão 15
jogadores.
Outro aspecto que importa reter é que alguns repetentes, eram
aproveitados de forma diferente pelo actual treinador do Benfica.
Até à 24ª jornada, em igual período desta
época, Filipe Oliveira e Paulo César apenas tinham
disputado um e 14 jogos para a Liga Sagres, respectivamente,
actualmente, o primeiro contabiliza 13 e o segundo 21. Titulares
igualmente na recente visita ao Estádio da Luz, Andrés
Madrid e Mossoró são outros dois casos curiosos. Nunca
estreado por Jesus e emprestado ao FC Porto em Janeiro, o argentino
conquistou a confiança de Domingos com o castigo de Vandinho; o
segundo disparou em jogos como titular, passando de 10 para 20. Pode
mesmo dizer-se que no último reencontro com Jesus metade da face
do Braga cheirava a novo, com especial destaque para o internacional
português Hugo Viana, que saltou para as luzes da ribalta pela
mão de Domingos Paciência, quando antes parecia acabado
para o futebol, pelo menos aos olhos do Valência.