Um
jovem de 18 anos foi agredido com uma catana, ontem de madrugada, numa
rixa com vizinhos, no Bairro do Outeiro, no Porto. A PSP teve de mandar
reforços e de escoltar uma família alvo da fúria de moradores, por
alegado envolvimento no caso.Daniel Andrade permanecia,
ontem, internado no Hospital de S. João, no Porto, livre de perigo. Terá
sido atacado, cerca da meia-noite, quando se preparava para entrar em
casa, no bloco G do Bairro do Outeiro, em Paranhos. Desavenças
entre o jovem e um vizinho, de 29 anos, supostamente por afirmações que
teria feito a propósito de um "julgamento" em que este último estaria
envolvido, terão estado na origem do incidente.Segundo moradores
abordados pelo JN, Daniel foi surpreendido por pelo menos três
indivíduos. "Eles juntaram-se à espera dele. Mal ele meteu as chaves na
porta foi espancado", contou a irmã, Raquel Andrade, dizendo haver
testemunhas de que a agressão mais grave, com uma catana, foi consumada
pela companheira do homem com quem o irmão estava desavindo.De
acordo com relatos ouvidos no bairro, o rapaz foi "atirado" do cimo de
um muro à entrada do prédio, tendo sido, ainda, arremessada uma grade
contra ele. "O pulmão do meu irmão foi perfurado", garantiu Raquel,
acrescentando que o jovem, internado no Hospital de S. João, "está
estabilizado, mas poderá ser operado a qualquer momento".Revoltados,
vários populares apedrejaram a habitação do casal apontado como
responsável pelas agressões e a PSP mobilizou dezenas de agentes para o
local, incluindo do Corpo de Intervenção. "Foi o fim do mundo",
desabafou uma moradora. Os visados da fúria e dois filhos menores
tiveram de ser retirados do bairro sob protecção policial e
transportados para casas de familiares. A mãe da vítima entregou,
entretanto, aos polícias, a catana e uma pistola, de calibre 6.35 mm,
que tinham sido "largadas no chão".Fonte policial informou que os
intervenientes foram identificados, mas não houve detenções, por falta
de flagrante delito. O indivíduo de 29 anos, apontado como o principal
suspeito, também apresentava ferimentos e alegou ter sido vítima de
agressões. Já a vítima teria lesões na cabeça e numa mão.Os
motivos do conflito, que se viria a agudizar há alguns dias, não são
muito claros. Moradores atribuem a animosidade ao facto de o vizinho
julgar que Daniel "andava a dizer coisas dele por causa de um
julgamento, inclusive que ele tinha uma arma".
jovem de 18 anos foi agredido com uma catana, ontem de madrugada, numa
rixa com vizinhos, no Bairro do Outeiro, no Porto. A PSP teve de mandar
reforços e de escoltar uma família alvo da fúria de moradores, por
alegado envolvimento no caso.Daniel Andrade permanecia,
ontem, internado no Hospital de S. João, no Porto, livre de perigo. Terá
sido atacado, cerca da meia-noite, quando se preparava para entrar em
casa, no bloco G do Bairro do Outeiro, em Paranhos. Desavenças
entre o jovem e um vizinho, de 29 anos, supostamente por afirmações que
teria feito a propósito de um "julgamento" em que este último estaria
envolvido, terão estado na origem do incidente.Segundo moradores
abordados pelo JN, Daniel foi surpreendido por pelo menos três
indivíduos. "Eles juntaram-se à espera dele. Mal ele meteu as chaves na
porta foi espancado", contou a irmã, Raquel Andrade, dizendo haver
testemunhas de que a agressão mais grave, com uma catana, foi consumada
pela companheira do homem com quem o irmão estava desavindo.De
acordo com relatos ouvidos no bairro, o rapaz foi "atirado" do cimo de
um muro à entrada do prédio, tendo sido, ainda, arremessada uma grade
contra ele. "O pulmão do meu irmão foi perfurado", garantiu Raquel,
acrescentando que o jovem, internado no Hospital de S. João, "está
estabilizado, mas poderá ser operado a qualquer momento".Revoltados,
vários populares apedrejaram a habitação do casal apontado como
responsável pelas agressões e a PSP mobilizou dezenas de agentes para o
local, incluindo do Corpo de Intervenção. "Foi o fim do mundo",
desabafou uma moradora. Os visados da fúria e dois filhos menores
tiveram de ser retirados do bairro sob protecção policial e
transportados para casas de familiares. A mãe da vítima entregou,
entretanto, aos polícias, a catana e uma pistola, de calibre 6.35 mm,
que tinham sido "largadas no chão".Fonte policial informou que os
intervenientes foram identificados, mas não houve detenções, por falta
de flagrante delito. O indivíduo de 29 anos, apontado como o principal
suspeito, também apresentava ferimentos e alegou ter sido vítima de
agressões. Já a vítima teria lesões na cabeça e numa mão.Os
motivos do conflito, que se viria a agudizar há alguns dias, não são
muito claros. Moradores atribuem a animosidade ao facto de o vizinho
julgar que Daniel "andava a dizer coisas dele por causa de um
julgamento, inclusive que ele tinha uma arma".