Um prédio ruiu parcialmente hoje, sábado, de
madrugada no centro histórico da cidade de Elvas sem causar feridos, mas
deixando uma família de quatro pessoas desalojada.Os
membros da família que moravam na casa, um casal e dois filhos, um dos
quais tetraplégico, encontravam-se a dormir quando a derrocada
aconteceu, cerca das 06:30.
A zona mais afectada foi a parte da cozinha, onde "o teto ruiu
completamente". "Perdemos tudo, frigorífico, máquinas e a nossa
alimentação. Estava tudo ali", lamentou a mãe, Maria de Fátima, em
declarações à agência Lusa no local.
"A sorte foi ser de noite.
Se fosse durante o dia, tinha morrido ali, pois estou quase sempre na
cozinha", referiu. A casa, propriedade do Exército e localizada
entre a rua dos Cavaleiros e a rua do Paço, no centro histórico de
Elvas, "há muito que ameaçava ruir", explicou à Lusa um dos filhos,
Miguel Rosa. "Isto já ameaçava cair há muito tempo. Nós já
tínhamos encontrado uma nova casa, no bairro de Santa Luzia, também do
Exército e íamos iniciar a mudança. Agora não sei como vai ser",
desabafou Miguel. O presidente da Câmara Municipal de Elvas,
Rondão de Almeida, que se deslocou ao local, garantiu que a autarquia
vai disponibilizar uma casa no bairro da Boa-Fé para esta família de
quatro elementos. A família morava há mais de 40 anos nesta casa
de forma gratuita, uma vez que o pai "é militar aposentado". A
derrocada destruiu também por completo uma viatura, que se encontrava
estacionada ilegalmente junto ao prédio que ruiu, uma zona que já estava
sinalizada pelas autoridades como interdita. No local estiveram
os Bombeiros Voluntários de Elvas, elementos da Protecção Civil e da
Polícia de Segurança Pública. A zona afectada foi isolada pelas
autoridades e, de acordo com João Vintem, vereador com o pelouro da
Protecção Civil na Câmara, "provavelmente terá de ser demolido o que
restou do prédio".
madrugada no centro histórico da cidade de Elvas sem causar feridos, mas
deixando uma família de quatro pessoas desalojada.Os
membros da família que moravam na casa, um casal e dois filhos, um dos
quais tetraplégico, encontravam-se a dormir quando a derrocada
aconteceu, cerca das 06:30.
A zona mais afectada foi a parte da cozinha, onde "o teto ruiu
completamente". "Perdemos tudo, frigorífico, máquinas e a nossa
alimentação. Estava tudo ali", lamentou a mãe, Maria de Fátima, em
declarações à agência Lusa no local.
foto NUNO VEIGA/LUSA |
A casa ameaçava ruir há algum tempo |
"A sorte foi ser de noite.
Se fosse durante o dia, tinha morrido ali, pois estou quase sempre na
cozinha", referiu. A casa, propriedade do Exército e localizada
entre a rua dos Cavaleiros e a rua do Paço, no centro histórico de
Elvas, "há muito que ameaçava ruir", explicou à Lusa um dos filhos,
Miguel Rosa. "Isto já ameaçava cair há muito tempo. Nós já
tínhamos encontrado uma nova casa, no bairro de Santa Luzia, também do
Exército e íamos iniciar a mudança. Agora não sei como vai ser",
desabafou Miguel. O presidente da Câmara Municipal de Elvas,
Rondão de Almeida, que se deslocou ao local, garantiu que a autarquia
vai disponibilizar uma casa no bairro da Boa-Fé para esta família de
quatro elementos. A família morava há mais de 40 anos nesta casa
de forma gratuita, uma vez que o pai "é militar aposentado". A
derrocada destruiu também por completo uma viatura, que se encontrava
estacionada ilegalmente junto ao prédio que ruiu, uma zona que já estava
sinalizada pelas autoridades como interdita. No local estiveram
os Bombeiros Voluntários de Elvas, elementos da Protecção Civil e da
Polícia de Segurança Pública. A zona afectada foi isolada pelas
autoridades e, de acordo com João Vintem, vereador com o pelouro da
Protecção Civil na Câmara, "provavelmente terá de ser demolido o que
restou do prédio".