Leandro atirou-se ao rio Tua, em Mirandela, na
terça-feira e o corpo ainda não foi encontrado, apesar das buscas
intensivas ao longo do leito do rio
Mirandela: Buscas para encontrar corpo foram suspensas
“A minha filha só o ameaçou”
Na terça-feira,
Leandro Pires, de 12 anos, o menino que se atirou ao rio Tua e cujo
corpo continua por encontrar, faltou à última aula da manhã. Tinha
discutido com um rapaz e decidiu ficar sozinho no recreio. O jovem com
quem entrou em conflito era primo da rapariga, que antes do
desaparecimento, o agrediu. Terá sido mesmo esse o motivo que naquele
dia levou o casal de namorados a espancar Leandro. "Tinha discutido com
um sobrinho meu e a minha filha ameaçou-o. Mas nunca lhe chegou a
bater", garante Maria José, mãe da jovem de 15 anos.
Familiares e amigos de Leandro, bem como colegas de
turma da rapariga, dizem o contrário. Garantem que o casal de namorados
agrediu o menino e que até lhe roubava frequentemente o dinheiro que
levava para a escola.
O primo da jovem acusada de
agressão deverá ainda ser ouvido pelo Conselho Directivo da Escola EB
2,3 Luciano Cordeiro, em Mirandela, que abriu um inquérito.
Ontem, ao fim de cinco dias, as buscas para encontrar o
corpo do menino foram suspensas. A família da criança, que durante as
operações de resgate permaneceu junto às margens, está desesperada. Tal
como o irmão gémeo de Leandro, que dificilmente aceitará regressar à
escola que não protegeu o seu familiar. Hoje, está marcada uma
manifestação de pais em homenagem a Leandro.
terça-feira e o corpo ainda não foi encontrado, apesar das buscas
intensivas ao longo do leito do rio
Mirandela: Buscas para encontrar corpo foram suspensas
“A minha filha só o ameaçou”
Na terça-feira,
Leandro Pires, de 12 anos, o menino que se atirou ao rio Tua e cujo
corpo continua por encontrar, faltou à última aula da manhã. Tinha
discutido com um rapaz e decidiu ficar sozinho no recreio. O jovem com
quem entrou em conflito era primo da rapariga, que antes do
desaparecimento, o agrediu. Terá sido mesmo esse o motivo que naquele
dia levou o casal de namorados a espancar Leandro. "Tinha discutido com
um sobrinho meu e a minha filha ameaçou-o. Mas nunca lhe chegou a
bater", garante Maria José, mãe da jovem de 15 anos.
Familiares e amigos de Leandro, bem como colegas de
turma da rapariga, dizem o contrário. Garantem que o casal de namorados
agrediu o menino e que até lhe roubava frequentemente o dinheiro que
levava para a escola.
O primo da jovem acusada de
agressão deverá ainda ser ouvido pelo Conselho Directivo da Escola EB
2,3 Luciano Cordeiro, em Mirandela, que abriu um inquérito.
Ontem, ao fim de cinco dias, as buscas para encontrar o
corpo do menino foram suspensas. A família da criança, que durante as
operações de resgate permaneceu junto às margens, está desesperada. Tal
como o irmão gémeo de Leandro, que dificilmente aceitará regressar à
escola que não protegeu o seu familiar. Hoje, está marcada uma
manifestação de pais em homenagem a Leandro.