Farta da incontinência do pai, de 94 anos, uma mulher de Alcobaça perdeu
as estribeiras. Passou a insultá-lo com frequência e a obrigá-lo a
limpar o chão sujo de urina. Até ao dia em que ‘José’ (nome fictício)
caiu na casa de banho e ficou ferido. O idoso suplicou por ajuda, mas a
filha virou a cara para o lado, proferindo um desabafo de vingança: "Bem
feito!" A salvação de ‘José’ foi um outro filho, que residia no piso
inferior do prédio e que foi em seu auxílio, depois de ter percebido que
algo de estranho se estava a passar.
O idoso
esteve hospitalizado e foi internado numa instituição da terceira idade.
Mas a filha não se livrou de um processo por um crime de violência
doméstica.
Apesar de negar as acusações em sede de
julgamento, o Tribunal de Alcobaça deu como provados os maus tratos e
condenou-a a dois anos de prisão, com pena suspensa por igual período,
desde que entregue 2000 euros a duas instituições de solidariedade
social.
A arguida recorreu, mas o Tribunal da
Relação de Coimbra manteve a condenação, em acórdão a que o CM teve
ontem acesso.
Para a fundamentação da decisão
foram fundamentais os depoimentos do filho da vítima e da sua mulher,
que ouviam com frequência os seguintes insultos durante a noite: "Porco!
Não é aí! Tem que limpar aqui! Se não está quieto amarro-o!".
as estribeiras. Passou a insultá-lo com frequência e a obrigá-lo a
limpar o chão sujo de urina. Até ao dia em que ‘José’ (nome fictício)
caiu na casa de banho e ficou ferido. O idoso suplicou por ajuda, mas a
filha virou a cara para o lado, proferindo um desabafo de vingança: "Bem
feito!" A salvação de ‘José’ foi um outro filho, que residia no piso
inferior do prédio e que foi em seu auxílio, depois de ter percebido que
algo de estranho se estava a passar.
O idoso
esteve hospitalizado e foi internado numa instituição da terceira idade.
Mas a filha não se livrou de um processo por um crime de violência
doméstica.
Apesar de negar as acusações em sede de
julgamento, o Tribunal de Alcobaça deu como provados os maus tratos e
condenou-a a dois anos de prisão, com pena suspensa por igual período,
desde que entregue 2000 euros a duas instituições de solidariedade
social.
A arguida recorreu, mas o Tribunal da
Relação de Coimbra manteve a condenação, em acórdão a que o CM teve
ontem acesso.
Para a fundamentação da decisão
foram fundamentais os depoimentos do filho da vítima e da sua mulher,
que ouviam com frequência os seguintes insultos durante a noite: "Porco!
Não é aí! Tem que limpar aqui! Se não está quieto amarro-o!".