Aí está o primeiro troféu da era de Jesus, com o Benfica a bater o F.C.
Porto por 3-0 num jogo que começou quentinho e chegou
a ferver. Uma final que chegou a ter momentos
muito feios, mas em que acabou por ganhar a equipa que jogou mais à bola
e a
que melhor se adaptou aos novos sistemas que os
treinadores reservaram para esta noite. A primeira parte foi intensa,
mas
com pouco futebol, um frango de Nuno e um golaço
de Carlos Martins. Os jogadores voltaram mais serenos para a segunda
parte,
mas o clube da Luz já tinha uma mão no troféu
que acabou por reclamar com mais um golo de Cardozo. Uma falta de
Carlos
Martins sobre Ruben Micael logo que a bola
deixou o círculo central foi a primeira amostra da muita adrenalina que
estava
em campo. Os ânimos já tinham aquecido no
exterior, mas lá fora havia um forte dispositivo policial para controlar
a situação.
Dentro do relvado havia apenas um muito
compreensivo Jorge Sousa, armado com um apito, que foi procurando
arrefecer a crescente
onda de hostilidade. O F.C. Porto entrava
com tudo, o Benfica respondia na mesma moeda, com as duas equipas a
exercer
forte pressão sobre o detentor da bola, com
entradas a roçar o limite da violência. Jorge Sousa ia apelando à calma,
falando
com os jogadores, mas cedo teve de começar a
puxar pelos amarelos. Bruno Alves entrou a todo o gás e foi dos seus pés
que
surgiu a primeira oportunidade, com o central a
surgir na direita para um cruzamento para Rodríguez colocar Quim à
prova.
O Benfica, apesar de tudo, conseguia ter
mais bola e, aos dez minutos, colocou-se de forma inesperada em
vantagem,
na sequência de um monumental frango de Nuno, a
um remate inofensivo de Ruben Amorim. As bancadas vermelhas explodiam de
alegria,
mas a tensão subia em campo. O F.C. Porto
aumentou a pressão, com um futebol mais directo, a chamar Quim a novo
exame. O Benfica
respondia, quase sempre pela esquerda, com Fábio
Coentrão a colocar dificuldades a Miguel Lopes. A constante pressão
sobre
a bola obrigava a muitos erros de parte a parte e
Kardec quase surpreendeu Quim com um remate disparatado do meio-campo
do
F.C. Porto. Mas era o Benfica que tirava
mais proveito das muitas faltas, com os habituais lances do laboratório
de
Jesus. Já perto do final, Raúl Meireles faz mais
uma falta sobre Carlos Martins e, na passada, pisou as costas do
adversário.
O médio vingou-se com uma das suas «bombas» que
só parou nas redes de Nuno. 2-0 para o Benfica. Antes do intervalo ainda
houve
tempo para mais um «sururu» depois de uma falta
de Bruno Alves sobre Aimar. Jorge Sousa distribuiu mais dois amarelos e
apitou
para o intervalo, com o central do F.C. Porto de
cabeça perdida. Jesualdo Ferreira não esperou mais e o F.C.
Porto
entrou para a segunda parte com Fucile e Valeri
em detrimento dos amarelados Miguel Lopes e Ruben Micael. O Dragão
voltou
a entrar de narinas fumegantes, mas pela frente
encontrou um adversário mais sereno, já menos interessado em alimentar
picardias,
e com uma defesa, o único sector em que Jesus
não tocou, inabalável. No meio-campo, Airton também se apresentou em bom
plano,
atrás de um quarteto preparado para a batalha,
apenas com Kardec na frente. Jesualdo apostou num sistema
semelhante,
com Fernando à frente da defesa, quatro peças no
meio-campo e Falcao destacado na frente. Dois esquemas idênticos, mas
com
a versão vermelha a mostrar sempre melhor
rendimento. O jogo parecia estar controlado, o F.C. Porto não conseguia
fazer a
bola chegar a Falcao e Jesus foi refrescando a
equipa com as entradas sucessivas de Ramires, Saviola e Cardozo para
deleite
dos adeptos. E foi o paraguaio que deu a
estocada final depois de Ruben Amorim ter destroçado o último reduto
junto à baliza
de Nuno. David Luiz tinha avisado. Era um
jogo sem favoritos, mas com muito sentimento. Quem estivesse melhor
preparado
psicologicamente tinha vantagem. Foi, sem
sombras de dúvida, o Benfica.
Porto por 3-0 num jogo que começou quentinho e chegou
a ferver. Uma final que chegou a ter momentos
muito feios, mas em que acabou por ganhar a equipa que jogou mais à bola
e a
que melhor se adaptou aos novos sistemas que os
treinadores reservaram para esta noite. A primeira parte foi intensa,
mas
com pouco futebol, um frango de Nuno e um golaço
de Carlos Martins. Os jogadores voltaram mais serenos para a segunda
parte,
mas o clube da Luz já tinha uma mão no troféu
que acabou por reclamar com mais um golo de Cardozo. Uma falta de
Carlos
Martins sobre Ruben Micael logo que a bola
deixou o círculo central foi a primeira amostra da muita adrenalina que
estava
em campo. Os ânimos já tinham aquecido no
exterior, mas lá fora havia um forte dispositivo policial para controlar
a situação.
Dentro do relvado havia apenas um muito
compreensivo Jorge Sousa, armado com um apito, que foi procurando
arrefecer a crescente
onda de hostilidade. O F.C. Porto entrava
com tudo, o Benfica respondia na mesma moeda, com as duas equipas a
exercer
forte pressão sobre o detentor da bola, com
entradas a roçar o limite da violência. Jorge Sousa ia apelando à calma,
falando
com os jogadores, mas cedo teve de começar a
puxar pelos amarelos. Bruno Alves entrou a todo o gás e foi dos seus pés
que
surgiu a primeira oportunidade, com o central a
surgir na direita para um cruzamento para Rodríguez colocar Quim à
prova.
O Benfica, apesar de tudo, conseguia ter
mais bola e, aos dez minutos, colocou-se de forma inesperada em
vantagem,
na sequência de um monumental frango de Nuno, a
um remate inofensivo de Ruben Amorim. As bancadas vermelhas explodiam de
alegria,
mas a tensão subia em campo. O F.C. Porto
aumentou a pressão, com um futebol mais directo, a chamar Quim a novo
exame. O Benfica
respondia, quase sempre pela esquerda, com Fábio
Coentrão a colocar dificuldades a Miguel Lopes. A constante pressão
sobre
a bola obrigava a muitos erros de parte a parte e
Kardec quase surpreendeu Quim com um remate disparatado do meio-campo
do
F.C. Porto. Mas era o Benfica que tirava
mais proveito das muitas faltas, com os habituais lances do laboratório
de
Jesus. Já perto do final, Raúl Meireles faz mais
uma falta sobre Carlos Martins e, na passada, pisou as costas do
adversário.
O médio vingou-se com uma das suas «bombas» que
só parou nas redes de Nuno. 2-0 para o Benfica. Antes do intervalo ainda
houve
tempo para mais um «sururu» depois de uma falta
de Bruno Alves sobre Aimar. Jorge Sousa distribuiu mais dois amarelos e
apitou
para o intervalo, com o central do F.C. Porto de
cabeça perdida. Jesualdo Ferreira não esperou mais e o F.C.
Porto
entrou para a segunda parte com Fucile e Valeri
em detrimento dos amarelados Miguel Lopes e Ruben Micael. O Dragão
voltou
a entrar de narinas fumegantes, mas pela frente
encontrou um adversário mais sereno, já menos interessado em alimentar
picardias,
e com uma defesa, o único sector em que Jesus
não tocou, inabalável. No meio-campo, Airton também se apresentou em bom
plano,
atrás de um quarteto preparado para a batalha,
apenas com Kardec na frente. Jesualdo apostou num sistema
semelhante,
com Fernando à frente da defesa, quatro peças no
meio-campo e Falcao destacado na frente. Dois esquemas idênticos, mas
com
a versão vermelha a mostrar sempre melhor
rendimento. O jogo parecia estar controlado, o F.C. Porto não conseguia
fazer a
bola chegar a Falcao e Jesus foi refrescando a
equipa com as entradas sucessivas de Ramires, Saviola e Cardozo para
deleite
dos adeptos. E foi o paraguaio que deu a
estocada final depois de Ruben Amorim ter destroçado o último reduto
junto à baliza
de Nuno. David Luiz tinha avisado. Era um
jogo sem favoritos, mas com muito sentimento. Quem estivesse melhor
preparado
psicologicamente tinha vantagem. Foi, sem
sombras de dúvida, o Benfica.