O Benfica um a um

Martins resolveu entre a magia e o fato-macaco








Quim 7

Teve apenas duas chances para brilhar e em ambas respondeu com
categoria. Primeiro, a um remate de Rodríguez (7') e, depois, a
uma infelicidade de... Fábio Coentrão (23'). E assim
manteve as redes encarnadas invioladas.



Maxi Pereira 6

Ganhou o duelo uruguaio com o amigo Rodríguez e, pelo seu
flanco, nunca o perigo chegou à baliza de Quim. Sempre na
raça, ainda tentou ser mais um a atacar.



Luisão 7

Em todo o jogo, foi batido por Falcao numa ocasião (23') e
parece ter despertado aí para mais uma actuação ao
seu nível. Imperial nas alturas, foi importante também
nas dobras a Maxi Pereira.



David Luiz 7

Meteu o solitário Falcao no bolso, e apenas isso diz muito.
Fortíssimo na antecipação e também a sair a
jogar sempre que pôde, saiu com a folha de serviço
imaculada.



Fábio Coentrão 7

O FC Porto escolheu preferencialmente o seu flanco para atacar, e o
camisola 18 esteve melhor a subir no terreno do que a fechar caminhos
para a baliza de Quim. Exemplo disso foram dois lances (7' e 23') que
levaram grande perigo às redes encarnadas. Melhorou, todavia, no
regresso das cabinas e lá voltará a criar dúvidas
a Carlos Queiroz.



Airton 7

Voltou a merecer a confiança de Jorge Jesus e respondeu como
talvez nem se esperasse num clássico desta envergadura. Se
não tem ritmo, disfarça bem e, se não tem rotinas,
ninguém dá conta. Jogou simples, para trás ou para
o lado, mas ganhou um sem-fim de lances no miolo.



Rúben Amorim 8

Já tinha dado três quartos de golo a marcar a Cardozo
na Madeira e ontem contou com a ajuda de... Nuno para inaugurar o
marcador. O remate até saiu fraco e à figura, mas foi
quanto bastou. E se já vinha estando muito acima da
média, teve o merecido prémio já nos descontos ao
criar o lance que resultou no 3-0.



Di María 5

Só aos 82', com um remate de primeira, logrou ser incisivo
nas acções ofensivas, e isso diz muito da sua
actuação. Exagerou nos dribles e, no que costuma ser
forte, pouco ou nada lhe saiu bem.



Aimar 6

Começou a jogo como tantas fazia com Quique Flores no comando
técnico - ligeiramente atrás do ponta-de-lança -,
mas com algumas variantes. Afinal, a defender foi o 5º
médio encarnado e ainda tentou prender Fernando sempre que a
equipa tinha a posse de bola. Saiu aos 62', aplaudido de pé.



Kardec 6

Mereceu o prémio depois do golo em Marselha. Quando teve
bola, soube dar-lhe bom seguimento, e a luta com Bruno Alves esteve
longe de ser macia, daí o abraço do capitão
portista no final. Em noite de muito sacrifício, saiu
fisicamente de rastos, mas com a noção do dever cumprido.



Saviola 6

Fez o papel cumprido anteriormente por Aimar e ainda foi a tempo de
ajudar no lance do 3-0, combinando bem com Amorim.



Ramires 6

Entrou para dar consistência ao meio-campo na altura de segurar o
resultado e ainda se perdeu a conta aos lances ganhos.



Cardozo 6

A ideia de ter saído do banco foi segurar a defesa portista
e, pelo menos isso, o paraguaio conseguiu, impondo respeito pelo seu
porte físico. E, claro, na hora de fazer o gosto ao pé
também lá estava para empurrar e fazer o terceiro das
águias (90'+2').