Plantel na máxima força lança
dúvidas sobre identidade do estratega para jogo de sábado
Sem lesões, nem castigos, Jorge Jesus é forçado a desfazer a dúvida
sobre a titularidade do estratega ofensivo do Benfica para o jogo frente
ao Braga, que pode ditar o xeque-mate na questão do título. Carlos
Martins está em boa forma, mas Aimar é o preferido.Um
verdadeiro (e bom) 31 para Jesus, que, das duas uma: ou deixa no banco
um dos craques maiores da equipa, Pablo Aimar, ou um dos jogadores em
alta, Carlos Martins... O português atravessa o melhor período da época
e, depois da boa exibição em Marselha, assinou um míssil que ajudou a
sentenciar a conquista da Taça da Liga, elementos que lhe concedem a
legítima aspiração de integrar o onze inicial no confronto que pode
clarificar a luta pelo título. Carlos Martins possui menos
minutos de jogo do que Pablo Aimar, mas vive um hiato de grande
inspiração e marcou, inclusive, mais golos do que o médio argentino -
cinco, contra apenas três. A forte potência de remate é também um factor
que o beneficia em relação ao companheiro e arma importante no assalto à
fortaleza minhota, de ideologia tendencialmente defensiva.Apesar
do bom astral de Martins, existe a forte possibilidade de Jorge Jesus
manter a aposta em Pablo Aimar. O verdadeiro número 10 é o preferido do
treinador, que sempre privilegiou a sua utilização. Os números do
argentino concedem pouco margem de dúvida sobre o pensamento do
técnico, principalmente na estratégia assumida na Liga, objectivo
primordial do clube da Luz. Coabitação improvável Titular
em 17 das 18 convocatórias, Aimar só passou pelo banco de suplentes na
15.ª jornada, frente ao Rio Ave, no jogo que marcou o seu regresso à
competição, após paragem por lesão.Outro dado que reforça a
posição de Jorge Jesus relaciona-se com a reduzida coabitação dos dois
médios em campo. Apenas sucedeu em três ocasiões na Liga (160 minutos) -
Marítimo (na primeira jornada, 1-1), Guimarães (17.ª, 3-1) e Setúbal
(18.ª, 1-1). A presença de ambos em simultâneo foi motivada pela
ausência de Ramires e o português alinhou no lado direito do meio-campo.
Fórmula predilecta na agenda Até ao momento, Carlos
Martins interpretou um papel secundário em relação ao sul-americano. É
quase sempre o seu substituto na principal prova do calendário, embora
ganhe protagonismo na Liga Europa e na Taça da Liga, recentemente
conquistada ao F. C. Porto, tendo realizado quatro das seis assistências
da época nessas competições. O passado e a preferência do
treinador favorecem Pablo Aimar, embora Jorge Jesus apenas revele a
solução definitiva no dia do jogo, prática que cumpre, religiosamente,
perante o plantel. Todavia e, se não existir qualquer contratempo, o
técnico deve apostar na fórmula predilecta: Quim; Maxi Pereira, Luisão,
David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Di María e Aimar;
Saviola e Cardozo.
dúvidas sobre identidade do estratega para jogo de sábado
Sem lesões, nem castigos, Jorge Jesus é forçado a desfazer a dúvida
sobre a titularidade do estratega ofensivo do Benfica para o jogo frente
ao Braga, que pode ditar o xeque-mate na questão do título. Carlos
Martins está em boa forma, mas Aimar é o preferido.Um
verdadeiro (e bom) 31 para Jesus, que, das duas uma: ou deixa no banco
um dos craques maiores da equipa, Pablo Aimar, ou um dos jogadores em
alta, Carlos Martins... O português atravessa o melhor período da época
e, depois da boa exibição em Marselha, assinou um míssil que ajudou a
sentenciar a conquista da Taça da Liga, elementos que lhe concedem a
legítima aspiração de integrar o onze inicial no confronto que pode
clarificar a luta pelo título. Carlos Martins possui menos
minutos de jogo do que Pablo Aimar, mas vive um hiato de grande
inspiração e marcou, inclusive, mais golos do que o médio argentino -
cinco, contra apenas três. A forte potência de remate é também um factor
que o beneficia em relação ao companheiro e arma importante no assalto à
fortaleza minhota, de ideologia tendencialmente defensiva.Apesar
do bom astral de Martins, existe a forte possibilidade de Jorge Jesus
manter a aposta em Pablo Aimar. O verdadeiro número 10 é o preferido do
treinador, que sempre privilegiou a sua utilização. Os números do
argentino concedem pouco margem de dúvida sobre o pensamento do
técnico, principalmente na estratégia assumida na Liga, objectivo
primordial do clube da Luz. Coabitação improvável Titular
em 17 das 18 convocatórias, Aimar só passou pelo banco de suplentes na
15.ª jornada, frente ao Rio Ave, no jogo que marcou o seu regresso à
competição, após paragem por lesão.Outro dado que reforça a
posição de Jorge Jesus relaciona-se com a reduzida coabitação dos dois
médios em campo. Apenas sucedeu em três ocasiões na Liga (160 minutos) -
Marítimo (na primeira jornada, 1-1), Guimarães (17.ª, 3-1) e Setúbal
(18.ª, 1-1). A presença de ambos em simultâneo foi motivada pela
ausência de Ramires e o português alinhou no lado direito do meio-campo.
Fórmula predilecta na agenda Até ao momento, Carlos
Martins interpretou um papel secundário em relação ao sul-americano. É
quase sempre o seu substituto na principal prova do calendário, embora
ganhe protagonismo na Liga Europa e na Taça da Liga, recentemente
conquistada ao F. C. Porto, tendo realizado quatro das seis assistências
da época nessas competições. O passado e a preferência do
treinador favorecem Pablo Aimar, embora Jorge Jesus apenas revele a
solução definitiva no dia do jogo, prática que cumpre, religiosamente,
perante o plantel. Todavia e, se não existir qualquer contratempo, o
técnico deve apostar na fórmula predilecta: Quim; Maxi Pereira, Luisão,
David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Di María e Aimar;
Saviola e Cardozo.