Carlos
Martins já rematou para o segundo golo
Triunfal: Benfica vinca superioridade sobre FC Porto sem
saúde
Cerveja pedia frango na mesa
Uma
intervenção desastrada do guarda-redes Nuno, na primeira bola chutada à
baliza do FC Porto, cozinhou a vitória anunciada do Benfica na primeira
final da temporada, mantendo a posse do troféu. Um frango na mesa da
Taça da Cerveja, um lance desmoralizador para uma equipa marcada
psicologicamente por acontecimentos recentes e estabilizador para um
Benfica alterado tacticamente.
Foi a sexta
vitória encarnada nos últimos sete jogos (18-3 em golos nesta fase),
apresentando Aimar, Amorim e Martins pela primeira vez juntos no
meio-campo titular, com o apoio de um estreante, Airton, que nunca
deixou que se desse pela ausência de Javi García. Ao invés, o FC Porto
registou a terceira derrota nas últimas cinco partidas (4-14 em golos) e
teve apenas dez minutos de alguma intensidade, entre o primeiro golo e a
meia-hora.
Em 4x5x1, com tanto peso dos
centro-campistas, não admira que os jogadores mais influentes do Benfica
tenham sido os médios, autores de dois golos (e meio). Amorim marcou o
primeiro e fabricou o terceiro, finalizado por Cardozo, e Carlos Martins
acertou o seu primeiro livre directo da temporada, mesmo em cima do
intervalo.
Não foi um encontro memorável, longe
disso. Bastante marcado pelo nervosismo dos adeptos nas horas que
antecederam o pontapé de saída e o recomeço, fazendo regressar aos
estádios de Portugal o ambiente terceiro--mundista dos anos 80 e 90.
O Benfica optou por controlar e teve a sorte do jogo,
com a obtenção de dois golos em três remates à baliza na primeira parte,
enquanto o FC Porto é uma equipa destroçada e com pouca saúde.
O recurso às faltas e ao jogo subterrâneo, sobretudo da
parte de Bruno Alves e Raul Meireles, os dois capitães, denunciam esse
estado de espírito.
A segunda parte foi muito
fraca, com mais de 30 minutos sem qualquer acção ofensiva de relevo de
parte a parte, terminando com um golo penalizador para os portistas, mas
capaz de distinguir Ruben Amorim como o melhor jogador em campo – um
português que, estranhamente, não entra nas contas do seleccionador
nacional, Carlos Queiroz, tal como Carlos Martins.
ANÁLISE
POSITIVO: RESPOSTA DE AIRTON
A
qualidade do plantel do Benfica permite rotação e ontem esmagou a
vulgaridade do FC Porto. Airton, no lugar do ‘insubstituível’ Javi
García, é a imagem dessa diferença substancial.
NEGATIVO:
FRANGO CARÍSSIMO
Um frango enorme no primeiro
remate, longínquo e inofensivo, do Benfica decidiu cedo a final da Taça
da Liga – um preço muito elevado pela aposta num guarda-redes pouco
rodado, o que explica a opção de Jorge Jesus por Quim.
ARBITRAGEM: AMIGO DE BRUNO ALVES
Péssima
gestão disciplinar, em jogo sem problemas técnicos. É incompreensível
que Bruno Alves tenha chegado ao fim do jogo e ficaram mais quatro
amarelos por mostrar a jogadores do FC Porto.
BENFICA:
O BAILE DOS OPERÁRIOS
R. AMORIM –
Começou por não ter medo de ser feliz e foi recompensado com o primeiro
golo. Acabou em grande com o lance do 3-0. Pelo meio, a competência
discreta de sempre
Quim – Bem a remate de
Rodriguez, melhor num corte defeituoso de Coentrão.
M. Pereira – Saiu por cima num duelo intenso com
Rodríguez.
Luisão – Imperial. Meteu Falcão no
bolso, sempre em antecipação.
David Luiz –
Exuberante, a atacar e a defender. Assinou o lance mais brilhante da
partida, mas o remate saiu por cima.
Coentrão –
Problemas defensivos que Belluschi ainda tentou explorar.
Airton – Outro operário em alta. Um jogaço, como ponto
de equilíbrio da equipa.
Carlos Martins – O golaço
que sentenciou o jogo, como prémio para uma grande primeira parte.
Aimar – Agilidade com bola e coragem nos duelos, no
regresso ao papel de segundo avançado.
Di María –
Não era jogo para festivais. Ficou-se por alguns esboços.
Kardec – Um jogo de sacrifício e paciência, com pouca
bola.
Saviola – Integrou-se, sem brilhar.
Ramires – Músculo e pulmão.
Cardozo
– Rendeu Kardec... e facturou.
FC PORTO:
HISTÓRICOS DO DESCALABRO
C. RODRIGUEZ –
Esteve nos raros lances de perigo e, por entre o descalabro colectivo,
confirmou o regresso à boa forma. Acabou lesionado, reforçando as
angústias de Jesualdo.
Nuno – Um frango
monumental, a abrir, precipitou o pesadelo. Não teve hipóteses de
redenção
Miguel Lopes – Um amarelo desnecessário
condenou-o a sair ao intervalo. Nem estava a jogar mal.
Rolando – Menos perturbado do que Bruno Alves, acaba sem
culpas.
B. Alves – Outro histórico no naufrágio:
misturou espírito de luta e desespero. Escapou à expulsão.
Á. Pereira – Combinou com Rodriguez e deu dinamismo à
esquerda. Rendeu-se com o 2-0.
Fernando – Um bom
regresso, confirmando a falta que fez nos últimos jogos. Não foi por
ele...
R. Meireles – Assumiu responsabilidades:
quis liderar a reacção, mas não teve como.
R.
Micael – Mais uma etapa num eclipse que já vem da derrota em Alvalade.
Belluschi – Criou dificuldades a Coentrão, mas falhou
um golo incrível (23 m).
Falcão – Foi bem anulado
por Luisão, mas nunca deixou de lutar.
Fucile –
Regresso equilibrado após o desastre em Londres.
Valeri
–Esteve melhor que Micael.
Orlando Sá –
Invisível.
FRENTE A FRENTE
KARDEC
33’ Faz
um remate que passa junto à baliza... de Quim, ao tentar cortar a bola,
na linha do meio--campo.
49’ Conduz um
contra-ataque rápido e solta a bola para Di María, que atira ao lado da
baliza.
73’ Com espaço na área, dribla Fernando,
mas erra no passe atrasado, que vai para Raul Meireles.
76’ Já em claras dificuldades físicas, é substituído por
Óscar Cardozo.
Passes certos: 8
Passes errados: 2
Recuperações: 0
Faltas sofridas: 2
Faltas
cometidas: 0
Remates: 0
Assistências:
0
Golos: 0
Cruzamentos: 0
FALCÃO
23’
Dentro da área, consegue fintar Luisão, mas quando se prepara para
rematar, Fábio Coentrão antecipa-se e quase marca autogolo.
63’ Exagera em fintas à entrada da área, perdendo a
oportunidade de rematar.
64’ Não consegue chegar a
um cruzamento perigoso de Fucile, no lado direito.
86’ Foge à marcação, junto à linha final, mas escorrega e
o lance acabar por se perder.
Passes certos: 10
Passes errados: 2
Recuperações: 1
Faltas sofridas: 2
Faltas
cometidas: 2
Remates: 0
Assistências:
0
Golos: 0
Cruzamentos: 0
'QUERO DEDICAR ESTA VITÓRIA AO MEU PAI'
'Os adeptos do Benfica que me perdoem, mas quero
dedicar esta vitória, este troféu, ao meu pai', disse Jorge Jesus, de
lágrimas nos olhos, quando falou do pai, Virgolino, de 87 anos, que nos
últimos meses tem atravessado graves problemas de saúde.
Sobre o jogo, o técnico encarnado destacou a vitória da
'equipa mais inteligente e que apresentou mais qualidade'. Depois de
ganhar o primeiro troféu como técnico do Benfica (Taça da Liga), Jesus
já pensa em novas conquistas, em especial o campeonato: 'Não confundo
este título com a vitória na Liga.'
Jesus
justificou ainda as ausências de Cardozo e Javi García da equipa titular
por ambos terem apresentado queixas musculares após o triunfo (2-1) em
Marselha. 'Temos outros jogadores que demonstraram que podemos contar
com eles', frisou.
'RESULTADO VOLUMOSO
PARA JOGO EQUILIBRADO'
Jesualdo Ferreira
não colocou em causa a justiça da vitória (3-0) do Benfica, mas frisou o
exagero nos números finais. 'Penso que é um resultado volumoso para
aquilo que foi o jogo. Foi uma partida equilibrada, agressiva, na qual a
minha equipa mostrou grande atitude, e conseguiu passar por cima das
dificuldades que tem atravessado e que se prolongaram no jogo', disse o
professor.
O treinador do FC Porto lembrou os
impedimentos que teve para a construção da convocatória, casos de Hulk
(castigado) e Varela (fracturou o perónio no sábado): 'As ausências
tiveram clara influência no jogo, mas saliento a forma como nos batemos
perante uma equipa que está serena.'
'Nada
justificava os golos que apareceram. Nenhuma equipa foi superior à
outra', acrescentou, recusando abordar a sua possível saída dos
azuis-e-brancos.
APONTAMENTOS
R. AMORIM
'Foi um jogo
complicado. Mostrámos que temos um grande banco e que estamos muito
unidos'.
C. MARTINS
'Este
foi um jogo contra uma equipa forte, mas fomos muito coesos e estivemos
ao mais alto nível'.
BRUNO ALVES
Ao intervalo, o central protagonizou uma acesa discussão
com Aimar e com adeptos do Benfica.
LUÍS F.
VIEIRA
'Alegria muito grande para os benfiquistas.
É o principio de que algo vai mudar. A estrada está perto do fim'.
CADEIRAS
O início da segunda
parte foi retardado devido ao arremesso de cadeiras por parte da claque
portista.
NOTAS
PRESIDENTE VOLUNTÁRIO: VIEIRA
Luís
Filipe Vieira, presidente do Benfica, disse ontem em Faro que o cargo
de presidente do clube 'deve ser desempenhado em regime de voluntariado,
sem qualquer outra compensação'
JORGE JESUS:
QUEDA APARATOSA
A caminho do autocarro, Jorge
Jesus deu uma queda aparatosa. O técnico foi assistido de imediato e as
atenções recaíram no menisco do joelho direito, ao qual será brevemente
operado
1997/1998: ÚLTIMA VITÓRIA POR 3-0
A última vitória do Benfica diante do FC Porto por 3-0
foi alcançada a 2 de Maio de 1998, na Luz, com golos de Brian Deane,
Karel Poborsky e Tahar El Khalej. O FC Porto foi campeão
RUI COSTA: 'PARABÉNS'
'Estão todos
de parabéns por aquilo que têm feito até aqui. É uma alegria vê-los
festejar. A equipa está a trabalhar muito bem e tem correspondido',
disse Rui Costa
MEIRELES: 'ATITUDE FOI BOA'
'O Benfica fez dois remates, marcou dois golos, em
lances em que fomos infelizes. A atitude e a entrega da equipa foram
muito boas', disse Raul Meireles, do FC Porto
FICHA DE
JOGO
Taça da LIGA - Final
Estádio do Algarve - Assistência: 23 430
BENFICA: Quim, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, Fábio
Coentrão, Airton, Ruben Amorim, Carlos Martins (Ramires (67’), Di María,
Pablo Aimar (Saviola 62’), Kardec (Cardozo 76’).
Treinador:
Jorge Jesus
FC PORTO: Nuno, Miguel Lopes (Fucile
46’), Rolando, Bruno Alves, Álvaro Pereira, Fernando, Raul Meireles,
Ruben Micael (Valeri 46’), Belluschi (Orlando Sá 70’), Rodriguez,
Falcão.
Treinador: Jesualdo Ferreira
Golos: 1-0 Ruben Amorim (10’), 2-0 Carlos Martins (45’),
3-0 Cardozo (90+2’)
Árbitro: Jorge Sousa (Porto) 3
Disciplina: amarelos: Miguel Lopes (11’),
Belluschi (37’), Maxi Pereira (39’), Pablo Aimar (45+1’), Bruno Alves
(45+1’), Raul Meireles (51’), Fucile (52’), Fábio Coentrão (85’),
Ramires (89’)
Classificação do jogo 6
Martins já rematou para o segundo golo
Triunfal: Benfica vinca superioridade sobre FC Porto sem
saúde
Cerveja pedia frango na mesa
Uma
intervenção desastrada do guarda-redes Nuno, na primeira bola chutada à
baliza do FC Porto, cozinhou a vitória anunciada do Benfica na primeira
final da temporada, mantendo a posse do troféu. Um frango na mesa da
Taça da Cerveja, um lance desmoralizador para uma equipa marcada
psicologicamente por acontecimentos recentes e estabilizador para um
Benfica alterado tacticamente.
Foi a sexta
vitória encarnada nos últimos sete jogos (18-3 em golos nesta fase),
apresentando Aimar, Amorim e Martins pela primeira vez juntos no
meio-campo titular, com o apoio de um estreante, Airton, que nunca
deixou que se desse pela ausência de Javi García. Ao invés, o FC Porto
registou a terceira derrota nas últimas cinco partidas (4-14 em golos) e
teve apenas dez minutos de alguma intensidade, entre o primeiro golo e a
meia-hora.
Em 4x5x1, com tanto peso dos
centro-campistas, não admira que os jogadores mais influentes do Benfica
tenham sido os médios, autores de dois golos (e meio). Amorim marcou o
primeiro e fabricou o terceiro, finalizado por Cardozo, e Carlos Martins
acertou o seu primeiro livre directo da temporada, mesmo em cima do
intervalo.
Não foi um encontro memorável, longe
disso. Bastante marcado pelo nervosismo dos adeptos nas horas que
antecederam o pontapé de saída e o recomeço, fazendo regressar aos
estádios de Portugal o ambiente terceiro--mundista dos anos 80 e 90.
O Benfica optou por controlar e teve a sorte do jogo,
com a obtenção de dois golos em três remates à baliza na primeira parte,
enquanto o FC Porto é uma equipa destroçada e com pouca saúde.
O recurso às faltas e ao jogo subterrâneo, sobretudo da
parte de Bruno Alves e Raul Meireles, os dois capitães, denunciam esse
estado de espírito.
A segunda parte foi muito
fraca, com mais de 30 minutos sem qualquer acção ofensiva de relevo de
parte a parte, terminando com um golo penalizador para os portistas, mas
capaz de distinguir Ruben Amorim como o melhor jogador em campo – um
português que, estranhamente, não entra nas contas do seleccionador
nacional, Carlos Queiroz, tal como Carlos Martins.
ANÁLISE
POSITIVO: RESPOSTA DE AIRTON
A
qualidade do plantel do Benfica permite rotação e ontem esmagou a
vulgaridade do FC Porto. Airton, no lugar do ‘insubstituível’ Javi
García, é a imagem dessa diferença substancial.
NEGATIVO:
FRANGO CARÍSSIMO
Um frango enorme no primeiro
remate, longínquo e inofensivo, do Benfica decidiu cedo a final da Taça
da Liga – um preço muito elevado pela aposta num guarda-redes pouco
rodado, o que explica a opção de Jorge Jesus por Quim.
ARBITRAGEM: AMIGO DE BRUNO ALVES
Péssima
gestão disciplinar, em jogo sem problemas técnicos. É incompreensível
que Bruno Alves tenha chegado ao fim do jogo e ficaram mais quatro
amarelos por mostrar a jogadores do FC Porto.
BENFICA:
O BAILE DOS OPERÁRIOS
R. AMORIM –
Começou por não ter medo de ser feliz e foi recompensado com o primeiro
golo. Acabou em grande com o lance do 3-0. Pelo meio, a competência
discreta de sempre
Quim – Bem a remate de
Rodriguez, melhor num corte defeituoso de Coentrão.
M. Pereira – Saiu por cima num duelo intenso com
Rodríguez.
Luisão – Imperial. Meteu Falcão no
bolso, sempre em antecipação.
David Luiz –
Exuberante, a atacar e a defender. Assinou o lance mais brilhante da
partida, mas o remate saiu por cima.
Coentrão –
Problemas defensivos que Belluschi ainda tentou explorar.
Airton – Outro operário em alta. Um jogaço, como ponto
de equilíbrio da equipa.
Carlos Martins – O golaço
que sentenciou o jogo, como prémio para uma grande primeira parte.
Aimar – Agilidade com bola e coragem nos duelos, no
regresso ao papel de segundo avançado.
Di María –
Não era jogo para festivais. Ficou-se por alguns esboços.
Kardec – Um jogo de sacrifício e paciência, com pouca
bola.
Saviola – Integrou-se, sem brilhar.
Ramires – Músculo e pulmão.
Cardozo
– Rendeu Kardec... e facturou.
FC PORTO:
HISTÓRICOS DO DESCALABRO
C. RODRIGUEZ –
Esteve nos raros lances de perigo e, por entre o descalabro colectivo,
confirmou o regresso à boa forma. Acabou lesionado, reforçando as
angústias de Jesualdo.
Nuno – Um frango
monumental, a abrir, precipitou o pesadelo. Não teve hipóteses de
redenção
Miguel Lopes – Um amarelo desnecessário
condenou-o a sair ao intervalo. Nem estava a jogar mal.
Rolando – Menos perturbado do que Bruno Alves, acaba sem
culpas.
B. Alves – Outro histórico no naufrágio:
misturou espírito de luta e desespero. Escapou à expulsão.
Á. Pereira – Combinou com Rodriguez e deu dinamismo à
esquerda. Rendeu-se com o 2-0.
Fernando – Um bom
regresso, confirmando a falta que fez nos últimos jogos. Não foi por
ele...
R. Meireles – Assumiu responsabilidades:
quis liderar a reacção, mas não teve como.
R.
Micael – Mais uma etapa num eclipse que já vem da derrota em Alvalade.
Belluschi – Criou dificuldades a Coentrão, mas falhou
um golo incrível (23 m).
Falcão – Foi bem anulado
por Luisão, mas nunca deixou de lutar.
Fucile –
Regresso equilibrado após o desastre em Londres.
Valeri
–Esteve melhor que Micael.
Orlando Sá –
Invisível.
FRENTE A FRENTE
KARDEC
33’ Faz
um remate que passa junto à baliza... de Quim, ao tentar cortar a bola,
na linha do meio--campo.
49’ Conduz um
contra-ataque rápido e solta a bola para Di María, que atira ao lado da
baliza.
73’ Com espaço na área, dribla Fernando,
mas erra no passe atrasado, que vai para Raul Meireles.
76’ Já em claras dificuldades físicas, é substituído por
Óscar Cardozo.
Passes certos: 8
Passes errados: 2
Recuperações: 0
Faltas sofridas: 2
Faltas
cometidas: 0
Remates: 0
Assistências:
0
Golos: 0
Cruzamentos: 0
FALCÃO
23’
Dentro da área, consegue fintar Luisão, mas quando se prepara para
rematar, Fábio Coentrão antecipa-se e quase marca autogolo.
63’ Exagera em fintas à entrada da área, perdendo a
oportunidade de rematar.
64’ Não consegue chegar a
um cruzamento perigoso de Fucile, no lado direito.
86’ Foge à marcação, junto à linha final, mas escorrega e
o lance acabar por se perder.
Passes certos: 10
Passes errados: 2
Recuperações: 1
Faltas sofridas: 2
Faltas
cometidas: 2
Remates: 0
Assistências:
0
Golos: 0
Cruzamentos: 0
'QUERO DEDICAR ESTA VITÓRIA AO MEU PAI'
'Os adeptos do Benfica que me perdoem, mas quero
dedicar esta vitória, este troféu, ao meu pai', disse Jorge Jesus, de
lágrimas nos olhos, quando falou do pai, Virgolino, de 87 anos, que nos
últimos meses tem atravessado graves problemas de saúde.
Sobre o jogo, o técnico encarnado destacou a vitória da
'equipa mais inteligente e que apresentou mais qualidade'. Depois de
ganhar o primeiro troféu como técnico do Benfica (Taça da Liga), Jesus
já pensa em novas conquistas, em especial o campeonato: 'Não confundo
este título com a vitória na Liga.'
Jesus
justificou ainda as ausências de Cardozo e Javi García da equipa titular
por ambos terem apresentado queixas musculares após o triunfo (2-1) em
Marselha. 'Temos outros jogadores que demonstraram que podemos contar
com eles', frisou.
'RESULTADO VOLUMOSO
PARA JOGO EQUILIBRADO'
Jesualdo Ferreira
não colocou em causa a justiça da vitória (3-0) do Benfica, mas frisou o
exagero nos números finais. 'Penso que é um resultado volumoso para
aquilo que foi o jogo. Foi uma partida equilibrada, agressiva, na qual a
minha equipa mostrou grande atitude, e conseguiu passar por cima das
dificuldades que tem atravessado e que se prolongaram no jogo', disse o
professor.
O treinador do FC Porto lembrou os
impedimentos que teve para a construção da convocatória, casos de Hulk
(castigado) e Varela (fracturou o perónio no sábado): 'As ausências
tiveram clara influência no jogo, mas saliento a forma como nos batemos
perante uma equipa que está serena.'
'Nada
justificava os golos que apareceram. Nenhuma equipa foi superior à
outra', acrescentou, recusando abordar a sua possível saída dos
azuis-e-brancos.
APONTAMENTOS
R. AMORIM
'Foi um jogo
complicado. Mostrámos que temos um grande banco e que estamos muito
unidos'.
C. MARTINS
'Este
foi um jogo contra uma equipa forte, mas fomos muito coesos e estivemos
ao mais alto nível'.
BRUNO ALVES
Ao intervalo, o central protagonizou uma acesa discussão
com Aimar e com adeptos do Benfica.
LUÍS F.
VIEIRA
'Alegria muito grande para os benfiquistas.
É o principio de que algo vai mudar. A estrada está perto do fim'.
CADEIRAS
O início da segunda
parte foi retardado devido ao arremesso de cadeiras por parte da claque
portista.
NOTAS
PRESIDENTE VOLUNTÁRIO: VIEIRA
Luís
Filipe Vieira, presidente do Benfica, disse ontem em Faro que o cargo
de presidente do clube 'deve ser desempenhado em regime de voluntariado,
sem qualquer outra compensação'
JORGE JESUS:
QUEDA APARATOSA
A caminho do autocarro, Jorge
Jesus deu uma queda aparatosa. O técnico foi assistido de imediato e as
atenções recaíram no menisco do joelho direito, ao qual será brevemente
operado
1997/1998: ÚLTIMA VITÓRIA POR 3-0
A última vitória do Benfica diante do FC Porto por 3-0
foi alcançada a 2 de Maio de 1998, na Luz, com golos de Brian Deane,
Karel Poborsky e Tahar El Khalej. O FC Porto foi campeão
RUI COSTA: 'PARABÉNS'
'Estão todos
de parabéns por aquilo que têm feito até aqui. É uma alegria vê-los
festejar. A equipa está a trabalhar muito bem e tem correspondido',
disse Rui Costa
MEIRELES: 'ATITUDE FOI BOA'
'O Benfica fez dois remates, marcou dois golos, em
lances em que fomos infelizes. A atitude e a entrega da equipa foram
muito boas', disse Raul Meireles, do FC Porto
FICHA DE
JOGO
Taça da LIGA - Final
Estádio do Algarve - Assistência: 23 430
BENFICA: Quim, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, Fábio
Coentrão, Airton, Ruben Amorim, Carlos Martins (Ramires (67’), Di María,
Pablo Aimar (Saviola 62’), Kardec (Cardozo 76’).
Treinador:
Jorge Jesus
FC PORTO: Nuno, Miguel Lopes (Fucile
46’), Rolando, Bruno Alves, Álvaro Pereira, Fernando, Raul Meireles,
Ruben Micael (Valeri 46’), Belluschi (Orlando Sá 70’), Rodriguez,
Falcão.
Treinador: Jesualdo Ferreira
Golos: 1-0 Ruben Amorim (10’), 2-0 Carlos Martins (45’),
3-0 Cardozo (90+2’)
Árbitro: Jorge Sousa (Porto) 3
Disciplina: amarelos: Miguel Lopes (11’),
Belluschi (37’), Maxi Pereira (39’), Pablo Aimar (45+1’), Bruno Alves
(45+1’), Raul Meireles (51’), Fucile (52’), Fábio Coentrão (85’),
Ramires (89’)
Classificação do jogo 6