O Benfica goleou o F. C. Porto, por
3-0, e venceu a Taça da Liga pelo segundo ano seguido. Um frango de Nuno
tornou tudo mais fácil para as águias, que somam e seguem, para delírio
dos seus adeptos. Os dragões falharam mais um objectivo da temporada.
A final correu de feição ao
Benfica. Marcou em momentos cruciais e bastou-lhe ir gerindo o
encontro, dada a gritante falta de soluções do F. C. Porto para levar o
perigo até à baliza benfiquista. A abertura do marcador, pelo
caricato do lance e pelo frango de Nuno, foi um rude golpe para a equipa
portista, que já entrou mais pressionada do que o rival da Luz. O
pontapé de Ruben Amorim saiu frouxo, mas Nuno, que, por uma questão de
rotatividade substituiu o titular Helton, deixou a bola fugir, a ponto
de já não poder remediar o tremendo erro. Isto, depois de o F. C. Porto,
com o pilar Fernando de regresso a titular, ter iniciado bem o desafio e
ter posto Quim à prova, num bom remate desferido por Rodríguez. O
1-0, conseguido bem cedo, tranquilizou ainda mais o Benfica, já de si
moralizado pelo brilharete na Liga Europa. A gestão e a circulação de
bola foram argumentos mais do que suficientes para travar o incipiente
tetracampeão. É certo que houve um lance de apuro, originado por um
corte de Fábio Coentrão, mas Quim mostrou o porquê da titularidade, e
mostrou reflexos apurados. Se aos dragões era complicado anular
um golo de diferença, o outro tento sofrido, em cima do intervalo,
ampliou as dificuldades. O 2-0 foi um bom golo de Carlos Martins, num
livre directo batido com muita força e colocação. Onda
encarnadaCorrer atrás do prejuízo, perante
contrariedades de vária ordem, tornou-se uma missão impossível para o F.
C. Porto, a partir da sorte grande obtida por Ruben Amorim na bola que
Nuno deixou entrar. Falcao esteve sempre desapoiado. Sem Mariano e
Varela, por lesão, mais Hulk, por castigo, Jesualdo Ferreira teve que
improvisar no ataque, mediante a subida de Belluschi, que não é um ala e
prepara-se para terminar a época sem justificar a contratação. Ao
treinador portista faltaram recursos e de qualidade, problema agravado
pela queda, a pique, dos níveis de confiança da equipa azul e branca. O
desnorte de Bruno Alves na primeira parte foi disso um bom exemplo. As
entradas de Fucile e de Valeri, ao intervalo, nada resolveram. No
Benfica, Jorge Jesus vive um momento completamente diferente. Tem melhor
plantel e sem baixas a lamentar. O técnico deu-se ao luxo de rodar a
equipa, devido ao desgaste inerente à participação na prova europeia, e
foi bem sucedido no risco. Deixou Saviola e Cardozo no banco, mas teve
em Carlos Martins e Rúben Amorim, que esteve em dois golos, dois bons
finalizadores. Airton, o substituto de Javi Garcia, deu conta do recado e
foi determinante para a superioridade ganha a meio-campo. A
actual diferença entre as duas equipas ficou selada com o terceiro e
último tento, numa noite que acabou em goleada, num estádio pintado a
vermelho. Pela segunda vez na presente temporada, a onda encarnada
voltou a atropelar o tetracampeão.
3-0, e venceu a Taça da Liga pelo segundo ano seguido. Um frango de Nuno
tornou tudo mais fácil para as águias, que somam e seguem, para delírio
dos seus adeptos. Os dragões falharam mais um objectivo da temporada.
Carlos Martins festeja segundo golo "encarnado" no Estádio do Algarve |
A final correu de feição ao
Benfica. Marcou em momentos cruciais e bastou-lhe ir gerindo o
encontro, dada a gritante falta de soluções do F. C. Porto para levar o
perigo até à baliza benfiquista. A abertura do marcador, pelo
caricato do lance e pelo frango de Nuno, foi um rude golpe para a equipa
portista, que já entrou mais pressionada do que o rival da Luz. O
pontapé de Ruben Amorim saiu frouxo, mas Nuno, que, por uma questão de
rotatividade substituiu o titular Helton, deixou a bola fugir, a ponto
de já não poder remediar o tremendo erro. Isto, depois de o F. C. Porto,
com o pilar Fernando de regresso a titular, ter iniciado bem o desafio e
ter posto Quim à prova, num bom remate desferido por Rodríguez. O
1-0, conseguido bem cedo, tranquilizou ainda mais o Benfica, já de si
moralizado pelo brilharete na Liga Europa. A gestão e a circulação de
bola foram argumentos mais do que suficientes para travar o incipiente
tetracampeão. É certo que houve um lance de apuro, originado por um
corte de Fábio Coentrão, mas Quim mostrou o porquê da titularidade, e
mostrou reflexos apurados. Se aos dragões era complicado anular
um golo de diferença, o outro tento sofrido, em cima do intervalo,
ampliou as dificuldades. O 2-0 foi um bom golo de Carlos Martins, num
livre directo batido com muita força e colocação. Onda
encarnadaCorrer atrás do prejuízo, perante
contrariedades de vária ordem, tornou-se uma missão impossível para o F.
C. Porto, a partir da sorte grande obtida por Ruben Amorim na bola que
Nuno deixou entrar. Falcao esteve sempre desapoiado. Sem Mariano e
Varela, por lesão, mais Hulk, por castigo, Jesualdo Ferreira teve que
improvisar no ataque, mediante a subida de Belluschi, que não é um ala e
prepara-se para terminar a época sem justificar a contratação. Ao
treinador portista faltaram recursos e de qualidade, problema agravado
pela queda, a pique, dos níveis de confiança da equipa azul e branca. O
desnorte de Bruno Alves na primeira parte foi disso um bom exemplo. As
entradas de Fucile e de Valeri, ao intervalo, nada resolveram. No
Benfica, Jorge Jesus vive um momento completamente diferente. Tem melhor
plantel e sem baixas a lamentar. O técnico deu-se ao luxo de rodar a
equipa, devido ao desgaste inerente à participação na prova europeia, e
foi bem sucedido no risco. Deixou Saviola e Cardozo no banco, mas teve
em Carlos Martins e Rúben Amorim, que esteve em dois golos, dois bons
finalizadores. Airton, o substituto de Javi Garcia, deu conta do recado e
foi determinante para a superioridade ganha a meio-campo. A
actual diferença entre as duas equipas ficou selada com o terceiro e
último tento, numa noite que acabou em goleada, num estádio pintado a
vermelho. Pela segunda vez na presente temporada, a onda encarnada
voltou a atropelar o tetracampeão.