Pelos
vistos, no país futebolístico, tem havido duas ondas vermelhas. Uma, na
Luz, e, outra, em Braga. Ontem, houve muita festa nas bancadas, mas não
no relvado, pois os minhotos não foram brilhantes e até venceram o
Paços de Ferreira com um frango de Coelho.Para já, alcançou o
histórico segundo lugar com direito a acesso à Liga dos Campeões. O
Braga fez um jogo muito nervoso, com os jogadores como que tolhidos pela
responsabilidade do encontro, particularmente a partir dos golos... dos
dragões.A máquina desta feita não esteve oleada, contando-se
pelos dedos de meia mão as oportunidades construídas.O Paços
começou muito bem o jogo e tapou, praticamente, todos os corredores de
acesso à sua baliza e logrou construir algumas jogadas ofensivas
equilibrando a partida, Luís Aguiar e Madrid não estavam ao seu nível,
não conseguindo organizar as transposições. Por isso, em 20 minutos só
por uma vez o Braga criou perigo e depois de uma fífia defensiva pacense
que deixaram isolar Matheus que se atrapalhou e permitiu o desarme, já
na área, por parte de Danielson que até nem é muito rápido. Viu-se isto e
pouco mais.Ou melhor: o estádio foi abaixo por que se gritou
golo no... Dragão. Ninguém ficou em silêncio. Julgo que se fosse do
Braga a reacção até nem seria tão ruidosa... banco incluído.Como
que estimulado por esse golo, Matheus foi derrubado, mas João Ferreira
ficou impávido e sereno. Penálti por marcar. Portanto, o árbitro
setubalense no seu melhor...Com o intervalo, o fantasma da Naval
(a única equipa que pontuou no Axa) começou a aparecer... O Braga não
estava nas suas noites, e, no ataque, Alan e Paulo César mantinham-se
escondidos. E como os laterais Evaldo e Miguel Garcia actuavam algo
encolhidos o futebol dos bracarenses perdia agressividade. Mas também
tem de se enaltecer a estrutura montada por Ulisses Morais, hábil no
sistema de contenção (4-2-2-2).Festa em mais golos no
DragãoNo segundo tempo, não houve mudanças. Gritou-se
golo, mas foi alarme falso pois Rodriguez cabeceou em fora-de-jogo (ele e
mais três). Bem invalidado, portanto.O público bem puxava pela
equipa, mas o jogo em profundidade não surtia. E quando se pensava que o
golo dos dragões ia mudar tudo, era o Paços que assustava e Candeias
falhou o impossível. Quase de seguida, Meyong marca (parecia estar
deslocado) aproveitando um falhanço escandaloso de Coelho. Foi um golo
galinácio...Depois outro golo, mas, de novo, do... F. C.Porto!!!
Mais aplausos, até porque os portistas jogavam com dez.O
equilíbrio persistia e o resultado mantinha-se, mas só não seria
alterado porque Coelho reabilitou-se e fez um enorme defesa a
cabeceamento de Luís Aguiar. E nova ovação com o golo de Belushi. No
final foi o delírio.
vistos, no país futebolístico, tem havido duas ondas vermelhas. Uma, na
Luz, e, outra, em Braga. Ontem, houve muita festa nas bancadas, mas não
no relvado, pois os minhotos não foram brilhantes e até venceram o
Paços de Ferreira com um frango de Coelho.Para já, alcançou o
histórico segundo lugar com direito a acesso à Liga dos Campeões. O
Braga fez um jogo muito nervoso, com os jogadores como que tolhidos pela
responsabilidade do encontro, particularmente a partir dos golos... dos
dragões.A máquina desta feita não esteve oleada, contando-se
pelos dedos de meia mão as oportunidades construídas.O Paços
começou muito bem o jogo e tapou, praticamente, todos os corredores de
acesso à sua baliza e logrou construir algumas jogadas ofensivas
equilibrando a partida, Luís Aguiar e Madrid não estavam ao seu nível,
não conseguindo organizar as transposições. Por isso, em 20 minutos só
por uma vez o Braga criou perigo e depois de uma fífia defensiva pacense
que deixaram isolar Matheus que se atrapalhou e permitiu o desarme, já
na área, por parte de Danielson que até nem é muito rápido. Viu-se isto e
pouco mais.Ou melhor: o estádio foi abaixo por que se gritou
golo no... Dragão. Ninguém ficou em silêncio. Julgo que se fosse do
Braga a reacção até nem seria tão ruidosa... banco incluído.Como
que estimulado por esse golo, Matheus foi derrubado, mas João Ferreira
ficou impávido e sereno. Penálti por marcar. Portanto, o árbitro
setubalense no seu melhor...Com o intervalo, o fantasma da Naval
(a única equipa que pontuou no Axa) começou a aparecer... O Braga não
estava nas suas noites, e, no ataque, Alan e Paulo César mantinham-se
escondidos. E como os laterais Evaldo e Miguel Garcia actuavam algo
encolhidos o futebol dos bracarenses perdia agressividade. Mas também
tem de se enaltecer a estrutura montada por Ulisses Morais, hábil no
sistema de contenção (4-2-2-2).Festa em mais golos no
DragãoNo segundo tempo, não houve mudanças. Gritou-se
golo, mas foi alarme falso pois Rodriguez cabeceou em fora-de-jogo (ele e
mais três). Bem invalidado, portanto.O público bem puxava pela
equipa, mas o jogo em profundidade não surtia. E quando se pensava que o
golo dos dragões ia mudar tudo, era o Paços que assustava e Candeias
falhou o impossível. Quase de seguida, Meyong marca (parecia estar
deslocado) aproveitando um falhanço escandaloso de Coelho. Foi um golo
galinácio...Depois outro golo, mas, de novo, do... F. C.Porto!!!
Mais aplausos, até porque os portistas jogavam com dez.O
equilíbrio persistia e o resultado mantinha-se, mas só não seria
alterado porque Coelho reabilitou-se e fez um enorme defesa a
cabeceamento de Luís Aguiar. E nova ovação com o golo de Belushi. No
final foi o delírio.