Sporting perde com a Naval na
despedida de Carvalhal
O Sporting despediu-se de Alvalade com uma derrota,
ontem, ante a Naval. No último jogo em casa de Carlos Carvalhal, um golo
de Fábio Junior provocou o oitavo desaire dos leões esta época. E o
adeus aconteceu com uma assobiadela.O minuto 63 do
Sporting-Naval foi o espelho do jogo. Enquanto Alvalade festejava o golo
de Farias, no F. C. Porto-Benfica, Fábio Junior encarava Rui Patrício e
marcava o golo da Naval. Depressa os festejos pararam e os adeptos
leoninos perceberam o que se estava a passar: o Sporting estava a
perder. A partida de ontem foi assim, uma espécie de jogo clandestino,
com as bancadas a fervilharem com os golos portistas e com o tento do
Braga. Pelo meio olhavam para o relvado e viam mais uma exibição pálida.No
último jogo em casa como treinador do Sporting, Carlos Carvalhal saiu
por uma porta pequena, ao contrário do que o próprio pensava. A equipa
foi brindada com uma valente assobiadela, como que a imagem de uma época
frustrante. Foi a oitava derrota dos lisboetas no campeonato, a quarta
em casa. Das oito, seis foram com Carvalhal. Ainda assim, o empate do
Guimarães assegurou o quarto lugar para os leões.Por seu lado, a
Naval está à beira de atingir a melhor classificação de sempre na Liga. E
não se pense que os figueirenses arrancaram os três pontos graças a um
autocarro em frente da baliza. Nada disso. Houve precauções defensivas, é
certo, mas os forasteiros fizeram por ganhar. E mereceram.Sem
Pedro Mendes, Carvalhal apostou em Matias Fernandez, com João Moutinho a
alinhar mais recuado. Yannick voltou a acompanhar Liedson no ataque. E
por aqui se explicou a má exibição do Sporting. A equipa sentiu
dificuldades a meio-campo. O jogo leonino tanto conseguia circular bem a
bola, como falhava o primeiro passe. No último terço, os verde e
brancos sentiram várias complicações, perante uma Naval em 3x5x2, com o
campo bem preenchido e as linhas bem avançadas. Contudo, os leões até
construíram ocasiões flagrantes, duas por Miguel Veloso (40 e 53
minutos). Em ambas, o médio falhou de cabeça.A Naval nunca se
acanhou perante o Sporting. Nem podia contra tanta facilidade. A
primeira oportunidade foi dos figueirenses, com Fábio Junior. Falhava a
finalização. O brasileiro até se isolou perante Rui Patrício (56m), mas
permitiu a defesa ao guarda-redes leonino. Sete minutos depois não
perdoou.O Sporting terminou com três avançados, já com Postiga em
campo. Nada feito. A incapacidade para criar perigo foi uma constante. A
última oportunidade até foi da Naval, com Godeméche a atirar o 0-2 para
a bancada, quando Alvalade já insistia no assobio. O apito final de
André Gralha confirmou o que se previa. Mais uma monumental vaia dos
adeptos aos jogadores que, cabisbaixos, deixaram o relvado
despedida de Carvalhal
O Sporting despediu-se de Alvalade com uma derrota,
ontem, ante a Naval. No último jogo em casa de Carlos Carvalhal, um golo
de Fábio Junior provocou o oitavo desaire dos leões esta época. E o
adeus aconteceu com uma assobiadela.O minuto 63 do
Sporting-Naval foi o espelho do jogo. Enquanto Alvalade festejava o golo
de Farias, no F. C. Porto-Benfica, Fábio Junior encarava Rui Patrício e
marcava o golo da Naval. Depressa os festejos pararam e os adeptos
leoninos perceberam o que se estava a passar: o Sporting estava a
perder. A partida de ontem foi assim, uma espécie de jogo clandestino,
com as bancadas a fervilharem com os golos portistas e com o tento do
Braga. Pelo meio olhavam para o relvado e viam mais uma exibição pálida.No
último jogo em casa como treinador do Sporting, Carlos Carvalhal saiu
por uma porta pequena, ao contrário do que o próprio pensava. A equipa
foi brindada com uma valente assobiadela, como que a imagem de uma época
frustrante. Foi a oitava derrota dos lisboetas no campeonato, a quarta
em casa. Das oito, seis foram com Carvalhal. Ainda assim, o empate do
Guimarães assegurou o quarto lugar para os leões.Por seu lado, a
Naval está à beira de atingir a melhor classificação de sempre na Liga. E
não se pense que os figueirenses arrancaram os três pontos graças a um
autocarro em frente da baliza. Nada disso. Houve precauções defensivas, é
certo, mas os forasteiros fizeram por ganhar. E mereceram.Sem
Pedro Mendes, Carvalhal apostou em Matias Fernandez, com João Moutinho a
alinhar mais recuado. Yannick voltou a acompanhar Liedson no ataque. E
por aqui se explicou a má exibição do Sporting. A equipa sentiu
dificuldades a meio-campo. O jogo leonino tanto conseguia circular bem a
bola, como falhava o primeiro passe. No último terço, os verde e
brancos sentiram várias complicações, perante uma Naval em 3x5x2, com o
campo bem preenchido e as linhas bem avançadas. Contudo, os leões até
construíram ocasiões flagrantes, duas por Miguel Veloso (40 e 53
minutos). Em ambas, o médio falhou de cabeça.A Naval nunca se
acanhou perante o Sporting. Nem podia contra tanta facilidade. A
primeira oportunidade foi dos figueirenses, com Fábio Junior. Falhava a
finalização. O brasileiro até se isolou perante Rui Patrício (56m), mas
permitiu a defesa ao guarda-redes leonino. Sete minutos depois não
perdoou.O Sporting terminou com três avançados, já com Postiga em
campo. Nada feito. A incapacidade para criar perigo foi uma constante. A
última oportunidade até foi da Naval, com Godeméche a atirar o 0-2 para
a bancada, quando Alvalade já insistia no assobio. O apito final de
André Gralha confirmou o que se previa. Mais uma monumental vaia dos
adeptos aos jogadores que, cabisbaixos, deixaram o relvado